Páginas

domingo, 11 de abril de 2021

Planos para abril + lido As Duas Torres, de JRR Tolkien

Como me espalhei totalmente ao comprido com as minhas previsões de leitura para março, afastei da ideia fazer planos para abril, apesar de haver um ou outro livro que gostava mesmo mesmo de ler a curto prazo. 

No último dia de março, comecei a ler o 2.ª volume de O Senhor dos Anéis, portanto, foi uma leitura que considero de abril, dado que 98% do livro foi lido nestes primeiros dias do mês. Não vale a pena massacrar com o resumo deste livro, dado que o filme de Peter Jackson está extremamente fiel à obra de Tolkien, fora pequenos detalhes, sem grande relevo. 

Não sei se lerei já de seguida o 3.º e último livro da série, mas será em breve, com certeza. 

Entretanto, li o livro "Vinte e quatro horas na vida de uma mulher" de Stefan Zweig, um livro relativamente pequeno e sobre o qual irei escrever amanhã. 

Quero ler O Problema dos Três Corpos de que falei no post anterior e queria ainda ler qualquer coisa de um autor português. Já aqui falei da Carla M. Soares, com o seu "Limões na Madrugada", ou o "Caim" do Saramago - estou indecisa. Já vamos quase a meio do mês e não sei como vão "correr" o resto dos dias. 

sábado, 10 de abril de 2021

Livros novos cá em casa

Ser adulto aparentemente tem muito a ver com prioridades. A bem da verdade ninguém me disse isso quando fiz 18 anos, mas adiante...

E, a prioridade tem sido dada a umas obras cá em casa - ou seja, nada de livros novos. Contudo, antes das obras tinha comprado através da Wook a minha prenda de aniversário para mim própria. Trata-se de uma novidade da Relógio d'Água que eu já aguardava há uma imensidão de tempo: O Problema dos Três Corpos, de Liu Cixin. 

Há coisa de 2/3 anos, cruzei-me com este livro, na sua versão brasileira, mas apesar de ter gostado da ideia-base do livro, não me conectei com o Português do Brasil e optei por deixá-lo de lado. É um livro de ficção científica, e passa-se durante a Revolução Cultural chinesa, quando uma cientista tenta estabelecer contacto com uma possível civilização alienígena. 

Comprei o livro no dia dos meus anos - 23 de fevereiro - mas demorou praticamente um mês a chegar, e só passou a viver cá em casa no mês de março. 

Novos também são os livros que o meu irmão me emprestou (e que ainda não leu). São os dois volumes da série Trono de Vidro de Sarah J. Maas, editados pela Saída de Emergência. Não sei do que se tratam, nem quero saber...

E são estes os livrinhos novos que vieram enfeitar as minhas estantes - dois deles a título temporário, claro!



sexta-feira, 9 de abril de 2021

Resumo de leituras de março para "abrir" as hostes de abril

Mais uma vez, peço desculpa pela falta de conteúdo novo, aqui, no blogue. Tenho lido a um ritmo um pouco mais lento e tenho andado cansada. A última coisa que me tem apetecido é estar à frente do computador. 

Quando tiverem saudades minhas, vou pondo umas coisinhas no Instagram: https://www.instagram.com/capamole/ - se bem que, ao dia de hoje, a minha última publicação tem data de 31 de março (contudo, bem mais atual do que o post de 10 de março). 

Para não perder muito tempo, vou fazer um breve resumo das minhas leituras de março e começar a nova jornada de abril. 

- Oliver Twist, de Charles Dickens: li a versão em banda desenhada, naquela edição gira da RTP/Levoir. Oliver parece ter nascido em desgraça. A mãe morre ao dar à luz e o rapaz acaba numa casa de correção, onde passa fome. Num dia em que pede mais comida, acaba expulso e é torna-se aprendiz de uma funerária, onde é tremendamente mal tratado. Foge para Londres e acaba por conhecer um grupo de ladrões, liderados e treinados por Fagin.
Oliver vê-se envolvido no roubo de um homem, e é preso. A vítima do roubo - o senhor Brownlow - não tendo a certeza da culpabilidade do rapaz, faz de tudo para o soltar. Mais uns quantos sustos pelo meio, e Oliver acaba feliz e contente com o senhor Brownlow que acaba por o adoptar. Não conhecia a obra e achei bastante interessante; é bem provável que leia o original. 

- Dois Reinos Negros, de Kendare Blake: a 3.ª e penúltima parte da saga "Três Coroas Negras". A cada geração nascem trigémeas que irão competir pelo trono de Fenbirn. Seguimos as histórias de Katherine, Arsinoe e Mirabella. É uma história de fantasia muito interessante e com um argumento pouco habitual. Normalmente, temos as fações do Bem contra o Mal, mas, neste caso, nenhuma das rainhas é totalmente má e é fácil simpatizarmos com qualquer uma das três. 
Neste 3.º volume há um "twist" que apimenta um pouco a história.

- O Filho de Thor, de Juliet Marillier: depois da trilogia de Sevenwaters (livro 1, livro 2 e livro 3), nunca mais tinha lido nada desta autora neo-zelandesa. E continuando um pouco na senda do livro anterior, embarquei em mais uma obra de fantasia. O Filho de Thor é o 1.º da série "A Saga das Ilhas Brilhantes", composta ainda pelo livro Máscara de Raposa.
Desta vez, Marillier recua até ao tempo dos vikings. Eyvind sempre desejou ser um "Pele de Lobo", nome dado aos guerreiros. Um dia, Eyvind conhece Somerled, um rapaz da sua idade, e é-lhe pedido que desperte ao segundo as habilidades que se esperam de um rapaz adolescente. Somerled é, notoriamente, inteligente e não mostra qualquer interesse em desporto, tarefas manuais ou em quaisquer outras atividades físicas. Desde cedo, diz que está destinado a ser Rei.
Já adultos, embarcam numa aventura liderada pelo irmão mais velho de Somerled, para um território desconhecido, localizado numas ilhas distantes.
E é aqui, obviamente, que a maior parte da ação do livro acontece. É mais uma vez, um livro tremendamente bem escrito e aconselho vivamente.

- 1793, de Niklas Natt och Dag: um livraço, mas de um género completamente diferente dos anteriores. Trata-se de um thriller histórico, passado em Estocolmo. Mickel Cardell é guarda-noturno é chamado, depois de uma noite de copos, para ir recolher um corpo que deu à costa no lago da cidade. O corpo está completamente mutilado, e Cardell sente-se impelido a dar um final digno ao homem. Entretanto, a Polícia de Estocolmo chama Cecil Winge, um advogado e consultor policial, para tentar identificar aquela vítima. Winge, que está à beira da morte, concorda resolver o enigma e junta-se, oficiosamente, a Cardell para descobrirem a identidade do homem. Gostei imenso. O leitor certamente irá sentir-se "perdido" com os nomes suecos ao longo da narrativa - a hegemonia da literatura anglo-saxónica prega-nos estas partidas - mas, a história vale a pena ser conhecida. Ansiosa para ler a sequela, 1794.