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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Leituras muitas. Tempo para escrever pouco.

Enfim, desde o meu último post já li (e não, não me estou a armar):

- Encontro com a Morte
- Perigo na Casa do Fundo
- O Segredo de Chimneys
- O Mistério do Comboio Azul
- O Homem do Fato Castanho
- As Investigações de Poirot
- Um Brinde à Morte

Todos estes títulos pertencem a Agatha Christie. Actualmente, encontro-me a ler mais uma obra desta fantástica escritora. Para quem apanhou a meio, ando a coleccionar as obras de Agatha. Um conjunto que tem vindo a ser vendido, aos sábados, com o Correio da Manhã. Já perdi conta às semanas.

Como prenda de Natal, a minha prima-afilhada ofereceu-me o livro 'Visto do Céu' de Alice Sebold. Já o li há muitos anos. Alguém mo emprestou e lembro-me que, na altura, fiquei bastante impressionada com aquela escrita e foi um daqueles que prometi a mim mesma comprar para a minha colecção pessoal. O tempo foi passando e não comprei. Deram-mo agora. Excelente!

Às páginas tantas, a minha mãe é sócia do 'Círculo de Leitores' e, na encomendazinha sagrada, veio Julie Garwood e 'Fogo Lento'. Tenho, portanto, três livros a prepararem-se para serem devorados. Mas... tudo a seu tempo.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Livros em cima da mesa

Além do meu fiel Poirot, comecei a ler a obra 'Terra de Neve', da autoria de Yasunari Kawabata, um romancista japonês, nascido a 11 de Junho de 1899. Kawabata publicou o seu primeiro livro em 1925, tendo recebido o Prémio Nobel da Literatura em 1968. Yasunari Kawabata suicidou-se pela inalação de gás a 16 de Abril de 1972.

De acordo com o site da livraria Wook, o livro é descrito como "a história de um amor de perdição passado no meio da edsolada beleza da costa oeste do Japão, uma das regiões mais nevosas do mundo. É aí, numas termas isoladas de montanha, que o sofisticado Shimamura conhece a geisha Komako, que se entrega a ele sem remorsos, sabendo de antemão que a sua paixão não pode perdurar".

sábado, 14 de novembro de 2009

Lady Agatha Christie VIII e IX

Mais duas mortes em 'O Crime na Mesopotâmia'. E mais duas fantásticas soluções de Hercule Poirot. E é isso que me atrai: o assassino é sempre a última pessoa que imaginamos ser tão magnificamente atroz para cometer o crime.

Resumo retirado do site Wook:
Amy Leatheran é uma jovem enfermeira encarregada de acompanhar o casal Kelsey na sua viagem para Bagdade. Finda a tarefa para a qual fora contratada, Amy prepara o seu regresso a Londres quando é inesperadamente contactada pelo Dr. Leidner, um arqueólogo de renome, para dar assistência à sua mulher, Louise. De facto, Louise é uma pessoa extremamente nervosa e sofre de súbitos e incontroláveis ataques de pânico. No cenário longínquo de uma escavação arqueológica nas margens do rio Tigre, Amy conquista o afecto e a confiança de Louise, que lhe faz confidências sobre o seu passado e chama a atenção para os estranhos acontecimentos que ocorrem no acampamento e cuja origem é unanimemente atribuída aos seus próprios problemas nervosos. Mas depressa se torna óbvio que as suas suspeitas estavam correctas. E quando a tensão tinge o seu auge eis que surge o inigualável Hercule Poirot, numa oportuna viagem pela Mesopotâmia. Por entre um labirinto de segredos e mentiras, Poirot parece, desta vez, ter chegado tarde de mais…

O senhor que se segue é 'A Morte de Lorde Edgware'. Segundo o mesmo site, a história é esta: Poirot estava presente quando Jane Wilkinson manifestou o desejo de se livrar do marido, o aristocrata Lorde Edgware, e terminar um casamento há muito fracassado. Foi também na presença de Poirot, que o próprio confirmou o desejo de conceder o divórcio a Jane. Tudo isto não passaria de um episódio meramente passional se não envolvesse um homicídio. Agora que o corpo de Edgware é encontrado sem vida na sua própria biblioteca, todos os olhares recaem sobre a viúva e a Scotland Yard não vai descansar enquanto não resolver a questão.
Mas, para Poirot, os factos não são assim tão fáceis de explicar e, por uma só vez, o detective belga sente-se ludibriado. Afinal, como poderia Jane ter assassinado Lorde Edgware e, ao mesmo tempo, jantar com amigos? E qual poderia ser o seu motivo, já que o aristocrata concordara finalmente com o divórcio?

domingo, 8 de novembro de 2009

Lady Agatha Christie V, VI e VII

'Os Cinco Suspeitos', 'O Misterioso Caso dos Styles' e 'Morte No Nilo' são os últimos três títulos de Agatha Christie que passaram pelas minhas mãos. Definitivamente, nada mais me agrada como os policiais.

As sinopses de 'Os Cinco Suspeitos' e 'Morte no Nilo' foram retiradas do site Bookworms.

Os Cinco Suspeitos
Hercule Poirot recebe a visita da jovem Carla Lemarchant. Carla tem uma proposta singular a fazer-lhe: quer que o detective investigue um assassínio. Nada seria mais natural para Poirot, não fosse o facto de o crime ter ocorrido há dezasseis anos e de aparentemente ter sido feita justiça. Caroline, a mãe de Carla, acusada da morte do marido, o artista Amyas Crale, foi condenada e sentenciada a uma pena de prisão perpétua: mas acabaria por morrer um ano depois. Entusiasmado com o desafio de resolver um caso aparentemente óbvio e tão carecido de provas, Poirot inicia a investigação. A tarefa revela-se, no entanto, difícil: encobertos por entre os fantasmas do passado estão segredos, mentiras e... cinco suspeitos.

