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quarta-feira, 8 de julho de 2015

As Virgens Suicidas, de Jeffrey Eugenides


Tenho andado afastada dos meus espaços blogosféricos, mas não tenho estado afastada da escrita, antes pelo contrário. E, por causa disso, às vezes, a minha disposição para pegar num livro ou no tablet diminui um pouco (mas nunca desaparece!).

E prova disso é que ontem terminei mais um livro: As Virgens Suicidas... e antes dele, terminei o 5.º livro de As Crónicas de Gelo e Fogo, como já aqui escrevi.  

Relativamente ao livro As Virgens Suicidas. Sempre tive curiosidade de ver o filme realizado por Sofia Coppola, mas nunca se proporcionou, e confesso que não sabia que o argumento era adaptado de um livro. E quando o vi disponível, não hesitei. Gostei tanto! A aura que envolve as meninas Lisbon é tão perfeitamente descrita que sofri por elas e com elas. 

Estamos nos anos 70, nos típicos subúrbios americanos, e a normalidade é interrompida quando Cecile Lisbon tenta suicidar-se. Corta os pulsos e é encontrada na banheira. Os esforços para recuperar a menina não são suficientes e algum tempo depois de sair do hospital, durante uma festa (a única festa que a casa dos Lisbon recebe!), a menina atira-se de uma janela, para a morte. 

Durante um ano, os narradores, um grupo de rapazes da vizinhança, apaixonados pelas restantes quatro meninas Lisbon - Bonnie, Mary, Therese e Lux - seguem os seus passos e reconstituem a vivência das adolescentes até ao seu quase total exílio dentro da sua própria casa. 

A visão "naïf" destes rapazes não faz prever o que se segue. Num dia, em que Lux Lisbon - a mais velha - lhes envia uma mensagem a pedir que as vão buscar, para fugirem... depois dos preparativos dos rapazes... o que eles encontram são os corpos de três das raparigas (Mary sobrevive mais um mês, e acaba por se suicidar com comprimidos). 

A casa dos Lisbon acaba por comprada por um jovem casal, e as pessoas, aos poucos, vão esquecendo a tragédia que ali aconteceu. Excepto os rapazes! 

Agora, estou pronta para ver o filme. 

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