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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Livrinhos dos bons!

Tenho andado activa a ler, na medida do possível; se antes, não ira dormir sem ler, no mínimo, uma página de um livro, agora passam-se dias sem pegar num. 

Nos últimos dias, li:

Aurora Boreal, de Asa Larsson
Sinopse Wook:
O corpo de Viktor Strandgård, o pregador mais famoso da Suécia, jaz mutilado numa remota igreja de Kiruna, uma cidade do Norte submersa na eterna noite polar. A irmã da vítima encontrou o cadáver, e a sombra da suspeita paira sobre ela. Desesperada, pede ajuda à sua amiga de adolescência, a advogada Rebecka Martinsson, que vive em Estocolmo e regressa à sua cidade natal disposta a descobrir quem é o culpado. No decurso da investigação conta apenas com a cumplicidade de Anna-Maria Mella, uma inteligente e peculiar polícia grávida.
Em Kiruna, muita gente tem algo a ocultar e a neve não tardará a tingir-se de sangue.A atmosfera de Kiruna envolve-nos por completo. Kiruna é uma povoação rural extremamente fria, onde durante seis meses ao ano fica envolvida pela obscuridade e o efeito que este frio e esta obscuridade tem nas personagens são descritos de forma fascinante.
A protagonista, Rebecka Martinsson, uma advogada que trabalha com a inspectora mais competente da brigada de Kiruna, Anna-Maria Mella. Um dos poucos casos na literatura policial onde as principais protagonistas são mulheres.

Maré de Sorte ou Arrastado na Torrente, de Agatha Christie
Sinopse Wikipédia
A ação do livro acontece em 1946. Gordon Cloade é um homem muito rico que costumava ajudar seus familiares. Com o fim da segunda guerra mundial, Gordon se casa com Rosaleen Underhay, uma viúva muito mais jovem que ele. Pouco tempo, depois a casa de Gordon é bombardeada, ele morre e Rosaleen herda os bens do marido.
A família Cloade fica muito contrariada, mas tem que aceitar esta situação, já que não existe um testamento que faça a distribuição dos bens para os familiares.
A cunhada de Gordon, interessada em espiritismo, procura Hercule Poirot para pedir sua ajuda. Um espírito revelou que o primeiro marido de Rosaleen na verdade não morreu. Se o marido fosse encontrado, o casamento de Gordon não seria válido e assim a família poderia tomar posse da herança.
Um dia, chega na cidadezinha onde vivem os Cloade, um homem que diz que o ex-marido de Rosaleen está vivo e é assassinado. O problema se torna complexo, e somente Hercule Poirot tem condições de reunir todas as informações e desvendar o mistério.

A Mão Misteriosa, de Agatha Christie
Lymstock é uma pacata cidade no interior da Inglaterra e parece ser o lugar perfeito para Jerry Burton se recuperar de um acidente. 
Tudo o que ele precisa está lá: ar puro e a paz da vida rural. Mas a calma que paira no ambiente dá lugar à desconfiança quando cartas anónimas e acusadoras começam a circular entre os habitantes. Os vizinhos passam a desconfiar uns dos outros, e Lymstock se torna um lugar sombrio. 
O clima de suspeita e terror cresce quando um dos destinatários comete suicídio. Por sorte, Miss Marple está na região; ela parece ser a única pessoa capaz de resolver este mistério, criado por Agatha Christie, que considerava "A Mão Misteriosa" um de seus melhores romances.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Mais quatro livros com a marca "check"

Sempre a mesma desculpa, Cristina Maria. Que nervos! "Falta de tempo!", não é?! Mais valia dizeres que o cão tinha comido o teclado do computador, p'l'mor de Deus!

Mas falta de tempo para vir aqui escrever, não significa falta de leituras, como é óbvio. Mas, para uma pessoa que ganha a vida a escrever, parar de trabalhar e vir escrever as suas leitura, às vezes - mas só às vezes - é um bocadinho chover no molhado. E a isso, juntar os afazeres da casa... estão a ver a minha vida.

Nas últimas semaninhas, li uns quantos livros. Apontei os nomes para depois não me falhar nenhum, como seria "certinho e direitinho".

Livro 1
Hora Zero, de Agatha Christie
Este é um daqueles livros que, apesar de já o ter visto retratado na televisão, dá (de tal forma) a volta à nossa mente que já pouco me lembrava quem era o "mau" da fita. E é um daquele pequenos (enormeeee) achado da literatura policial.
Resumo da Wikipédia: Triângulos amorosos abundam entre os convidados de Lady Tressillian. Mr. Treves começa a falar de crianças assassinas e de marcas inconfundíveis. Em seguida, ele morre, aparentemente de ataque cardíaco.
Pouco depois, a própria Lady Tressillian aparece morta também.
Entra em cena o superintendente Battle, da Scotland Yard, que com a ajuda de seu sobrinho e inspetor James Leach e dispondo de cinco dados coerentes, mas que não revelam o culpado, busca a solução do mistério.
Afinal, quando é que é a "hora zero" de um homicídio? Quando é cometido? Ou quando começa a ser delineado?

Livro 2
Mortalha da Lamentação, de Tommy Donbavand
É o dia seguinte ao assassinato de John F. Kennedy — e o rosto de pessoas mortas começa a aparecer por toda parte.
O guarda Reg Cranfield vê o pai na névoa densa ao longo da estrada Totter Lane. A repórter Mae Callon vê a avó em uma mancha de café na mesa de trabalho. O agente especial do FBI Warren Skeet se depara com seu parceiro falecido há muitos anos olhando para ele através das gotas de chuva no vidro da janela. Então os rostos começam a falar e gritar... a acusar os seus entes das piores crueldades cometidas em vida. São as Mortalhas, que se alimentam da tristeza alheia, atacando a Terra. Será que Doctor Who (e Clara, a sua actual companion) conseguirá superar o próprio luto para salvar a humanidade?