Morte no Nilo
A tranquilidade de um cruzeiro ao longo do Nilo é ensombrada pela descoberta do cadáver de Linnet Ridgeway. Ela era jovem e bela; e tinha tudo… até perder a vida! Hercule Poirot apercebe-se de que, a bordo do navio, todos os passageiros são possíveis assassinos: pelas mais diversas razões, todos tinham algo a apontar a Linnet. Mas quem terá sido levado ao acto extremo de a alvejar? Ainda que tudo aponte para a mesma pessoa, o detective cedo descobre que naquele cenário exótico nada é exactamente o que parece.

Sinopse de 'O Misterioso Caso dos Styles' foi retirado do site Wook.
Acontecem coisas estranhas em Styles St. Mary. A anfitriã, Emily, madrasta de John e de Lawrence Cavendish, tem o controlo absoluto da fortuna familiar desde que o marido morreu. É pois natural que aqueles fiquem bastante preocupados quando Emily decide casar com um homem vinte anos mais novo e ainda por cima com um passado suspeito.
O clima de tensão que se sente entre os membros da família Cavendish deixa o capitão Hastings, de visita à mansão, alarmado e convencido de que algo de terrível está para acontecer. E quando os seus piores receios se concretizam e Emily aparece morta no seu quarto, vale-lhe a ajuda do seu velho amigo Hercule Poirot. O reencontro entre ambos é caloroso mas não dissipa a indefinível e ameaçadora presença do mal...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Livros - 1 vs Cristina - 2

Entre ontem e hoje, terminei de ler dois livros. Depois de ter 'encostado' o Herzog, 'caiu-me' nas mãos, mais um livro de Karen Rose (aqui, aqui e aqui). Desta vez trata-se de 'Sei Onde Estás'. Uma curiosidade nos livros desta autora é que ela cruza personagens e histórias. O herói desta história é parceiro da heroína de um dos outros livros, que por sua vez é a melhor amiga da personagem principal de um terceiro. Enfim... não se tratam de livros isolados, mas sequenciais, apesar de não haver uma história condutora que os ligue, apenas a existência dos personagens.

Sinopse do livro (adaptado do resumo no site do Círculo de Leitores, que não estava totalmente correcto):
Perigosa justiça. Kristen Mayhew é uma prestigiada advogada de acusação. Vive com paixão cada um dos seus casos, mas guarda, há muito, um segredo que a mantém solitária. Kristen tem, sem o saber, um admirador silencioso. Observa-a, sabe de todos os seus passos, das suas rotinas e decide assassinar os criminosos que ela leva a tribunal mas que conseguem escapar. Deixa os corpos na bagageira do seu carro e um pequeno bilhete... Protegida por Abe Reagen, o detective que tenta descobrir este bizarro assassino, Kristen redescobre o amor.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Livro - 1 x Cristina - 0

Nova desistência. Não sei se será pelo facto de andar extremamente cansada, mas vi-me obrigada a voltar a colocar na prateleira mais um livro. 'Herzog' estava a parecer-me interessante, mas todas as noites tinha de voltar duas páginas atrás para me lembrar do que havia sido lido.

Não me costuma acontecer isto. Só pode ser do cansaço. Acho que enquanto este período durar, a minha escolha vai recair em livros que não me obriguem a pensar. Vá, fica para a próxima oportunidade.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Herzog

Depois de ter 'devorado' (não literalmente) quatro livros de Agatha Christie, tive de me voltar de novo para a minha estante de livros ainda por ler. Ainda tenho alguns (muitos!) em lista de espera, mas o crime, o mistério e o suspense levaram-me a interromper a leitura do que já havia em casa.

Terminado o livro 'As Dez Figuras Negras' onde o assassino é... (bem... leiam), segue-se o livro do galardoado Saul Bellow, 'Herzog'.

Sinopse do livro (retirado do site Bookcrossing):
Moisés Herzog, um professor de Filosofia cuja carreira começou brilhantemente mas que se estancou nos últimos tempos, é abandonado pela sua segunda mulher, Madalena, que encetou uma relação com o melhor amigo dele, Velantim. Herzog revê então o seu passado - os seus dois casamentos, os filhos, a sua carreira académica, as suas infidelidades - e escreve obsessivamente cartas - a maior parte jamais enviada - às pessoas da sua vida, bem como a diversas personagens públicas. Assim se apresenta a crise de Herzog e o modo como tenta recompor a sua vida e identificar o caminho a seguir a partir desse ponto.

Sobre o autor, retirado da Wikipédia e adaptado:
Saul Bellow (1915 - 2005) foi um escritor judeu nascido no Canadá e naturalizado cidadão norte-americano. Recebeu o Nobel de Literatura de 1976. Premiado com o Guggenheim Fellowship, viveu em Paris, onde escreveu 'The Adventures of Augie March'.
Bellow dominou o cenário da ficção americana, em especial o do romance judeu-americano no pós-guerra. O seu trabalho expressa a ascensão da sensibilidade dos imigrantes judeus a um lugar de poder e visão na América urbana contemporânea, bem como a angústia moral daqueles quer se viram como sobreviventes do Holocausto - como Sammler, herói de seu livro 'Mr. Sammler's Planet'.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Lady Agatha Christie IV

Como não há duas sem três, também não há três sem quatro. Continuo de volta dos livros da colecção de Agatha Christie que o Correio da Manhã distribui aos sábados. Não resisto a um bom livro com crime e muito suspense e esta senhora sabia escrevê-los exemplarmente: prende-me da primeira à última página e não são livros maçadores em que o final é previsível ainda a história vai a meio.

