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sábado, 30 de setembro de 2017

Novidade: Leonor de Aquitânia. O Trono do Outono, de Elizabeth Chadwick

O Trono do Outono é o terceiro volume de uma série centrada na figura história de Leonor de Aquitânia, uma das mais ricas e poderosas mulheres da Idade Média e mãe do Rei Ricardo Coração de Leão.

Sinopse:
Estamos em Inglaterra, no ano 1176, e Leonor de Aquitânia foi aprisionada pelo marido, o Rei Henrique II, por recusar submeter-se às suas ordens. Desesperada com os esforços do rei por mantê-la longe dos filhos, Leonor não tem outro remédio senão aguardar.

Com a morte do rei, tudo muda. Leonor torna-se rainha-mãe e ganha finalmente liberdade para tentar reparar todos os danos que Henrique causou. Os seus filhos veem-se envolvidos numa perigosa rivalidade acicatada pelo pai, enquanto as suas filhas foram afastadas das posições de poder que lhes cabiam.

Leonor vai precisar de toda a sua coragem e força para os poder proteger de si mesmos. Para tal, terá de viajar continuamente por uma Europa medieval em guerra, e até mesmo cruzar os Alpes durante o inverno. Conseguirá Leonor manter a paz entre os filhos? E estará ela à altura de todas as provas que o destino lhe reserva?

Sobre a autora:
Autora bestseller do New York Times, Elizabeth Chadwick conta com mais de 20 romances históricos publicados em diversas línguas. Os seus livros foram contemplados com inúmeros prémios, entre os quais o de Melhor Romance Histórico, pela Romantic Novelists Association, e o Betty Trask Award.
Apaixonada pela Idade Média e pelo dia a dia desta época, Elizabeth é hoje uma das mais importantes romancistas históricas da Grã-Bretanha e foi considerada pela Historical Novel Society como «a melhor escritora de ficção medieval» da atualidade.

Ficha Técnica:
Leonor de Aquitânia. O Trono do Outono | 464 pp. | 21,98€

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Novidade: A Separação, de Dinah Jeffries

Depois da publicação de A Mulher do Plantador de Chá, Dinah Jefferies, um dos nomes mais consagrados da literatura de época, apresenta-nos uma história apaixonante de uma família destruída por mentiras, em que o amor de uma mãe consegue suplantar a distância e o tempo.

Sinopse:
Malásia, 1955. Lydia Cartwright regressa a casa, onde apenas o vazio a espera. Os criados, o marido e, o pior de tudo, as filhas foram-se embora sem deixar rasto. Desesperada e sem rumo, ela contacta o patrão do marido à procura de pistas. Eles estão bem, diz-lhe. Estão noutra região do país. Mas algo não bate certo. Porque é que não esperaram por ela? Porque é que não lhe deixaram uma carta a explicar a mudança?

Seguindo a sua única pista, Lydia embarca numa perigosa viagem por um país em guerra. E é então que, enquanto atravessa a selva minada de grupos de guerrilheiros, se vê forçada a pedir ajuda a Jack Harding, o homem que amou no passado e que abandonou.

Com o coração de mãe apertado, Lydia sabe que terá de sacrificar tudo para reencontrar as filhas. Mas será que está preparada para a terrível traição que a aguarda e para as consequências devastadoras?

Sobre a autora:
Dinah Jefferies nasceu na Malásia e mudou-se para Inglaterra com 9 anos. Estudou na Birmingham School of Art e, mais tarde, na Ulster University, onde se formou em Literatura Inglesa.
Autora bestseller do Sunday Times, colabora com alguns jornais, entre eles o The Guardian. Depois de ter vivido em Itália e Espanha, regressou a Inglaterra, onde vive com o marido e o seu cão, e passa os dias a escrever e a desfrutar dos tempos livres com os netos.
O seu livro anterior, A Mulher do Plantador de Chá, foi bestseller do Sunday Times e selecionado para o Richard and Judy Bookclub, e está publicado na Topseller.

Ficha Técnica:
A Separação | 416 pp. | 18,79€

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Novidade: Normal, de Warren Ellis

Normal é o terceiro romance de Warren Ellis, e o primeiro publicado em Portugal.