Livro 3
Grau 26, de Antony Zuicker
Sqweegel
Reconheceram o nome do autor? É o mesmo criador da mega-série "CSI". E neste livro de estreia, Zuicker recupera aquele que é, para mim, um dos vilões mais malvados que passou no "CSI", Sqweegel. É de tal forma esquivo que nem a equipa liderada, na altura por Catherine Willows (Marg Helgenberger), depois da saída de Grissom, o consegue apanhar.
Neste livro, Steve Dark, o único detective que este quase a apanhar Sqweegel, é chamado de volta para terminar a sua missão.

"Os representantes da lei sabem que assassinos são categorizados em uma escala de 25 graus de perversidade, desde os simples oportunistas do grau 1 aos torturadores metódicos do grau 25. O que quase ninguém sabe – com exceção de um grupo de investigadores de elite comandado pelo talentoso detetive Steve Dark – é que uma nova categoria de assassinos está para ser criada. Apenas um homem pertence a essa categoria.
Seu alvo: qualquer um
Seus métodos: ilimitados
Seu nome: Sqweegel
Sua classificação: Grau 26"

Não posso deixar de referir que este é um romance digital interactivo. Ou seja, no final de cada capítulo são deixadas referências para o leitor aceder ao site oficial do livro e ver, em vídeo, a interpretação dos actores que dão corpo às personagens deste livro.

Livro 4
A mina de ouro, de Agatha Christie
Uma antologia dos melhores contos de Agatha Christie. Quinze histórias extraordinárias que oscilam entre a leveza e o macabro, passando do simples mistério a obras-primas do terror e do sobrenatural. Cada história, sempre fascinante e inevitavelmente lógica, mantém o leitor em clima de suspense até o final.



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A Jóia de Medina

Sherry Jones é jornalista profissional desde 1979 e é actualmente correspondente da agência noticiosa internacional Bureau of National Affairs, em Idaho.

Aprendeu árabe e estudou aprofundadamente a história do Islão para poder escrever este polémico romance sobre a vida de uma das mulhers de Maomé, A’isha bint Abi Bakr.

A publicação da obra foi complexa e de acordo com o escritor Salman Rushdie «Uma obra objecto de inaceitável censura».

A Joia de Medina é um romance histórico com um profundo e exaustivo trabalho de pesquisa que nos revela a vida e importância desta mulher, filha de um abastado mercador da Meca do século VII.

Na génese do nascimento da fé islâmica, a história de uma mulher ruiva de carácter indómito que casou com o Profeta com nove anos para partilhar a sua vida com as outras esposas-irmãs.

Uma mulher que será mais do companheira e acérrima defensora das palavras do marido, será uma conselheira indispensável.

É uma história de amor, de aprendizagem e tolerância que nos dá a conhecer a Medina do século VII e nos faz mergulhar nos conflitos emergentes do nascimento e ascensão da fé islâmica.
É uma visão empolgante e intimista da vida das mulheres através dos olhos da heroína A’isha, cujo nome significa «vida».


Um livro de inegável beleza cuja leitura aconselho a quem pretenda ter uma visão histórica, embora ficcionada nos diálogos,  mais abrangente e equilibrada sobre um tema tão pouco conhecido como o é a vida das mulheres do Profeta.

Os Vários Sabores da Vida

Anthony Capella é um escritor que nasce no Uganda em 1962 mas vive actualmente em Oxfordshire, em Inglaterra.

O livro «Os Vários Sabores da Vida», foi uma agradabilíssima descoberta e leitura que relata as aventuras de um homem, Robert Wallis na Londres dos finais do século XIX. 

O percurso de um boémio que passa a vida de forma indolente aspirando a escrever poesia, e que recebe uma proposta tentadora e enigmática de um mercador de café para elaborar «um vocabulário de cafés» que exprimisse e captasse a essência, os aromas e os sabores exóticos e perfumados.

A história desenvolve-se em torno deste curioso cargo que Robert assume na empresa do mercador, e onde conhece Emily, a filha do mercador. Mulher arrebatadora, impetuosa e indomável que se torna sufragista e que desperta a paixão de Robert.

A vida troca-lhes as voltas e Robert parte para a longínqua Abissínia, em África em busca do melhor café do mundo onde conhece Fikre a escrava de um poderoso negociante que lhe dá um grão de café muito especial...

O enredo envolvente e bem urdido transporta-nos a paragens distantes e exóticas de uma África que desperta os sentidos e para o Brasil morno e lânguido numa mescla de castas de café, odores perfumados e sabores inesquecíveis.

Uma narrativa rica em pormenores e detalhes que leva o leitor a sentir o aroma do café a cada página que folheia e a imaginar o ambiente de uma Londres do virar do século XIX e da abertura dos primeiros «cafés».




domingo, 13 de setembro de 2015

Assassin's Creed, de Oliver Bowden


Terminei ontem, o primeiro volume da saga Assassin's Creed, cujo protagonista é Ezio Auditore.

Não é um livrão que vá recordar para todo o sempre, mas entretém o suficiente. Além de que, e este recado é para quem seguiu a série televisiva Os Bórgãos, encontramos por lá muita gente conhecida. 

E para quem é fã da saga em videojogo, o livro segue o roteiro do jogo.  