Sinopse do livro 'As Dez Figuras Negras' (retirada do site Bookworms):
Dez desconhecidos, que aparentemente nada têm em comum, são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo terrível, e nessa mesma noite um deles é assassinado.
A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino está entre eles como se prepara para ir atacando uma e outra vez…
O que se segue é uma obra-prima de terror. À medida que cada um dos hóspedes é brutalmente assassinado, as suas mortes vão sendo "celebradas" através do desaparecimento de uma de dez estátuas, as "dez figuras negras".
Restará alguém para um dia contar o que de facto se passou naquela ilha?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Lady Agatha Christie III

Uma das coisas que um leitor mais gosta é de ter tempo livre para se dedicar à nobre arte de... ler. Não é de estranhar, portanto, que entre sexta-feira e hoje - segunda-feira - eu tivesse terminado um livro e lido dois completos. Isto de uma pessoa se entusiasmar, tem muito que se lhe diga.

Acabo de largar 'Um Crime no Expresso do Oriente'. E preparo-me para começar mais um belíssima obra de Agatha Christie, 'Morte nas Nuvens'. Se no anterior, a acção se passava num comboio de longa-distância, desta vez, passa-se num avião. O mistério não pára.

Sinopse do livro (retirada do site Bookworms):
O seu lugar no avião era perfeito para observar os companheiros de voo. À direita de Hercule Poirot estava uma bonita jovem, visivelmente atraída por outro passageiro; mais à frente, no número 13, sentava-se uma condessa com um vício que tinha dificuldade em dissimular; no número 8, alguém estava a ser incomodado por uma agressiva vespa. Do que Poirot não se apercebeu foi do cadáver que estava sentado atrás dele…
Morte nas Nuvens (Death in the Clouds) foi originalmente publicado na Grã-Bretanha em 1935, ano em que seria igualmente publicado nos Estados Unidos com o título Death in the Air. Foi adaptado para televisão em 1992, contando com David Suchet no papel de Hercule Poirot.

domingo, 4 de outubro de 2009

Lady Agatha Christie II

Li 'O Assassinato de Roger Ackroyd' em 24 horas. Muito bom. Como já havia referido, nunca tinha lido nada de Agatha Christie, apesar de acompanhar algumas aventuras de monsieur Hercule Poirot através da série televisiva.

Agora, segue-se o sobejamente conhecido 'Um Crime no Expresso do Oriente'.

Sinopse do livro (retirada do site Bookworms):
Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio estava surpreendentemente cheio de passageiros. Só que pela manhã havia, vivo, um passageiro a menos. Um homem de negócios americano jazia no seu compartimento, apunhalado até à morte.
Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais surpreendentes de toda a sua carreira. É que existem pistas (muitas!), existem suspeitos (muitos!), sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para ajudar às investigações, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso…de uma maneira a todos os títulos surpreendente!


Mais uma vez, um dos belgas mais conhecidos de sempre está em acção.

sábado, 3 de outubro de 2009

Lady Agatha Christie

Finalizado o livro "O Sabor da Vingança", dedico-me a partir de agora a uma colecção da sobejamente conhecida criadora de Hercule Poirot, Agatha Christie.

Trata-se da obra 'O Assassinato de Roger Ackroyd', que integra uma colecção de dez, "cedida" pelo diário Correio da Manhã, aos sábados (perdi um). Vou confessar que nunca li nada de Agatha Christie. Vai ser a minha estreia como leitora destes policiais.

Sinopse do livro (retirada do site Bookworms):
Roger Ackroyd sabia de mais. Sabia que a mulher que amava envenenara o primeiro marido, um homem extremamente violento, e suspeitava que ela era vítima de chantagem. Agora, que as trágicas notícias sobre a sua morte apontavam para um suícidio por overdose, eram muitas as perguntas que pareciam não ter resposta. Mas quando pensava estar perante as primeiras pistas sobre o caso, Ackroyd ver-se-ía envolvido num homicídio brutal: o seu! O Dr. Sheppard, médico da aldeia, fala então com o vizinho, um detective reformado que escolhera o campo para passar tranquilamente os seus últimos anos de vida. A escolha não podia ser mais acertada pois o pacato vizinho era nem mais nem menos que o belga Hercule Poirot...

Porquê mais um policial? A resposta é simples: gosto.

sábado, 26 de setembro de 2009

O Sabor da Vingança

Terminado o livro 'Os Filhos da Meia-Noite' que já me acompanhava há muito tempo e colocado na prateleira, é hora de voltar aos livros de suspense.

Karen Rose, e o seu 'O Sabor da Vingança', é a senhora que se segue. Já li dois livros dela (aqui e aqui), por isso, posso dizer que sei o que me espera. De qualquer maneira, os próximos tempos vão ser passados com livros policiais. Comecei a fazer uma colecção de livros de Agatha Christie que me vão ocupar bastante tempo.

Sinopse de O Sabor da Vingança, tirada do site do 'Círculo de Leitores':
Romântico, aterrador. Dana trabalho num centro de acolhimento. Abriga mulheres vítimas de violência. Lida há tanto tempo com a dor que esqueceu já o que é amar. Quando Ethan Buchanan, habituado a perseguir alguns dos mais perigosos homens do planeta, a conhece fica desarmado. Mas também ele fará o que for preciso para reencontrar o seu afilhado. Será que se escondem naquela casa? Que segredos guarda Dana? Será ela a próxima vítima? Um thriller romântico assinado por Karen Rose.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Vergonha vergonha

Ando desde o dia 9 de Agosto com o mesmo livro. Todos os dias leio 1/2 páginas, mas não sou capaz de ler mais.

Contudo, estou a ler, em simultâneo, o livro 'O fim da aventura' de Graham Green. Trata-se do meu "livro de esplanada". É aquele que agora me acompanha dentro da mala, para ler de manhã enquanto bebo o meu cafézinho matinal.

A sinopse:
A ligação amorosa do romancista Maurice Bendrix com Sarah começara em Londres, durante o Blitz. Um dia, inexplicavelmente e sem aviso, Sarah interrompeu a relação. Parecia impossível que houvesse um rival no coração de Sarah. Mesmo assim, dois anos depois, levado por um ciúme e uma dor obsessivos, Bendrix contrata Parkis, um detective privado, para seguir Sarah e descobrir a verdade.
Este misterioso relato de uma aventura de amor e do seu místico fim, narrado por Greene de forma magistral, foi levado ao cinema por Neil Jordan, com Ralph Fiennes, Julianne Moore e Stephen Rea nos principais papéis.

