Páginas

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago

Terminei durante o fim-de-semana o livro "Ensaio sobre a Cegueira", do (nosso) José Saramago.

Apesar de já ter visto o filme (para quem não sabe, não costumo ver filmes de livros que já li, nem leio livros de filmes que já vi - abri excepção ao Harry Potter, para encerrar o meu capítulo de adolescência), não resisti ao livro. Saramago é Saramago.

E não fiquei desapontada. Apesar de já não me lembrar com toda a nitidez do filme, confesso que ao ler o livro, o rosto da Julianne Moore não me saía da cabeça e consegui seguir step-by-step toda a história, sem nunca me sentir defraudada pela adaptação cinematográfica.

A história é simples:
A pouco e pouco, as pessoas de um país vão sendo atingidas por uma cegueira. Um género de cegueira branca. A única excepção é a "mulher do médico", que continua a ver. Os governantes, assustados com um potencial vírus, colocam de quarentena os primeiros atingidos. E é partir daí que tudo se desenvolve: sem verem e confinados a um espaço, os homens e mulheres entram numa espiral descendente em que todos os valores e todos os ensinamentos de uma vida são esquecidos, substituídos pelo puro instinto animal, e pela sede do domínio.

"Em terra de cegos, quem tem olho é rei", assim diz o velho ditado e é assim que a mulher do médico - e o seu restrito grupo - vão sobrevivendo, sem cair no comportamento decadente dos seus conterrâneos. Fome, violência, morte... tudo entra neste livro, brilhantemente adaptado pelo realizador Fernando Meirelles.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Filhos da Fortuna, de Jeffrey Archer

Terminei ontem mais um livro, de seu título "Filhos da Fortuna", da autoria de Jeffrey Archer, um escritor e político inglês, nascido em 1940, em Weston-super-Mare.

Resumo retirado de Mulher Portuguesa:

Finais dos anos 40, Connecticut. Dois irmãos gémeos são separados pouco depois do nascimento. Nat vai para a casa dos pais, uma professora de liceu e um vendedor de seguros, enquanto o irmão começa os seus dias como Fletcher Andrew Davenport, o filho único de um casal de multimilionários. Os dois irmãos prosseguirão as suas vidas sem saberem da existência um do outro. Nat serve no Vietname, de onde regressa como herói de guerra, e, depois de terminar o curso, torna-se um banqueiro de sucesso. Fletcher, entretanto, forma-se em Yale e distingue-se como advogado antes de ser eleito senador. Mesmo quando se apaixonam pela mesma mulher, os dois irmãos não se encontram. Continuam os seus caminhos separados até que um deles tem de defender o outro da acusação de homicídio…

(peço desculpa aos seguidores deste blogue pela fraquíssima qualidade dos meus comentários e posts, mas acontecimentos familiares recentes não me permitem maior e melhor actividade blogueira)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mistérios do Sul, de Danielle Steel

Durante alguns dias estive em casa dos meus pais, numa viagem-relâmpago. Por não ter tido tempo (ou cabeça) para pensar em levar literatura, tive de me contentar com os livros que a minha mãe tinha por lá.

Apesar de não ser fã do género, peguei num romance de Danielle Steel, "Mistérios do Sul", que fala de duas mulheres - mãe e filha - que se vêem ameaçadas por um serial killer.

A mãe, Alexa Hamilton, é assistente do procurador do ministério público e está encarregue de "condenar" Luke Quentin, acusado de 18 homicídios. À medida que o processo avança, a filha de Alexa, Savannah, começa a receber missivas bastante ameaçadoras que levam a advogada a decidir que a filha deverá ficar em casa do pai - um belo sulista - apesar de toda a mágoa que este e a sua família lhe provocaram no passado.

Como em todos os livros de Steel, acaba tudo bem, toda a gente feliz e realizada... end of story.

(a edição que li é do Círculo de Leitores, mas não consegui encontrar a capa; esta é a razão pela qual insiro a capa americana)