Sinopse retirada do site Wook:
"Traído pelas famílias que governam Itália, um jovem embarca numa épica busca por vingança. Para acabar com a corrupção e restaurar a honra da sua família, ele terá que aprender a Arte do Assassino. Pelo caminho, Ezio terá que apelar à sabedoria de grandes mentes como Leonardo Da Vinci e Niccolo Machiavelli, sabendo que a sobrevivência está dependente da sua perícia. Para os seus aliados ele será uma força para trazer a mudança lutando pela liberdade e pela justiça. Para os seus inimigos ele será uma ameaça que procura destruir os tiranos que oprimem o povo de Itália. Assim começa uma história épica repleta de poder, vingança e conspiração."

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O Confessor, de Daniel Silva

Em tempos, já tinha lido qualquer coisa de Daniel Silva (filho adoptivo de pais portugueses e neto de um açoriano que era pescador, este norte-americano de 55 anos, é considerado um digno sucessor de mestres do romance de espionagem ou de thriller político como Graham Greene e John Le Carré, Daniel Silva é um antigo jornalista da CNN - segun), mas para ser sincera já tinha sido há tanto tempo que não me lembro sequer do título do livro.

Mas lembrava-me do personagem Gabriel Allon. Lembrava-me que era um espião israelita e pouco mais.

Peguei n'O Confessor, e acabei por descobrir que este livro está incluído numa trilogia sobre o Holocausto que inclui Uma Morte em Viena e O Assassino Inglês.

O livro começa com a apresentação de Benjamin Stern, um professor que vive numa residência com estudantes, e que se dedica à escrita de um livro. Umas páginas à frente, Stern chega a casa e nota alguém a mexer nos seus apontamentos, e que acaba por o matar.

É aqui que entra Gabriel Allon. E, de repente, damos por nós a assistir a reuniões de uma organização secreta no Vaticano, a conspirações para assassinar o Papa, a revelações sobre o Papa Pio XII e sobre o papel que desempenhou durante o Holocausto, etc etc etc...

Daniel Silva escreve bem que se farta. O Confessor não é uma obra prima da Humanidade, mas lê-se muito bem, e é um bom exemplo de investigação e boa documentação (um pouco à semelhança de Dan Brown, na minha opinião...). Cumpre aquilo a que um bom livro se propõe: entreter e informar. Querem mais que isto? Eu não.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Muitos... montes... resmas de páginas lidas

Desde 7 de agosto - data da última publicação - que não escrevi aqui nada. Nicles batatóides! Mas isso não significa que estive parada, não, senhor! Nestes últimos 20 dias, li 4 livros.

O Símbolo Perdido, de Dan Brown.

A saga de Cormoran Strike, de Robert Galbraith (pseudónimo de JK Rowling) - que compreende os livros Quando o Cuco chama e Bicho-da-Seda.

A Rapariga no Comboio, de Paula Hawkins.

Podia aqui torturar os meus parcos leitores com sinopses retiradas de um qualquer site, mas isso não seria justo para ninguém.
A verdade é que adorei todos eles. Já aqui disse várias vezes que não sou fã do Dan Brown, mas ele continua a atrair a minha atenção. A receita é sempre a mesma. O personagem principal é sempre o mesmo, mas é a investigação que ele faz dos temas que parece um íman.

Robert Galbraith foi uma agradável surpresa. Nunca pensei que a Sra. Harry Potter fosse uma autora de policiais tão competente. O detective Cormoran Strike está na minha lista de personagens favoritas.

A Rapariga no Comboio foi pura curiosidade. Ouvi tantas boas críticas que tive de ver com os meus próprios olhos. E sim, merece cada minuto da nossa atenção. Paula Hawkins criou um enredo e um conjunto de personagens que nos fazem sofrer com elas, sentido-nos angustiadas, aliviadas, assustadas ao mesmo tempo... e isso nem sempre é fácil.

Foi, portanto, um grupo de livros sempre dentro do registo policial / suspense, aquele com que mais me identifico. Pessoas, vão à confiança! Palavra de escuteira!



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O Morcego, de Jo Nesbo

Sou mesmo idiota... reparei a agorinha mesmo que nunca chegueia aqui a falar de O Morcego, de Jo Nesbo, como referi no post abaixo.

O Morcego é o primeiro livro da série Harry Hole. Harry é um detective norueguês que divide muito do seu tempo entre trabalhar e embriagar-se, com clara preferência por esta última
actividade.

Sinopse Wook:
O inspector Harry Hole, da Brigada Anticrime de Oslo, é enviado numa missão a Sydney, na Austrália, para investigar um homicídio. Deve colaborar com as autoridades locais, mas tem instruções para se manter longe de sarilhos. A vítima é uma norueguesa de vinte e três anos, em tempos uma celebridade televisiva na Noruega.
Harry não consegue ser um simples espectador e, à medida que se envolve na investigação, trava amizade com um dos detetives responsáveis pelo caso. Juntos percebem que estão a lidar com o último de vários homicídios por resolver, e o padrão diz-lhes que estão na presença de um psicopata que atua ao longo do país. Quando estão prestes a descobrir a identidade do assassino, Harry começa a temer que ninguém esteja a salvo, principalmente as pessoas envolvidas na investigação… e os seus receios transformam-se no seu mais profundo pesadelo!

Só tenho 3 palavras: Harry Hole rulla!!!

3 livros, 1 resenha

Dezesseis de julho foi a última vez que aqui coloquei as resenhas das minhas leituras. Parece que foi há imenso tempo, mas que, devo confessar bastante proveitoso. Neste tempo li, nada mais, nada menos do que 3 livros: um conjunto de contos de Agatha Christie, a minha musa, um conjunto de contos extremamente geek e o livro "Baratas", de Jo Nesbo.