(sinopse tirada daqui)

O veredicto: estou a gostar muito! Bem, mas vou ali ler mais umas linhas de 'Os Filhos da Meia-Noite' e já volto.

domingo, 9 de agosto de 2009

Os filhos da meia-noite

Acabado um romance histórico, decidi virar-me para outro livro premiado internacionalmente. Falo de 'Os filhos da meia-noite" de Salman Rushdie. Mais um dos livros da colecção da revista Sábado.

Há algum tempo que está na minha lista de prioridades, até porque, apesar de nunca ter lido nada dele, as críticas são unânimes. Sei também que é o autor do famosíssimo 'Versículos Satânicos' que também estou curiosa para ler.

Sobre o autor, a Wikipédia diz-nos que Sir Ahmed Salman Rushdie KBE nasceu em Bombaim a 19 de Junho de 1947. É um ensaísta e autor de ficção britânico de origem indiana. Cresceu em Mumbai (antiga Bombaim) e estudou na Inglaterra, onde se formou - com distinção. Rushdie foi condecorado em 15 de Junho de 2007 como Cavaleiro Comandante do Império Britânico (Knight Commander of the British Empire), facto que provocou diversos protestos no mundo islâmico.

Com este livro que agora começo a ler, Rushdie ganhou, em 1981 (dois anos antes de eu ter nascido), o Prémio Booker, um dos mais importantes prémios literários.

Sobre o livro, descobri esta pequena sinopse:
O protagonista da trama é o indiano Salim, um dos bebés que nasce no dia 15 de Agosto de 1947, no exacto momento em que a Índia conquista sua independência da Grã-Bretanha. A partir da vida deste personagem, relatada em primeira pessoa, Salman Rushdie conta a envolvente e irresistível história da Índia como nação soberana.

Vasto Mar de Sargaços

Esta foi a minha última leitura que completei na noite passada. É fácil de ler e envolvemos-nos, efectivamente, na história de vida de Antoinette, dos seus ancestrais e da vida que todos levam na Jamaica, local onde se passa toda a acção.

Mais uma vez deixo aqui a sinopse da livraria Wook:

Antoinette Cosway é uma herdeira crioula nascida numa sociedade colonialista e opressiva. Conhece um jovem inglês que logo se deixa fascinar pela sua sensualidade e beleza, mas depois do casamento começam a circular estranhos rumores, que o envenenam contra ela. Apanhada entre as exigências dele e a sua própria sensação de precária pertença, Antoinette é levada à loucura.

Inspirado pelo livro 'Jane Eyre', de Charlotte Brontë, tem como cenário a paisagem exótica da Jamaica dos anos 30. Tornou-se um clássico da literatura do século XX e foi adaptado ao cinema.


A autora é Jean Rhys, pseudónimo literário de Ella Gwendolen Rees Williams (Dominica, 1890 - Exeter, 1979). Este romance ganhou, em 1967, o prémio literário outorgado por WH Smith, o WH Smith Literary Award.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A Morte Chama-te

É disto que gosto: livros que sejam entusiasmantes logo desde a capa. Sobre este livro que, mais uma vez, a minha mãe leu primeiro, ela só disse: "Neste só se descobre o assassino mesmo no fim"... e disse isto a 2 páginas e meia de terminar.

"A Morte Chama-te" é mais um livro de Karen Rose, que apresentei há cerca de um mês. Na altura li "Chegou a tua hora" e, segundo consta, já há um terceiro livro encomendado. São 'thrillers' policiais que nos deixam na boca um gostinho especial e arrepiados por não saber o que se segue.

A sinopse (disponível no site do Círculo de Leitores) diz o seguinte:
Tess é dedicada aos seus pacientes. Os anos de terapia ensinaram-na a ouvir, compreender e a guardar segredo. O que se partilha num consultório de psiquiatria é confidencial. Quando os seus pacientes se começam a suicidar a polícia logo estabelece um elo entre todas essas mortes: todos eram pacientes de Tess. Será ela a assassina? Ou a vítima? Quem quer destruir a sua carreira, a sua vida pessoal? Um intenso e apaixonante thriller romântico.

Sobre a autora:
Karen Rose é natural da Florida, EUA, onde vive actualmente com o marido e as duas filhas. Apaixonada pela leitura, seguiu pelos caminhos da ciência completando a sua formação em Engenharia Química na Universidade de Maryland. Trabalhou como engenheira e dei aulas de Química e Física até que redescobriu o prazer da leitura entre viagens de trabalho. Em 2003 editou o seu primeiro livro, "Não contes a ninguém", um sucesso editorial que a levariam a um outro rumo profissional - o da escrita. Hoje, com oito romances editados, traduzida em vários países e em cinco línguas, distinguida com o Rita Award, o Romantic Times Reviewer Choice Award e o Gayle Wilson Award, é uma das mais conhecidas autoras norte-americanas a recriar o thrilher romântico.

sábado, 25 de julho de 2009

Leitura de fim-de-semana

Já deixei a ideia que gosto de andar a ler dois livros ao mesmo tempo. Esquizofrenia, dizem uns, capacidade de retenção, dizem outros... ou então, ninguém diz nada e isto é parvoíce minha.

Hoje, sábado, calhou-me estar de serviço. Trabalho orientado, não há nada para escrever ou paginar e eis que saco do livro que escolhi para me fazer companhia: Adeus, minha concubina, de Lilian Lee.

Já tenho este livro há mais de dois anos lá por casa. Uma das desvantagens de ter muitos livros, é que se arranja sempre outro, e alguns acabam por se tornar "veteranos" na estante.

