Tenho andado afastada dos meus espaços blogosféricos, mas não tenho estado afastada da escrita, antes pelo contrário. E, por causa disso, às vezes, a minha disposição para pegar num livro ou no tablet diminui um pouco (mas nunca desaparece!).
E prova disso é que ontem terminei mais um livro: As Virgens Suicidas... e antes dele, terminei o 5.º livro de As Crónicas de Gelo e Fogo, como já aqui escrevi.
Relativamente ao livro As Virgens Suicidas. Sempre tive curiosidade de ver o filme realizado por Sofia Coppola, mas nunca se proporcionou, e confesso que não sabia que o argumento era adaptado de um livro. E quando o vi disponível, não hesitei. Gostei tanto! A aura que envolve as meninas Lisbon é tão perfeitamente descrita que sofri por elas e com elas.
Estamos nos anos 70, nos típicos subúrbios americanos, e a normalidade é interrompida quando Cecile Lisbon tenta suicidar-se. Corta os pulsos e é encontrada na banheira. Os esforços para recuperar a menina não são suficientes e algum tempo depois de sair do hospital, durante uma festa (a única festa que a casa dos Lisbon recebe!), a menina atira-se de uma janela, para a morte.
Durante um ano, os narradores, um grupo de rapazes da vizinhança, apaixonados pelas restantes quatro meninas Lisbon - Bonnie, Mary, Therese e Lux - seguem os seus passos e reconstituem a vivência das adolescentes até ao seu quase total exílio dentro da sua própria casa.
A visão "naïf" destes rapazes não faz prever o que se segue. Num dia, em que Lux Lisbon - a mais velha - lhes envia uma mensagem a pedir que as vão buscar, para fugirem... depois dos preparativos dos rapazes... o que eles encontram são os corpos de três das raparigas (Mary sobrevive mais um mês, e acaba por se suicidar com comprimidos).
A casa dos Lisbon acaba por comprada por um jovem casal, e as pessoas, aos poucos, vão esquecendo a tragédia que ali aconteceu. Excepto os rapazes!
Agora, estou pronta para ver o filme.
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