Agatha é Agatha... pouco há a acrescentar! Poirot, Miss Marple... seria feliz só com estas 2 personagens!

Depois li, uma antologia sobre Doctor Who. Vários autores foram convidados para escrever um conto sobre as 12 reencarnações da personagem Doctor, novas histórias, novas aventuras, novos (ou não) companions... para quem gosta da série, é muito muito giro!

Estes dois livros foi uma clara fuga a livros mais densos. Contos não há como inventar: é aquilo e basta!

Sobre Nesbo também não há muito a dizer. O gajo é mesmo bom no que faz. Adoro a personagem Harry Hole. "Baratas" é o 2o livro da série, o 2o onde aparece Harry e não desiludiu numa única virgula. Se em O Morcego a acção se passa em Sidney, aqui visitamos a Tailândia, Banguecoque e o sub-mundo da prostituição, pedofilia, e corrupção... um petisco.

Quem gostar de policiais, não pode deixar escapar Jo Nesbo. Um senhor norueguês, cheio da pinta!


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Neil Gaiman rocks!

Os dois últimos livros que li fazem parte do currículo deste fantástico a autor britânico.

Comecei com Neverwhere: Na Terra do Nada, e terminei com Coraline - ambos já adaptados ao ecrã.

Sinopses dos livros retiradas da Wikipédia.

Neverwhere conta a história de Richard Mayhew e das suas aventuras por uma Londres obscura. No início do livro, Richard é um jovem homem de negócios escocês que vive em Londres há dois anos e está noivo de Jessica. Uma noite, quando vão a caminho de um jantar com o chefe (bastante conhecido e importante) de Jessica, esta e Richard encontram uma jovem ferida que parece ter surgido do nada. Apesar dos protestos de Jessica, Richard decide cuidar da rapariga, que se chama Door, e levá-la para sua casa, em vez de ir ao jantar.

Na manhã seguinte, Door encontra-se bastante recuperada e pede a Richard para encontrar o Marquês de Carabas, um homem que poderá ajudá-la e fugir de dois assassinos que parecem ser tudo menos humanos: Croup e Vandemar. Richard encontra o Marquês e leva-lo para o seu apartamento para se encontrar com Door, mas os dois desaparecem quase de imediato. Pouco tempo depois, Richard começa a aperceber-se de todas as pessoas que o conhecem deixam de o ver e até o seu apartamento é alugado enquanto ele ainda vive lá.

Determinado a corrigir as coisas, Richard parte para o mundo de Londres de Baixo à procura de Door. Aí, Richard encontra todo o tipo de personagens perigosas e caricatas que nunca pensou existirem.

***

Antes de começar o conto, Coraline e seus pais se mudam para um novo apartamento perto de uma floresta. Seus pais estão sempre ocupados com o trabalho e por isso lhe dão pouca atenção. Sentindo-se isolada, Coraline sai para explorar. Ela se depara com os habitantes da nova casa para onde se mudou: duas senhoras aposentadas e um senhor que treina ratos. Enquanto explora a casa, Coraline acaba encontrando uma porta trancada cuja entrada fora bloqueada por tijolos.

No dia seguinte, ela pega a chave dessa porta e a abre encontrando uma passagem que leva a um outro apartamento, duplicando o dela. Esse outro mundo que se abre é habitado por sua Outra Mãe e seu Outro Pai, que são uma réplica muito parecida de seus pais verdadeiros, exceto pela presença de botões no lugar de olhos. Esses Outros Pais parecem de início mais interessantes, divertidos e atenciosos que seus pais verdadeiros. 

No final do dia, Coraline tem que voltar para sua casa, no entanto, sua Outra Mãe lhe oferece a chance de ficar para sempre com ela nesse novo mundo. A única condição seria que Coraline costurasse no lugar de seus olhos, botões, assim como seus Outros Pais. Coraline decide que prefere ir para sua verdadeira casa e isso desaponta sua Outra Mãe. 

E é nesse momento que a vida desta menina se vê, subitamente alterada.

Já conhecia o trabalho de Gaiman de outros "carnavais", como se costuma dizer, e o certo é que nunca desilude. Com premissas que alguns poderão considerar infantis, Gaiman atribui um grau de terrível que arrepia qualquer um: quem gostaria de ver capturados botões no lugar dos olhos? Eu não...
 
Foto retirada da Wikipédia

quarta-feira, 8 de julho de 2015

As Virgens Suicidas, de Jeffrey Eugenides


Tenho andado afastada dos meus espaços blogosféricos, mas não tenho estado afastada da escrita, antes pelo contrário. E, por causa disso, às vezes, a minha disposição para pegar num livro ou no tablet diminui um pouco (mas nunca desaparece!).

E prova disso é que ontem terminei mais um livro: As Virgens Suicidas... e antes dele, terminei o 5.º livro de As Crónicas de Gelo e Fogo, como já aqui escrevi.  

Relativamente ao livro As Virgens Suicidas. Sempre tive curiosidade de ver o filme realizado por Sofia Coppola, mas nunca se proporcionou, e confesso que não sabia que o argumento era adaptado de um livro. E quando o vi disponível, não hesitei. Gostei tanto! A aura que envolve as meninas Lisbon é tão perfeitamente descrita que sofri por elas e com elas. 

