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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Teia de Cinzas, de Camilla Läckberg

Poucas autoras me têm entusiasmado tanto como Camilla Läckberg. Aliás, devo acrescentar que, na minha opinião, o título que recebeu de "sucessora de Agatha Christie" não é, de todo, exagerado.

Esta autora sueca, de 40 anos, consegue criar os enredos mais fascinantes de que me lembro. Senti-me assim com os clássicos policiais de Dame Agatha Christie e Sir Arthur Conan Doyle, e, mais recentemente, com Stieg Larson e Jo Nesbø.

Aqui temos a continuidade da história da relação entre Erica e Patrick, iniciada em "A Princesa de Gelo" (aqui).

Não me tinha apercebido que este "Teia de Cinzas" era o 3.º livro, e "saltei" por isso o título "Gritos do Passado". Mas... adiante... é algo com que terei de viver!

A acção, mais uma vez, passa-se em Fjällbacka (localidade sueca, onde nasceu a autora) e desta vez, ninguém preparou os habitantes para o que aí viria: um pescador encontra o cadáver de uma menina.
Mas a autópsia revela que este não é um caso de afogamento acidental. Cabe ao detetive local, Patrik Hedstrom, a árdua tarefa descobrir quem poderia estar por atrás do assassinato metódico de uma criança que, tanto ele como Erica, conheciam bem.

***

Outra situação que também gostei, e que comprova a consistência de Camilla Läckberg, é a continuidade da história de Anna, irmã de Erica. No primeiro livro, sabemos que é vítima de violência doméstica e que se refugia junto da irmã... e agora, Anna não é simplesmente colocada numa prateleira. Sabemos qual é a sua situação.

Ao contrário de outros livros que demoram dias a terminar, este li-o "numa penada": em três dias apenas, tal era a ânsia de saber quem era o assassino.

História paralela
Ao longo da trama, é-nos dada a conhecer a história de Agnes. A história começa quando Agnes é ainda bastante jovem, uma adolescente rica, mimada e caprichosa e avança até à sua morte. "Qual será a sua ligação à história principal?" é, certamente, a pergunta que os leitores farão. No fim... tudo é esclarecido!

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