Na descrição da livraria WOOK, lê-se:
Na China dos anos 30 a Ópera de Pequim é um espectáculo luxuriante destinado às classes privilegiadas, embora os futuros actores que frequentam as suas escolas sejam oriundos das famílias mais pobres. É esse o caso de Xiao Douzi, abandonado pela mãe, uma prostituta que não tem meios para criá-lo. A amargura e a miséria da sua infância vão sendo substituídas pelo empenho com que se entrega à sua arte e pela relação que mantém com um colega mais velho, Xiao Shitou, por quem se apaixona e que se tornará o seu protector e melhor companheiro.
Escolhidos para desempenhar respectivamente os principais papeis feminino e masculino da ópera Adeus, Minha Concubina, a sua relação na vida real. Na voragem das grandes transformações que assolam o seu país, eles e a bela cortesã que entre os dois se interpõe viverão uma trágica história feita de amor, traição e morte.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

De novo Paixão

Peguei no segundo livro do Pedro Paixão - por coincidência (ou não) comprado ao mesmo tempo que o 'Amor Portátil'.

Desta vez, vou ler 'Saudades de Nova Iorque'. No que me toca, é impossível ter saudades de um local que nunca pisei, mas o título fez-me querer embarcar no próximo avião. Destino: Nova Iorque. Aquele cenário urbano que vemos na TV é simplesmente impressionante.

Mas, de volta ao livro. Procurei na internet o que se dizia. No site da livraria on-line Wook versava o seguinte:
'Saudades de Nova Iorque' está escrito como se de um diário se tratasse. Os textos começam sempre com a referência a uma data e a um lugar, na primeira parte, ainda em Portugal, e depois só com uma data, na segunda parte, já em Nova Iorque. Mas "não é um diário". São "estilhaços de um espelho que se quebrou sem querer", pequenas histórias, "teorias precárias", memórias (inventadas), avisa Pedro Paixão na p. 9, resultantes de uma viagem à "big apple" "com o fito de realizar um triplo trabalho: recolher material para um livro, fazer uma série de fotografias, gravar e filmar para a posterior edição de uma curta-metragem". Estas são as razões de superfície. Está aí o livro, para ir descobrindo as razões "mais profundas", e outras. As fotografias saem no álbum de imagens '47W17', acompanhadas de textos de Paixão, na mesma editora. Enquanto aguardamos pela curta-metragem, let's read the words and see the pictures.

A ver vamos.

domingo, 19 de julho de 2009

Amor Portátil

De Pedro Paixão.

Este foi mais um daqueles livros que comprei na última Feira do Livro de Leiria. Antes de o ler, passou pelas mãos da minha mãe, porque, infelizmente, tenho tido menos tempo livre para me dedicar. Ela disse "foi uma seca".

Quando o agarrei e comecei a ler, percebi a minha mãe. Pedro Paixão não é simples, não é convencional, não tem um começo... este autor, simplesmente, escreve. E lindamente!

"Amor Portátil" é um conjunto de histórias. 'Short stories' para ser mais exacta. Não consigo dizer qual gostei mais, mas sei dizer qual me impressionou mais.

Lódz

No ghetto de Lódz uma mulher de 42 anos aproximou-se do arame farpado pedindo à sentinela que a matasse. O soldado exigiu que primeiro dançasse e depois de a ver dançar atirou à queima-roupa. Foi no dia 11 de Novembro de 1941 em Lódz, na Polónia, como já disse, ou em qualquer outro lugar.


Simplesmente isto! Simplesmente Pedro Paixão!

domingo, 5 de julho de 2009

Plano B literário

Uma das vantagens de ter vários livros em lista de espera é puder agarrar num deles quando nos esquecemos no trabalho do livro que andamos a ler. Apercebi-me, na sexta-feira, ao início da noite, que tinha deixado o livro da Isabel Allende em cima da secretária da redacção.

Recorri ao plano B: pegar numa das bandas desenhadas que comprei em Maio, durante a Feira do Livro de Leiria.

Ultimamente, tenho lido alguma banda desenhada, essencialmente cómica, mas deixei-me conquistar pela capa soturna do livro "Diosamante - A parábola do reino em chamas". Em três capítulos é contada a história da bela (e cruel) Diosamante, Rainha de Arhas. Diosamante conquista todos os homens com a sua beleza, torna-os seus amantes e depois mata-os. Até que conhece Urba, Rei de Sarabba.

A partir daí, Diosamente corre para se tornar uma mulher merecedora do amor de Urbas. Depois de penar por muitos e muitos anos, consegue alcançar um lugar junto ao trono do seu amado. Apesar de não ser a banda desenhada mais genial que li, está bem conseguida e os desenhos são bons. Gostei e é provável que visite mais vezes a livraria onde o comprei, na esperança de encontrar outro do género.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Plano Infinito

Findo o policial 'Chegou a tua hora', de Karen Rose, olho para o próximo livro em cima da mesa. Trata-se de mais uma obra (a sexta) de Isabel Allende que decidi juntar aos outros livros que tenho da escritora chilena.

Resumo:
O protagonista desta épica e intimista novela, Gregory Reeves, é um gringo que se fará a si próprio no mundo dos hispanos da Califórnia, e que encarna muitos dos defeitos e virtudes da nossa sociedade nesta segunda metade do século.
Ao longo de muitas belas páginas em que Isabel Allende estrutura armoniosamente uma novela de grande intensidade, o leitor encontrar-se-á com os sentimentos da marginalização social e do racismo, com a paixão da actividade política, com os contrastes entre opulência e pobreza, com a patética realidade da guerra do Vietname, com a experiência da evolução do conceito de família, com a incessante busca e vivência do amor… que ao mesmo tempo leva Gregory Reeves ao seu pessoal Plano Infinito, intuído na sua infância quando o pai pregava.