Estamos nos anos 70, nos típicos subúrbios americanos, e a normalidade é interrompida quando Cecile Lisbon tenta suicidar-se. Corta os pulsos e é encontrada na banheira. Os esforços para recuperar a menina não são suficientes e algum tempo depois de sair do hospital, durante uma festa (a única festa que a casa dos Lisbon recebe!), a menina atira-se de uma janela, para a morte. 

Durante um ano, os narradores, um grupo de rapazes da vizinhança, apaixonados pelas restantes quatro meninas Lisbon - Bonnie, Mary, Therese e Lux - seguem os seus passos e reconstituem a vivência das adolescentes até ao seu quase total exílio dentro da sua própria casa. 

A visão "naïf" destes rapazes não faz prever o que se segue. Num dia, em que Lux Lisbon - a mais velha - lhes envia uma mensagem a pedir que as vão buscar, para fugirem... depois dos preparativos dos rapazes... o que eles encontram são os corpos de três das raparigas (Mary sobrevive mais um mês, e acaba por se suicidar com comprimidos). 

A casa dos Lisbon acaba por comprada por um jovem casal, e as pessoas, aos poucos, vão esquecendo a tragédia que ali aconteceu. Excepto os rapazes! 

Agora, estou pronta para ver o filme. 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Os Reinos do Caos, de George R.R. Martin

Terminei agorinha mesmo o último livro (em português) da história que deu origem à série A Guerra dos Tronos.

Para quem acompanha a série, como eu, estava a tornar-se frustrante estar a ver coisas no ecrã, ter a certeza que nos livros seria diferente, mas não saber quão diferente.

Obviamente, que nesta altura do "campeonato" já não irei spoilar nada de importante, mas não quero deixar de tecer alguns comentários.

Sempre tive a certeza que Jon Show seria importante para a trama, e cheira-me que esta morte dele (no livro também morre) ainda vai fazer correr muito tinta, caso contrário julgo que o mistério em torno de quem será a mãe dele já teria sido desfeito.

No livro, Stannis também supostamente morre. Se na série não vemos Brienne a dar o golpe, aqui também só temos uma carta de Ramsay Bolton a Jon a dar conta da notícia.

Exceptuando um ou outro pormenor, gostava que o autor despachante o arco de Bran... já não há paciência para tanta conversa pseudô-regulatória desta personagem. É o pequeno Rickon Stark... onde é que ele anda? No livro, Sor Davos é encarregue dessa busca... e Sansa? No livro, continua em casa do Mindinho, a "salvo" de potenciais inimigos da família.

Aqui fica o apelo: Georgito, mexe esses dedinhos e manda cá para fora o próximo calhamaço.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Fraturado, de Karin Slaughter

Recentemente, fiquei sem o meu novo amiguinho - o tablet - e com ele esfumaram-se as horas e horas de diversão. Os livros, que lá tinha, estão seguros, no portátil... até ao dia em que este também se fine. Aparelhos electrónicos e água... aparentemente... são uma dupla dinâmica que, em ocasião alguma, se devem juntar.

Enfim... para já, estou a juntar uns dinheirinhos para comprar outro. Jeitosinho e tal, para puder continuar a esticar-me com o número de livros dentro da mala (uma das enormes vantagens dos livros em formato digital, se querem a minha opinião...).

Entretanto, e enquanto fazia o luto, li o livro "Fraturado" da autora Karin Slaughter. Nunca tinha ouvido falar dela, mas gostei bastante. O livro, em questão, foi-me emprestado e insere-se dentro daquela categoria que mais adoro: o policial.

Sinopse: 
Abigail Campano chega a casa e entra num cenário de pesadelo. Uma janela partida, uma pegada de sangue na escada e, a visão mais devastadora de todas, a sua filha adolescente morta no chão. Sobre ela está um homem com uma faca ensanguentada na mão. A luta que se segue vai mudar a vida de Abigail para sempre.

Quando a polícia local comete um erro que não só ameaça a investigação mas também coloca em perigo a vida de uma jovem, o caso é entregue ao agente especial Will Trent do Georgia Bureau of Investigation. Will terá como parceira a detetive Faith Mitchell, do Departamento de Polícia de Atlanta, que logo no primeiro encontro lhe mostra que não é a sua maior fã.

Sob o calor implacável do verão de Atlanta, Will e Faith percebem que só trabalhando juntos conseguirão travar o homicida brutal que tem como alvo uma das comunidades mais ricas e privilegiadas da cidade. Antes que seja tarde demais.

Sobre o livro: 
"Fraturado" - e o seu antecedente "Tríptico", que não li - são os primeiros livros da série Will Trent, composta por sete livros. A acção desta série decorre em Atlanta e traz-nos o agente especial Will Trent as colegas Faith Mitchell e Angie Polaski.

Sobre a autora:
Karin Slaughter cresceu numa pequena cidade do Sul da Geórgia e vive actualmente em Atlanta. Na grande tradição dos thrillers literários, o talento de Karin Slaughter foi comparado ao de Thomas Harris ("O Silêncio dos Inocentes") e Patrícia Cornwell. Em Portugal, estão também editados os livros "Morte Cega" e "Um Muro de Silêncio", livros da série Grant County.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

The Strain, de Chuck Hogan e Guillermo del Toro

Tenho estado "ausente" por uma única (e gigantesca) razão: dediquei-me à trilogia que deu origem à série The Strain, cuja primeira temporada terminou recentemente no canal Fox.

Essencialmente, é mais uma história de vampiros, sanguinários e sedentos de pescocinhos humanos. Contudo, nesta narrativa, assistimos a uma ascensão desta raça, promovida por um multi-milionário nova-iorquino seduzido pela ideia de vida eterna.