Sinopse:
O que será que se esconde por trás de uma fachada de normalidade?

Há dois tipos de profissionais que se ocupam do futuro: os estrategistas de tendências, que procuram organizar as cidades para sobreviver ao inevitável colapso da sociedade, e os previsores de estratégias, mais preocupados em preparar cada um dos seus clientes. Os primeiros são pagos por caridades e ONG, os segundos por empresas de segurança e corporações.

Estas são profissões de desgaste rápido, impossíveis de manter durante muito tempo. A depressão instala-se e, se o «olhar de abismo» se instala, há apenas um lugar para onde ir. O Cabo Normal.

Quando Adam Dearden, estrategista de tendências, chega ao Cabo Normal, está preparado para relaxar e aceitar o tratamento. Pouco depois, no entanto, um dos outros pacientes desaparece, deixando para trás apenas uma pilha de insetos. Uma investigação arranca, e a vigilância torna-se total. À medida que o mistério se vai desvendando, Adam começará a pôr em causa a forma como vemos o futuro... e também o passado e o agora.

Sobre o autor:
Warren Ellis é um autor de culto dentro do universo mainstream de super-heróis.
Warren Ellis é um escritor, guionista e autor de banda desenhada inglês. Tornou-se conhecido no mundo da banda desenhada, tendo criado séries como Transmetropolitan, Global Frequency ou Red. Mas a sua produção neste universo não se ficou por aí, tendo trabalhado frequentemente com a Marvel.
Além de ter escrito para os X-Men ou para os Thunderbolts, também foi o autor da série Extremis, que serviu de inspiração ao filme Iron Man 3. Bastante conhecido pelo seu comentário sociocultural, tanto online como através dos seus escritos, também tem créditos firmados na televisão e na escrita de videojogos.

Ficha Técnica: 
Normal acaba de chegar às livrarias (Ed. Topseller | 14,99€ | 192 pp.) e as primeiras páginas encontram-se disponíveis para leitura imediata aqui.​

domingo, 24 de setembro de 2017

Novidade: Delírio Total: Hitler e as Drogas no Terceiro Reich, de Norman Ohler

Delírio Total: Hitler e as Drogas no Terceiro Reich, do romancista premiado, argumentista e jornalista alemão Norman Ohler (Editora Vogais | 320 pp | 18,79€), nasce de uma investigação meticulosa que expõe uma perspetiva surpreendente da Segunda Guerra Mundial: a elevada dependência de drogas da Alemanha nazi, nomeadamente de cocaína, opiáceos e, sobretudo, metanfetaminas.

O regime nazi pregava uma ideologia de pureza física, mental e moral. Mas, como Norman Ohler revela nesta envolvente história baseada em fontes até agora inéditas, o Terceiro Reich estava saturado de drogas: cocaína, opiáceos e, sobretudo, metanfetaminas, usadas por toda a gente — de operários fabris a donas de casa — e vitais para a resistência das tropas, explicando, em parte, o rápido avanço e a vitória alemã em 1940. O uso promíscuo de drogas, inclusive ao mais alto nível, também afetou a tomada de decisões, com Hitler e o seu séquito a refugiarem-se em cocktails de estimulantes potencialmente letais, administrados pelo médico Theo Morell, incapazes de reverter o curso da guerra, que se virava contra a Alemanha.

Embora as drogas por si só não possam explicar as tóxicas teorias raciais dos nazis ou os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, esta descoberta leva-nos a ver os crimes de guerra cometidos contra a humanidade a uma nova luz. Delírio Total é, assim, uma peça crucial para entendermos a História mundial.

A Vogais disponibilizou os primeiros capítulos para leitura aqui

Sobre o autor:
Norman Ohler é um romancista premiado, argumentista e jornalista alemão. Passou cinco anos a pesquisar para Delírio Total em numerosos arquivos na Alemanha e nos Estados Unidos, e falou com testemunhas, historiadores militares e médicos. Publicou três romances, um dos quais o primeiro romance hipertexto do mundo, e coescreveu o argumento do filme de Wim Wenders, Palermo Shooting. 



