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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Stúpidooooooo

Acabei de ler há pouco tempo (tipo, a semana passada - e não, não começo todas as frases com "tipo"), o livro 'O Anjo Mais Estúpido', de Christopher Moore - também autor do livro 'Minha Besta'. Deve ser, na minha humilde opinião o livro mais sem sentido, mais satiricamente cómico e corrosivo que alguma vez li.

Imaginem a seguinte situação: falta uma semana para o Natal. Há uma discussão entre dois ex-esposos e a cena acaba com ela a matá-lo, com uma pá. O pormenor: ele estava vestido de Pai Natal e há uma criança que assiste ao homicídio. Criança essa que deseja que o Pai Natal não esteja morto.

E é aqui que entra o Anjo, incumbido de realizar o desejo de Natal de uma criança. E é aqui que entram os zombies, fãs da marca IKEA. E um aviador armado ao engatatão. E um morcego que usa óculos 'Aviator' ou 'Ray Ban' (para o caso tanto dá... whatever!!).

Misturem todos estes ingredientes e divirtam-se!!

domingo, 8 de agosto de 2010

Tanto por contar de páginas lidas

Os meus últimos meses foram bastante atípicos: entre uma semana de férias em Barcelona, a mudança de emprego, de cidade e de vida... tudo aconteceu.

Não deixei foi, contudo, de ler. O livro que me tomou mais tempo foi 'A Conspiração contra a América', de Philip Roth. A ideia era bastante simples: o autor toma as vezes de narrador de uma história que reescreve a História Mundial. Em 1940, Lindbergh vence Roosevelt nas eleições americanas. Tudo bem, não fosse o pormenor do vencedor ter feito um pacto com Hitler. Esta acção e as declarações anti-semitas não caem bem junto dos judeus norte-americanos, como é o caso de Roth e da sua própria família.

Outro foi 'Bons Augúrios', de dois autores britânicos, Terry Pratchett e Neil Gaiman. Em jeito de resumo: um anjo e um demónio tentam, de forma mais ou menos desastrada, impedir o Armagedão. Existe um filho do Diabo, existem os Quatro Cavaleiros do Apocalipse e os seus Quatro Cavaleiros Sombra (não se chamam assim, mas... acreditem... são bem mais divertidos que os originais), existe uma herdeira de uma bruxa e Caçadores de Bruxas. Ou seja, um universo de personagem irreais e divertidas. Conclusão: o Armagedão não acontece, porque o Filho do Diabo não está para aí virado.

Entretanto, terminei o 'O Amor não espera à porta', de Marisa de los Santos. Um livro com duas visões paralelas de uma mesma situação. Temos a pequena Clare, de 11 anos, que se vê sozinha de repente (a mãe, a lidar com uma depressão, desaparece subitamente) e que procura o pai. A quase namorada do pai, Cornelia (a outra narradora), consegue com que a criança veja o amor com outros olhos e cresça emocionalmente. Um romance muito... luminoso.

Agora, estou a ler 'O Perfume da Savana', de Ludgero dos Santos. Este livro foi uma oferta do próprio autor que, simpaticamente, mo enviou via CTT, depois de termos "discutido" alguns pontos de vista diferentes. Este romance, dedicado à sua neta Inês, começa em Angola nos anos 40, com o nascimento de Daniel, o nosso herói que quando se apercebe está apaixonado por Isabel, uma jovem recentemente casada e que foi mãe ainda há menos tempo. Um amor correspondido, mas proibido... São 372 páginas, editado pela Pé de Página Editores.
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Olho para a estante e vejo que entre os livros que trouxe de Leiria e aqueles que me emprestaram - 'Mataram o Sidónio', de Francisco Moita Flores, 'O Fantasma de Canterville', de Oscar Wilde e 'O Anjo mais estúpido', de Christopher Moore - não vou ter falta de temas de posts nos próximos tempo. Até já.