A permissa é simples: um avião aterra no maior aeroporto de Nov Iorque, e não mais existem sinais de vida dentro do aparelho. Uma equipa entra no avião e depara-se com todos os tripulantes, aparentemente mortos. É chamado o CDC (Center of Disease Control), liderado por Eph Goodweather, que pretende declarar quarentena geral, até se descobrir as razões da morte de todas aquelas pessoas. Todas? Não. Existem 4 sobreviventes.

Mas tudo começa a ficar estranho quando os mortos se levantam e regressam às suas casas e para as suas famílias. Neste cenário, surge Abraham Setrakian, um velho, com uma ainda mais estranha teoria sobre um Mestre vampiro.

Pessoas começam a desaparecer, mas nem assim as autoridades parecem decididas a fazer alguma coisa. Até que Nova Iorque é tomada. E o Mundo inteiro é dominado pela escuridão.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Gritos do Passados, de Camilla Läckberg

Continuo na onda "Camilla Läckberg". Emprestaram-me o livro "Gritos do Passado", depois do meu excelso homem ter comentado no escritório como obcecada ando nesta escritora. "Gritos do Passado" surge imediatamente depois de "A Princesa de Gelo" e antes de "Teia de Cinzas".

Mais uma vez, Camilla Läckberg fez o favor de me pregar os olhos ao livro até o ter terminado. "Demorei" pouco mais do que o fim-de-semana para o ler de ponta a ponta e... como dizer?... é viciante.
Adoro o facto de ainda me conseguir surpreender e de não descobrir o culpado até ao último capítulo. 



Sinopse (retirada do site Wook)
Numa manhã de um Verão particularmente quente, um rapazinho brinca nas rochas em Fjällbacka - um pequeno porto turístico na Suécia - quando se depara com o cadáver de uma mulher. 

A polícia confirma rapidamente que se tratou de um crime, mas o caso complica-se com a descoberta, no mesmo sítio de dois esqueletos. O inspector Patrick Hedström é encarregado da investigação naquele período estival em que o incidente poderia fazer fugir os turistas, mas, sem testemunhas, sem elementos determinantes, a polícia não pode fazer mais do que esperar os resultados das análises dos serviços especiais. 

Entretanto, Erica decide ajudar Patrick pesquisando informações na biblioteca local e novas revelações começam a dar forma ao quadro: os esqueletos são certamente de duas jovens desaparecidas há mais de vinte anos, Mona e Siv. 

Volta assim à ribalta a família Hult, cujo patriarca, Ephraim, magnetizava as multidões acompanhado dos dois filhos, os pequenos Gabriel e Johannes, dotados de poderes curativos. Depois dessa época, e de um estranho suicídio, a família dividiu-se em dois ramos que agora se odeiam.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Teia de Cinzas, de Camilla Läckberg

Poucas autoras me têm entusiasmado tanto como Camilla Läckberg. Aliás, devo acrescentar que, na minha opinião, o título que recebeu de "sucessora de Agatha Christie" não é, de todo, exagerado.

Esta autora sueca, de 40 anos, consegue criar os enredos mais fascinantes de que me lembro. Senti-me assim com os clássicos policiais de Dame Agatha Christie e Sir Arthur Conan Doyle, e, mais recentemente, com Stieg Larson e Jo Nesbø.

Aqui temos a continuidade da história da relação entre Erica e Patrick, iniciada em "A Princesa de Gelo" (aqui).

Não me tinha apercebido que este "Teia de Cinzas" era o 3.º livro, e "saltei" por isso o título "Gritos do Passado". Mas... adiante... é algo com que terei de viver!

A acção, mais uma vez, passa-se em Fjällbacka (localidade sueca, onde nasceu a autora) e desta vez, ninguém preparou os habitantes para o que aí viria: um pescador encontra o cadáver de uma menina.
Mas a autópsia revela que este não é um caso de afogamento acidental. Cabe ao detetive local, Patrik Hedstrom, a árdua tarefa descobrir quem poderia estar por atrás do assassinato metódico de uma criança que, tanto ele como Erica, conheciam bem.

***

Outra situação que também gostei, e que comprova a consistência de Camilla Läckberg, é a continuidade da história de Anna, irmã de Erica. No primeiro livro, sabemos que é vítima de violência doméstica e que se refugia junto da irmã... e agora, Anna não é simplesmente colocada numa prateleira. Sabemos qual é a sua situação.

Ao contrário de outros livros que demoram dias a terminar, este li-o "numa penada": em três dias apenas, tal era a ânsia de saber quem era o assassino.

História paralela
Ao longo da trama, é-nos dada a conhecer a história de Agnes. A história começa quando Agnes é ainda bastante jovem, uma adolescente rica, mimada e caprichosa e avança até à sua morte. "Qual será a sua ligação à história principal?" é, certamente, a pergunta que os leitores farão. No fim... tudo é esclarecido!

domingo, 5 de abril de 2015

A Chave para Rebeca e A Rapariga que roubava livros

O que têm em comum espiões nazis, o Egipto e o romance "Rebeca" de Daphne du Maurier? Nada? Tentem outra vez.

São o mote para o livro "A Chave para Rebeca" de Ken Follet. A sinopse "oficial" é a seguinte:
"Norte de África, Verão de 1942. Rommel parece imbatível: as suas armas secretas são Alex Wolff, espião exímio , e um código fatal enterrado nas páginas do romance de Daphne de Maurier, Rebecca. Wolf cruza o Sahara escaldante e entra no Cairo para roubar os planos militares britânicos. O major Vandam, no seu encalço, encarrega a encantadora Elene de o seduzir. À medida que as tropas de Rommel se aproximam da vitória, a perseguição desenrola-se no deserto até chegar a um confronto impressionante e explosivo." (Wook).