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A Cicatriz do Mal, de Pierre Lemaitre, nas livrarias a 4 de outubro

Boas e más notícias, pessoas que lêem policiais.
Pierre Lemaitre está de volta com um novo livro, protagonizado pelo comandante Camille Verhoeven - A Cicatriz do Mal. 
A má notícia é que este será o último volume comVerhoeven, criado pelo autor francês. Verhoeven é uma personagem inesquecível, que se dá a conhecer ainda mais profundamente neste livro. Bom amigo, bom polícia, de convicções fortes e incomparável capacidade de argumentação, Verhoeven vai certamente deixar saudades. 

Sinopse: 
Galerie Monier, Paris. Uma mulher é apanhada de surpresa por três homens armados que assaltam uma joalharia em plena galeria de lojas dos Campos Elísios. A mulher chama-se Anne Forestier. Trata-se nada mais nada menos do que a companheira do comissário Camille Verhœven, responsável pela Brigada Criminal. Fazendo tábua rasa da lei e correndo o risco de perder o posto de trabalho, o comissário esconde dos demais polícias o facto de conhecer Anne e toma a investigação a seu cargo. É o primeiro passo de uma manipulação orquestrada por um assassino vingativo. Na realidade, quem dá caça a quem? E quem é a verdadeira presa?

Gravemente ferida e coberta de cicatrizes, Anne fica internada no hospital, até que Camille a esconde na casa isolada que herdou da mãe. Perseguida por um dos atacantes, esta misteriosa mulher manterá o comissário na corda bamba, tanto a nível pessoal como profissional. Digno herdeiro de Sherlock Holmes e Hercule Poirot, com uma costela de Philip Marlowe, o comandante é um mestre na arte de bem investigar, mas este caso revela-se uma manipulação com requintes de vingança pessoal.

Como habitualmente acontece na escrita de Lemaitre, as aparências enganam, e Camille acabará por compreender que é vítima de uma intriga que remonta ao passado, vendo-se obrigado a recorrer a todos os expedientes e mais algum para descobrir o responsável, bem como as razões que motivam o enigmático assassino.

Sobre o autor:
Pierre Lemaitre nasceu em Paris, em 1951. Deu aulas de Literatura francesa e americana durante vários anos e atualmente dedica-se à escrita e ao teatro.
Os cinco thrillers que escreveu, premiados pela crítica e aplaudidos pelos leitores, fizeram dele um dos grandes nomes das letras francesas e granjearam-lhe o reconhecimento internacional.
A trilogia do comandante Camille Verhoeven recebeu, entre outros, os prémios Dagger, Prix du Premier Roman Policier de Cognac, the Prix du Meilleur Polar Francophone e Melhor Romance Policial Europeu. Até nos vermos lá em cima, a sua primeira incursão fora do romance «negro», foi galardoado com o Prémio Goncourt de 2013, o Prix du roman France Télévision, o Prix des lycéens en toutes lettres, o Prix des librairies Nancy/Le Point e o Prix littéraire de la ville de Brignoles.
As suas obras estão traduzidas em trinta línguas, e várias foram adaptados ao cinema e ao teatro.

Trilogia Senhores da Guerra - check!

Questões maiores do que eu impuseram uma paragem forçada. Um mês depois, vou tentar recuperar e tentar ser mais assídua. A paragem foi extensiva às leituras. Neste mês, apenas li Excalibur, de Bernard Cornwell - o último da trilogia Senhores da Guerra.

A história de Artur, contada por Derfel, um dos seus comandantes, conheceu um ponto final.

Foi bastante... refrescante - vá, à falta de melhor adjetivo - conhecer outra versão da lenda de Artur. Aconselho vivamente. Mais não seja pelas descrições absolutamente fenomenais das cenas de batalhas. Cornwell é tão descritivo que mais parece que estamos dentro da ação. Senti-me exausta depois das cenas de espadas, lanças e sangue (tanto sangue, senhores... tanto sangue!).

Estava habituada à ideia romântica de Artur, lida nas Brumas de Avalon... esta perspetiva masculina é diferente e insere certas alterações àquilo que normalmente é transmitido quando se fala de Artur e dos seus companheiros da Távola Redonda.


Para quem gosta do género - 5 estrelas!