O Homem de Giz fazia parte da minha "wishlist" de aniversário do ano passado. Dos 10 que a constituíam, já li 5, e todos foram excelentes. Este livro foi considerado, por vários booktubers, um dos melhores livros de 2018 e realmente não desilude. A história está muito bem escrita e os personagens são bem construídos.
A ação do livro é contada a dois tempos: em 1986 e em 2016 pelo narrador Ed Adams. Ed e os amigos, quando ainda estão na pré-adolescência, encontram um cadáver. Esse facto altera, em muito, toda a dinâmica do grupo e da comunidade. Contudo, esta morte não é única - e outros eventos marcam estes jovens e os seus familiares.
Neste livro, para quem gosta de ler, bem como de assistir a filmes e séries, é possível encontrar alguns pontos em comum com "Stranger Things": a ação nos anos 80, a menina "arrapazada" do grupo de rapazes, as bicicletas, os segredos que os unem, o mistério principal...
Não quero falar muito de O Homem de Giz, apenas que, o final me surpreendeu bastante. Ao fim de 35 anos, 10 meses e alguns dias, ainda consigo ter a capacidade de me surpreender com um livro. O Homem de Giz não é um thriller, mas também não é um livro de terror. Há também quem diga que tem o seu quê de Stephen King, mas ainda não li o suficiente para me pronunciar sobre esta comparação.
O Homem de Giz tem, sim, uma carga muito elevada de tensão psicológica e que nos faz ler até não conseguirmos terminar - comecei e terminei em menos de 24 horas. E, como já disse antes, o final... apanhou-me na curva!
Muito bom. E, sem dúvida, é bom começar 2019 desta forma... até já esqueci os dois anteriores: para mim, o ano novo começou agora.
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