Não desgosto de Ken Follet - o que me chateia, sinceramente, nem tem nada a ver com ele, mas com a adaptação tonta que fizeram ao "Os Pilares da Terra". (ressurreição... really, senhores argumentistas?! Não conseguiam dar a volta ao texto de outra forma?!) - e depois de "O Vale dos Cinco Leões" e de "Os Pilares da Terra", escolhi este para continuar a minha saga pelo Universo Follet. 

And now for something completely different...

 

Já comecei a ver o filme. Parei nos primeiros minutos, porque "valores mais altos" se levantaram... e nunca mais o retomei. 
Peguei no livro. E li-o numa penada. E não me arrependi por um segundo. Ao contrário do que fiz, acima, com "A Chave para Rebeca", não vou simplesmente fazer um "copy-paste" de um resumo do livro. 

Antes de mais, e como refere o "header" desta secção, a Morte herself é a narradora da história. Liesel é uma menina de 9 anos, que subitamente assiste à morte do irmãozinho mais novo. Durante o funeral do pequeno, Liesel rouba um livro. O primeiro. 

A acção decorre na Alemanha nazi, em vésperas do início da 2.ª Guerra Mundial. Portanto, é num clima conflituoso, tumultuoso e confuso para uma criança que acaba de perder o irmão e a mãe (que a abandona com Rosa e Hans Hubermann) que vemos o desenrolar deste romance. 

Mesmo sentindo-se atraída pelo livro, apercebemo-nos que apesar dos seus 9 anos, Liesel não sabe ler. E é nas madrugadas de insónias, após os pesadelos, que Hans Hubermann ensina Liesel a conjugar as letras e as palavras.

O clima de paz é interrompido quando Hans se vê confrontado com o passado e a sua honra "obriga-o" a cumprir uma promessa: acolher o filho de um falecido camarada de guerra. Judeu. Liesel desenvolve então uma relação com esse estranho de quem não pode falar fora das paredes de casa. Aquilo que os une é muito mais do que aquilo que os separa.

Fora do n.º 33 da Rua Himmel, Liesel é uma menina que, com Rudy, o seu melhor amigo, experimenta emoções a roubar: fruta, batatas... mas, especialmente, livros. Mais concretamente da casa do presidente da Câmara, com o, mais tarde revelado, conhecimento da esposa, Ilsa Hermann.
Entre pequenas vitórias e grandes dramas, acompanhamos Liesel. E vale tanto a pena. 

sexta-feira, 20 de março de 2015

A Protegida, de David Baldacci

Deste autor, encontram-se "n" livros nos escaparates das principais livrarias, mas este, "A Protegida", nas minhas buscas, não encontrei que tivesse sido traduzido para português de Portugal. A edição que li, em formato de e-book, foi uma edição brasileira.

(o nome original da obra é "Saving Faith", para quem ficar curioso).

David Baldacci, para quem não conhecer o autor, é conhecido essencialmente pelos seus "thrillers".

"A Protegida" é um thriller, cujos bastidores são dominados pela cena "lobbista" no Senado norte-americano. Faith Lockhart é assistente de um conhecido lobbista, Danny Buchanan, que, a determinada altura da sua vida, decidiu direccionar os seus esforços na busca de apoios para causas humanitárias e tratamentos em países sub-desenvolvidos.
Ao mesmo tempo, começou a ser chantageado por pessoas ligadas à CIA, para recolher provas incriminatórias sobre as pessoas que aliciava. O trunfo: Faith, que Danny adora como filha.
Após uma tentativa de assassinato, que culmina na morte de um agente do FBI, Faith foge na companhia de um detective privado, Lee Adams.
Pelo meio, conhecemos Brooke Reynolds, uma agente do FBI que supostamente deveria estar com Faith na altura em que o colega foi assassinado, e que procura descobrir o paradeiro da jovem e resolver o caso do homicídio que ameaça colocar a sua carreira em "xeque-mate".
Sobre o autor (retirado - e adaptado - do site Wook.pt):
David Baldacci nasceu em 1960, na Virgínia, onde reside atualmente. Exerceu advocacia durante nove anos em Washington, dedicando-se depois à escrita. Do seu currículo faz parte um impressionante número de bestsellers, entrando frequentemente no primeiro lugar da lista dos mais vendidos do New York Times.
As suas obras obras estão traduzidas em cerca de 45 línguas e são comercializadas em 80 países.

domingo, 1 de março de 2015

A alternativa do Diabo, de Frederick Forsyth

Sinopse:
Após um histórico acordo com a URSS, o presidente dos EUA, Bill Matthews, e outros importantes estadistas precisam tomar uma decisão que, qualquer que seja a opção, matará gente inocente. No desenvolvimento da história somos transportados entre Moscovo e Londres, Roterdão e Washington, e, inclusivamente, de casa de campo na Irlanda para bordo do maior petroleiro do mundo, que ameaça poluir todo o Atlântico Norte

Pelo meio, temos conhecimento de diversos jogos nos bastidores da Casa Branca, de Downing Street e do Comité Central do Partido Comunista russo. Conhecemos um espião, cujo nome de código é "Nightingale", que apenas comunica com Adam Munro da British Intelligence. E conhecemos os planos de nacionalistas ucranianos para fazer cair o presidente russo, Maxim Rudin. 

E todos estão envolvidos numa teia digna do seu tempo.

A Alternativa do Diabo data de 1979, e é um dos grande títulos do autor britânico, e marca, em definitivo, a escolha de Forsyth pelo género "espionagem internacional". 