(o resumo foi retirado daqui)

Quanto ao policial que li... tem tudo aquilo que gosto: muito mistério, um assassino impiedoso que só é descoberto quase no fim, crimes indescrítiveis - sim, tudo muito macabro! Mas gosto de livros que me desafiem. Recomendo, especialmente, porque a protagonista não é apenas uma cara bonita. Tem imensos defeitos e poucas devem ser as pessoas que não se vão reconhecer na Mia Mitchell. Não é um livro ao nível dos da Lisa Gardner, mas... gostei bastante!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Thrillers arrepiantes

Acabei agorinha mesmo o livro 'O talentoso Mr. Ripley' da autoria de Patricia Highsmith, uma das mais célebres escritoras de thrillers americana.

Devo confessar que ia a medo, porque sempre que lia o título, só visualizava a cara o Jude Law, porque o livro foi, em 2000, adaptado ao cinema e não sou propriamente apreciadora de filmes inspirados em livros que li ou faço tensões de ler. Este era um deles.

Tom Ripley é um jovem nova-iorquino com ambições. É contactado por Mr. Greenleaf que lhe pede que procure Dickie, o filho que anda algures por Itália e sem perspectivas de voltar a casa. Tom aceita, faz a viagem, torna-se amigo de Dickie e começa aí a espiral de crimes e mentiras.

Gostei muito, se bem que, no final, o mal acaba por ser recompensado, ao contrário do que é usual. A ler. A minha versão é a da biblioteca 'Sábado'.

Agora tenho em mãos o livro 'Chegou a tua hora', de Karen Rose. Não sei absolutamente nada sobre a autora ou sobre o livro. Apenas o que vem na contra-capa. Uma das minhas escritoras favoritas de thrillers (Lisa Gardner) disse sobre Karen Rose foi: "ela transmite o tipo de suspense arrepiante que vai mantê-lo agarrado à cadeira".

terça-feira, 28 de abril de 2009

Um livro de terror, para abafar um romance

Dois livros foi o saldo da minha mini-semana de férias. Entretanto, comecei ontem à noite um dos livros da colecção da revista Sábado. Comecei pelo 'A Luz' de Stephen King.

Recordo que este livro serviu de base para o filme 'Shinning', protagonizado por Jack Nicholson.

Resumo:
Um escritor Jack Torrance decide aceitar um trabalho temporário de segurança num hotel que durante o Inverno se encontra fechado. Jack e a família devem tomar conta do hotel.
Apesar de alertado para o extremo isolamento, Jack ignora todos os conselhos em busca de paz, para escrever o novo livro.
As coisas começam a complicar-se à medida que o tempo passa e Jack entra em bloqueio mental e pára de escrever o livro, refugiando-se na bebida. A partir deste momento, a sua integridade mental começa a desfazer-se e começa a sofrer alucinações que afectam as suas acções. A família que tenta, desesperadamente, escapar do hotel e evitar o seu total descarrilamento psicológico.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Os livros e a revista 'Sábado'

A 'Sábado' volta a distribuir mais uns quantos livros, pelo preço de mais um euros na aquisição da revista. É mais uma colecção fantástica, tal como a revista nos tem habituado. Pessoalmente, vou continuar a comprá-los, porque acho que representa uma oportunidade fantástica de comprar bons títulos a um preço razoável.

O primeiro já saiu. Foi 'A Luz', de Stephen King... o livro que inspirou o filme 'Shinning', com Jack Nicholson.

Os próximos são:

- Herzog, de Saul Bellow;
- As Mil e Uma Noites, de Naguib Mahfouz;
- O Plano Infinito, de Isabel Allende;
- Terra de Neve, de Yasunari Kawabata;
- Sem Sangue, de Alessandro Baricco
e
- O Talentoso Mr. Ripley

Sozinhos

Acabei de ler o livro 'Sozinhos', de Lisa Gardner. Há algum tempo que esta autora americana se tornou uma das minhas favoritas em termos de literatura de suspense. Neste livro, o quinto que tenho dela, há uma história que envolve pedofilia, incesto e muito sangue. 

Tudo começa com uma chamada para o 112 a denunciar um caso de violência doméstica. Bobby Dodger pertence à unidade SWAT chamada a intervir e acaba por matar o homem que ameaça a mulher e o filho com uma arma.

Os problemas começam aí, quando se descobre que o morto é filho de um juíz importantíssimo. Este, convencido que a nora está envolvida na morte do filho,  acaba por contratar um assassino para a matar e a todos aqueles que a protegem. Adivinhem quem é o assassino. É o mesmo homem que 25 anos violara a nora, Catherine.

Dinheiro, corrupção e muitas armas fazem o argumento essencial do livro. A ler. Pessoalmente, gostei muito. É o género de livro que gosto de ler: que me prende e me faz pensar quem é o mau da fita, porque, ao fim e ao cabo, Catherine não é de todo inocente. 

terça-feira, 24 de março de 2009

Uma tragicomédia

Andei indecisa quanto ao livro que iria começar a ler, depois do 'flop' que foi a minha anterior tentativa. Tinha em cima da mesa, para escolher, quatro livros. Optei por um que a SmS, julgo que, já leu: Uma Conspiração de Estúpidos, da autoria de John Kennedy Toole.

Só ontem à noite, num bocadinho de tempo, 'devorei' 40 páginas e já me ri um bom bocado. Promete.

Um dado interessante: depois de escrito o manuscrito, o autor levou-o a uma série de editoras e todas o recusaram. Frustrado, John Kennedy Toole suicidou-se. A mãe não desistiu e 'obrigou' Walker Percy, um escritor e académico, a lê-lo. É este que assina o prólogo do livro que já vendeu mais de um milhão e meio de cópias.
John Kennedy Toole recebeu o Prémio Pullitzer de Ficção, a título póstumo, em 1981.

