Francisco Bosco investiga as ideias e os métodos dos movimentos identitários, e não se esquiva a polémicas recentes — os blocos de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo que, em 2017, deixaram de tocar clássicos da música brasileira por serem considerados preconceituosos; a mulher branca acusada de apropriação cultural por usar turbante —, razão pela qual este livro provocou ele próprio reacções extremadas no Brasil.
"Unidas todas por um ideal qualquer, as pessoas agem como um enxame de abelhas atacando moralmente um indivíduo identificado como tendo cometido um crime contra esse ideal. Crime, aliás, nem sempre real, e quase sempre desproporcional à sua punição." - in Introdução
Sobre o autor:
Francisco Bosco nasceu no Rio de Janeiro em 1976. É ensaísta e doutor em Teoria da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor e conferencista, foi colunista do jornal O Globo e presidente da Fundação Nacional de Artes do Brasil. Publicou os livros «Orfeu de Bicicleta», «Alta Ajuda» (Tinta-da-china, 2015 e 2013), «Banalogias», «E livre seja este infortúnio», «Dorival Caymmi» e «Da amizade».
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