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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

1356 e O Gato do Brasil (e outras histórias de terror e suspense)

Andei, nos últimos dias, algo entretida com dois géneros literários completamente diferentes.

Comecemos pelo último. "O Gato do Brasil (e outras histórias de terror e suspense)" de Sir Arthur Conan Doyle, mais conhecido como sendo o autor de Sherlock Holmes e John Watson.
Trata-se de uma colectânea de quatro contos - “O funil de couro”, “A nova catacumba”, “O caso de Lady Sannox” e “O gato do Brasil” - de suspense psicológico e terror. Lêem-se de uma penada só, e são magníficas (e macabras) como seria de esperar.

Mas aquele livro que me demorou mais tempo, foi o histórico "1356", de Bernard Cornwell. Há muito que andava tentada a ler qualquer coisa deste autor britânico, mas nunca me havia predisposto a isso. Até agora. 
Diz-nos a Wikipédia que Bernard Cornwell tem 70 anos, e que é um dos mais importantes escritores britânicos da actualidade, que tem mais de 40 livros escritos e que teve obras traduzidas em mais de 16 línguas. Razões mais do que suficientes para eu me deixar levar pelas histórias do senhor.
E que bem escritas que são.

Sinopse (retirada de algures na Internet):
Setembro de 1356. Por toda França, propriedades estão sendo incendiadas e pessoas estão em alerta. O exército inglês — liderado pelo herdeiro do trono, o Príncipe Negro — está pronto para atacar, enquanto franceses e seus aliados escoceses estão prontos para emboscá-los.
Mas e se existisse uma arma que pudesse definir o desfecho dessa guerra iminente? Thomas de Hookton, conhecido como "O Bastardo", recebe a tarefa de encontrar La Malice, a desaparecida espada de São Pedro, um artefacto que teria poderes místicos para determinar a vitória de quem a possuísse.
O problema é que a França também está em busca da arma, e a saga de Thomas será marcada por batalhas e traições, por promessas feitas e juramentos quebrados. Afinal, a caçada pela espada será um redemoinho de violência, disputas e heroísmo.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

E-books

(Ressuscitar um blogue por dia, dá saúde e alegria... e cá estou eu - de novo!)

Sou conservadora no que aos livros diz respeito. Nada, nem ninguém me tira o prazer de folhear um livro, de passar as mãos por páginas ainda "virgens" - e ainda livres de cantos dobrados, de sentir aquele cheiro a novo, de me passear pela FNAC e pela Bertrand e ver as novidades, ler contracapas, ou de passar os dedos por aquelas imensas filas de livros (des)ordenadamente deliciosas...

No Natal, o meu excelso homem ofereceu-me um tablet. A primeira coisa que fiz? Enchê-lo de livros. Alguns clássicos, difíceis (que é como quem diz, pesados) de transportar dentro de uma mala, ou em alguns casos, difíceis de encontrar numa livraria.
Posso andar com o comercial Dan Brown "sentado" ao lado de Somerset Maugham e de Stephen King. Posso ler Umberto Eco... e, se me aborrecer, posso passar simplesmente para um mais ligeiro Harlan Coben. É um universo novo que se abriu. 

O prazer de folhear livros, de passear nos corredores da Bertrand, de cheirar livros novo... esse ninguém mo rouba - nunca o permitiria, sequer! Mas, para variar, é bom andar com cerca de 20 livros dentro da mala, sem que ninguém desconfie. Shiuuu... é o nosso segredo!


Entretanto, já li "A Servidão Humana", um clássico do início do século XX (datado de 1915 - um século precisamente), da autoria de Somerset Maugham, e com cerca de 700 páginas (coisinha pouca, pois então).

Sinopse FNAC:
Esta narrativa clássica de entrada na idade adulta conta a história de Philip Carey, alter ego do autor na sua juventude, dividido entre o fervor religioso da família e o desejo de liberdade que os livros e os estudos lhe dão a conhecer. Na sua ânsia por independência e aventura, Philip sai de casa em busca de uma carreira como artista em Paris. Mas os seus planos vão ser postos em causa quando se apaixona perdidamente pela mulher que mudará a sua vida para sempre. Relato inigualável sobre o poder do desejo e da sede de liberdade do homem moderno, Servidão Humana coloca-nos friamente perante a nossa própria visão da vida, as nossas dúvidas e o poder transformador das decisões.

Por agora, estou quase a terminar "Inferno" de Dan Brown. Depois d' "O Código Da Vinci", que achei engraçado - sem descurar os interessantíssimos factos históricos - mas sem me garantir como fã do autor, resolvi dar mais uma hipótese ao autor norte-americano.
A fórmula é a mesma, não tenham ilusões: um crápula quer destruir o Mundo (desta vez com um vírus que irá, literalmente, aniquilar uma boa parte da população mundial), e o Professor Robert Langdon é a única solução para o evitar. 
Estamos em Florença e "A Divina Comédia" de Dante é o ponto de partida.  

O que irei ler a seguir? Não sei... vou-me deixar guiar pelos meus dedos.