As primeiras linhas:
"O boné verde de caçador apertava-lhe o alto da cabeça, que era um balão carnudo. As abas verdes, preenchidas com orelhas enormes, cabelos compridos e a penugem rala dos ouvidos, elevavam-se de ambos os lados, quais sinais de trânsito que indicassem dois sentidos ao mesmo tempo. Os lábios cheios e franzidos salientavam-se sob o bigode negro e farfalhudo e, aos cantos, descaíam em pequenas rugas cheias de censuras e de restos de batatas fritas. À sombra da pala do boné verde, os olhos azuis e amarelos de Ignatius J. Reilly fitavam com sobranceria as outras pessoas que esperavam debaixo do relógio dos armazéns D. H. Holmes, examinando a multidão, em busca de sinais de mau gosto no vestir (...)"

domingo, 22 de março de 2009

Encostado às boxes

Pela primeira vez, vou fechar um livro antes de o acabar. Não consigo lê-lo. Está demasiado denso. Com personagens em catadupa. Já perdi o fio à meada antes da página 100. Desisto oficialmente. Vai ficar no monte dos livros para ler e vou tentar pegar em algo mais leve.

Já alguma vez vos aconteceu isto? Pegar no livro e abandoná-lo, porque não conseguem simplesmente lê-lo?


sábado, 14 de março de 2009

O Quarto Protocolo

Acabei 'O Historiador'. É um bom livro para quem gostar de História e do mundo obscuro do sobrenatural. Como já tinha dito, é toda uma pesquisa sobre a vida-além-da-vida do Conde Drácula. Gostei muito e recomendo!

Agora agarrei no livro 'O Quarto Protocolo' de Frederick Forsyth. Mais um dos livros da colecção da revista Sábado.

Aparentemente, a acção decorre durante a Guerra Fria e o 'Quarto Protocolo' seria um acordo entre os dois blocos, que proibia a utilização de armas nucleares de forma não-convencional. Até que alguém quebra o acordo...

O autor, Frederick Forsyth, nasceu em Inglaterra, em Agosto de 1938. Estudou em Espanha, foi piloto da RAF (Royal Air Force - Força Aérea Inglesa) e jornalista da BBC.

Este livro foi adaptado ao cinema.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Depois do amor, vêm os vampiros!

'Devorei' o romance em três tempos... embrenhei-me na fantástica epopeia de Mary Broad e acabei agora mesmo de o ler.

Agora, tenho na mesa-de-cabeceira, uma coisinha mais leve: O Historiador, de Elizabeth Kostova, publicado em 2005. Mais um dos livros da colecção da revista Sábado.

Sinopse:
Uma noite, já muito tarde, explorando a biblioteca do pai, uma jovem mulher encontra um livro antigo e um pacote de cartas amarelecidas agoirentamente destinadas ao "Meu querido e desgraçado sucessor". Este achado vai mergulhá-la num mundo com que nunca sonhou - um labirinto onde os segredos do passado do pai e o misterioso destino da mãe se ligam a um mal escondido nas profundezas da história.
Uma sociedade secreta numa luta de séculos contra a mais terrível encarnação do mal. A aventura de uma jovem mulher em busca da verdade sobre os seus pais e sobre o destino do homem que inspirou a lenda de Drácula.


Tenham medo, muitooooo medooooo!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

No intervalo de um texto e outro...

... acabei de ler o 'Sexus', de Henry Miller, comecei e acabei o 'Breakfast at Tiffany's', também conhecido como 'Boneca de Luxo', de Truman Capote.

Comecei agora 'O Ano da Morte de Ricardo Reis', de José Saramago, e 'Nunca me Esqueças', de Lesley Pearse. Sim, consigo ler dois livros ao mesmo tempo. Já fiz a experiência várias vezes e nunca correu mal. Basta ter a consciência dos momentos e locais de cada um deles.

O 'Ano da Morte de Ricardo Reis' é o meu livro da manhã. Aquele que leio enquanto bebo o café, antes de ir trabalhar. É o livro das esplanadas.

O outro, um romance que uma amiga me ofereceu por ocasião do aniversário, é o livro de mesa-de-cabeceira. Aquele que leio antes de me render ao cansaço do dia.

Enfim... basta organizar a secretária! Boas leituras.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Esquecidoteca

"O hotel madrileno Conde Duque, em pleno coração da capital espanhola, criou uma biblioteca criada com os livros que os clientes esquecem nos quartos ou noutras partes públicas. Para já, e nas mais variadas áreas, o hotel reuniu 250 obras, em mais de 10 idiomas, sobretudo livros de bolso esquecidos pelos cliente anglo-saxões, conhecidos por se fazerem acompanhar, quase sempre, de uma obra literária nas suas deambulações quotidianas. Contudo, é igualmente possível encontrar textos em japonês, grego, mandarim ou holandês."

in Os meus livros, Fevereiro 2009
Fica a curiosidade...

SmS

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sem espaço nas prateleiras

É oficial: estou louca!

Comprei mais três livros:
- O Mistério da Estrada de Sintra, de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão;
- Boneca de Luxo, de Truman Capote;
- O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago

Agora, honestamente, expliquem-me: onde é que vou pôr mais livros?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Biblioteca Pessoal

Habituadinha que estou a mexer no Gib...lá em casa nem inventário dos meus livros tinha.
Mas eis que me lembro de pesquisar...só para ver se encontrava alguma coisa para organizar a minha biblioteca de casa.

E não é que encontrei 1 programa bem maneirinha...muito fácil de utilizar...leve e para organizar pareceu-me muito bem.

Se alguém quiser saber mais é só espreitar aqui.

SmS

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Felicidade ilusória

"Felicidade Ilusória é um romance sobre uma família, um casamento e um grupo de amigos, cheio de sabedoria, humor e observação psicológica astuta, com uma inesperada reviravolta final. Trata-se de um começo engenhoso e compassivo de uma brilhante escritora. Amy Marsham visita um psicólogo de Harley Street alegando sofrer de um "excesso de felicidade". Se ela estiver a falar verdade, essa felicidade foi duramente conquistada. Ao longo de três décadas que mudaram a sua vida, Amy, a sua família e os seus amigos cresceram juntos, lutando por darem um sentido às suas vidas, trabalhos, amores e lealdades. Mas exactamente quando tudo parecia ir desenrolar-se numa espiral de caos ou conduzir à realização dos seus sonhos, os acontecimentos de uma semana alteram as suas vidas para sempre. "

Felicidade Ilusória de Gillian Greenwood
Olhem...adorei. Daqueles livros que não me arrependo nada de ter comprado.
Mal acabei de ler...agi.
SmS

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A noiva despida




Sexo. Intimidade. Fuga. Que parte de nós sobrevive ao poder asfixiante das convenções?