Sobre o autor (adaptado da Wikipédia): 
Frederick Forsyth, é um escritor inglês. Educado na Tondridge School, e depois na Universidade de Granada, na Espanha, aos 19 anos, começou a servir a RAF como um dos mais jovens pilotos, tendo servido até 1958.
Forsyth é especialista em romances envolvendo espionagem e política internacional. Dele já li o livro "O Vingador" (o que me lembra que tenho de recuperar "O Quarto Protocolo" que jaz algures na estante).

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

1356 e O Gato do Brasil (e outras histórias de terror e suspense)

Andei, nos últimos dias, algo entretida com dois géneros literários completamente diferentes.

Comecemos pelo último. "O Gato do Brasil (e outras histórias de terror e suspense)" de Sir Arthur Conan Doyle, mais conhecido como sendo o autor de Sherlock Holmes e John Watson.
Trata-se de uma colectânea de quatro contos - “O funil de couro”, “A nova catacumba”, “O caso de Lady Sannox” e “O gato do Brasil” - de suspense psicológico e terror. Lêem-se de uma penada só, e são magníficas (e macabras) como seria de esperar.

Mas aquele livro que me demorou mais tempo, foi o histórico "1356", de Bernard Cornwell. Há muito que andava tentada a ler qualquer coisa deste autor britânico, mas nunca me havia predisposto a isso. Até agora. 
Diz-nos a Wikipédia que Bernard Cornwell tem 70 anos, e que é um dos mais importantes escritores britânicos da actualidade, que tem mais de 40 livros escritos e que teve obras traduzidas em mais de 16 línguas. Razões mais do que suficientes para eu me deixar levar pelas histórias do senhor.
E que bem escritas que são.

Sinopse (retirada de algures na Internet):
Setembro de 1356. Por toda França, propriedades estão sendo incendiadas e pessoas estão em alerta. O exército inglês — liderado pelo herdeiro do trono, o Príncipe Negro — está pronto para atacar, enquanto franceses e seus aliados escoceses estão prontos para emboscá-los.
Mas e se existisse uma arma que pudesse definir o desfecho dessa guerra iminente? Thomas de Hookton, conhecido como "O Bastardo", recebe a tarefa de encontrar La Malice, a desaparecida espada de São Pedro, um artefacto que teria poderes místicos para determinar a vitória de quem a possuísse.
O problema é que a França também está em busca da arma, e a saga de Thomas será marcada por batalhas e traições, por promessas feitas e juramentos quebrados. Afinal, a caçada pela espada será um redemoinho de violência, disputas e heroísmo.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

E-books

(Ressuscitar um blogue por dia, dá saúde e alegria... e cá estou eu - de novo!)

Sou conservadora no que aos livros diz respeito. Nada, nem ninguém me tira o prazer de folhear um livro, de passar as mãos por páginas ainda "virgens" - e ainda livres de cantos dobrados, de sentir aquele cheiro a novo, de me passear pela FNAC e pela Bertrand e ver as novidades, ler contracapas, ou de passar os dedos por aquelas imensas filas de livros (des)ordenadamente deliciosas...

No Natal, o meu excelso homem ofereceu-me um tablet. A primeira coisa que fiz? Enchê-lo de livros. Alguns clássicos, difíceis (que é como quem diz, pesados) de transportar dentro de uma mala, ou em alguns casos, difíceis de encontrar numa livraria.
Posso andar com o comercial Dan Brown "sentado" ao lado de Somerset Maugham e de Stephen King. Posso ler Umberto Eco... e, se me aborrecer, posso passar simplesmente para um mais ligeiro Harlan Coben. É um universo novo que se abriu. 

O prazer de folhear livros, de passear nos corredores da Bertrand, de cheirar livros novo... esse ninguém mo rouba - nunca o permitiria, sequer! Mas, para variar, é bom andar com cerca de 20 livros dentro da mala, sem que ninguém desconfie. Shiuuu... é o nosso segredo!


Entretanto, já li "A Servidão Humana", um clássico do início do século XX (datado de 1915 - um século precisamente), da autoria de Somerset Maugham, e com cerca de 700 páginas (coisinha pouca, pois então).

Sinopse FNAC:
Esta narrativa clássica de entrada na idade adulta conta a história de Philip Carey, alter ego do autor na sua juventude, dividido entre o fervor religioso da família e o desejo de liberdade que os livros e os estudos lhe dão a conhecer. Na sua ânsia por independência e aventura, Philip sai de casa em busca de uma carreira como artista em Paris. Mas os seus planos vão ser postos em causa quando se apaixona perdidamente pela mulher que mudará a sua vida para sempre. Relato inigualável sobre o poder do desejo e da sede de liberdade do homem moderno, Servidão Humana coloca-nos friamente perante a nossa própria visão da vida, as nossas dúvidas e o poder transformador das decisões.

Por agora, estou quase a terminar "Inferno" de Dan Brown. Depois d' "O Código Da Vinci", que achei engraçado - sem descurar os interessantíssimos factos históricos - mas sem me garantir como fã do autor, resolvi dar mais uma hipótese ao autor norte-americano.
A fórmula é a mesma, não tenham ilusões: um crápula quer destruir o Mundo (desta vez com um vírus que irá, literalmente, aniquilar uma boa parte da população mundial), e o Professor Robert Langdon é a única solução para o evitar. 
Estamos em Florença e "A Divina Comédia" de Dante é o ponto de partida.  

O que irei ler a seguir? Não sei... vou-me deixar guiar pelos meus dedos.