"Ela era a esposa perfeita, a mãe exemplar, uma mulher irrepreensível na sua calma e discrição. Agora está desaparecida, e o seu carro foi encontrado abandonado num local remoto. Para trás deixa um desconcertante e explosivo diário onde revela ter levado uma vida dupla na qual transpôs a barreira entre fantasia e realidade. No ar fica a pergunta: será possível conhecer inteiramente uma pessoa?"


Pufff...ainda bem que só me custou 4,50€.

Lê-se bem...mas eu esperava melhor.

SmS

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sexus - Plexus - Nexus

É o nome da trilogia de Henry Miller, conhecida por 'Rosa Crucificação'. Apelidado por muitos como pornográfico e outros mimos que tais, o autor sempre me suscitou alguma curiosidade, desde o filme 'Henry and June', datado de 1990 e que era protagonizado pela fantástica Maria de Medeiros. 

Enfim, alguém me ofereceu o primeiro livro. Uma edição velhinha do Círculo de Leitores, de Março de 1975. Feitas as contas, o livro é oito anos mais velho que eu. Comecei há duas noites. E estou curiosa para ver como acaba. 

Mete muito sexo, intrigas e uma intensa guerra do autor. A ver vamos o que vai sair daqui.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A viagem do elefante II

Já li...e gostei num modo geral.

Eh pá...não adorei. E nem sequer gostei do fim. Mas gostei do elefante e do cornaca e de algumas situações caricatas que Saramago soube escrever.

E mais não digo que a Cristina ainda não leu.

Ehehehe

SmS

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A viagem do elefante

"Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam."

Livro dos itinerários




"Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um elefante indiano que há dois anos se encontra em Belém, vindo da Índia.
Do facto histórico que foi essa oferta não abundam os testemunhos. Mas há alguns. Com base nesses escassos elementos, e sobretudo com uma poderosa imaginação de ficcionista que já nos deu obras-primas como Memorial do Convento ou O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago coloca agora nas mãos dos leitores esta obra excepcional que é a Viagem do Elefante.
Neste livro, escrito em condições de saúde muito precárias não sabemos o que mais admirar - o estilo pessoal do autor exercido ao nível das suas melhores obras; uma combinação de personagens reais e inventadas que nos faz viver simultaneamente na realidade e na ficção; um olhar sobre a humanidade em que a ironia e o sarcasmo, marcas da lucidez implacável do autor, se combinam com a compaixão solidária com que o autor observa as fraquezas humanas.
Escrita dez anos após a atribuição do Prémio Nobel, A Viagem do Elefante mostra-nos um Saramago em todo o seu esplendor literário."
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Confesso que nunca fui muito amiga dos livros de Saramago.
Adorei ler o O Ano da Morte de Ricardo Reis.
Detestei ler o Envagelho segundo Jesus Cristo (mas também tinha 16 anos).
Gostei do Ensaio sobre a Cegueira (prendeu-me até ao fim).
Tenho algumas expectativas com esta Viagem...já que o próprio autor disse ( e eu ouvi mas não me lembro onde) que havia muito humor neste livro.
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A ver vamos...
SmS

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Rio flores

"Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto. No final sobrevivem os que não se desviaram do seu caminho. "

Críticas de imprensa
"Com uma intenção narrativa atomizada pelas imperfeições das pessoas e os seus percursos, esta é, sobretudo, uma reflexão sobre a vida (inteira), a alternância política e as suas diferentes ideologias." Ruben P. Ferreira


"(...) este é um livro com muita força que se lê com a avidez e o prazer do leitor que quer saber como é que tudo aquilo acaba e o pode conseguir através de páginas muito bem escritas sobre algumas vidas que se desenvolveram num tempo trágico ainda próximo de nós, mas felizmente cada vez mais distante do nosso próprio tempo..." Vasco Graça Moura, in Jornal de Letras

É o próximo que se segue...o que me fará companhia durante umas largas horas.

Gosto das palavras utilizadas no primeiro excerto da crítica de imprensa..."imperfeições das pessoas".

Já leram...gostaram...ou nem por isso?!

SmS

sábado, 10 de janeiro de 2009

Trilogia das Jóias Negras II

Bem o 1º livro já está e o 2º está a caminho.
Não considero de leitura muito fácil...tem muitos pormenores, muitas personagens...o que me leva a gostar ainda mais.

O 1º livro agarra-nos de tal maneira que só lhe queremos ver o fim.
E termina assim:
"Tudo tem um preço".
E é bem verdade...até nesta vida tudo se paga...quanto mais na realidade do livro (que é em tudo diferente da nossa).

O 2º livro está a ser bom...mas ando num dos meus picos baixos de leitura.
Sim que isto da leitura tem picos. Ora se lê muito...ora algo nos leva a pegar menos nos livros.

Eu tenho os meus (que ao longo da minha curta vida de leitora têm sido poucos)...e vocês?

SmS

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

"Livros que fizeram história"

A revista Sábado vai retomar a distribuição de livros. Assim, a 22 de Janeiro começa a quarta série de sete livros por mais um euro, com a compra da supra-citada publicação.

Os títulos:
- Mar Morto, de Jorge Amado

- Samarcanda, de Amin Maalouf

- Os Filhos da Meia-Noite, de Salman Rushdie

- As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino

- Lolita, de Vladimir Nabokov

- Vasto Mar de Sargaços, de Jean Rhys

- O Quarto Protocolo, de Frederik Forsyth

Sete clássicos a não perder. Não vou comprar o primeiro, porque já o tenho e não faria sentido, mas não perco os seguintes!