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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Lido: A Imperatriz Viúva: Cixi. A concubina que mudou a China, de Jung Chang

Depois de "passar" umas horinhas no Japão, nada mais adequado do que dar "um pulinho" à China.

E depois de, em julho, ter lido Cisnes Selvagens, tive uma vontade imensa de ler mais livros escritos por Jung Chang; foi assim que cheguei a esta obra, disponível na Biblioteca Municipal de Sintra. Procurei-a nas várias vezes que fui à biblioteca... estranhei nunca encontrar o livro, sabendo de antemão que estava disponível. Perguntei por ele. Estava nas biografias. Ou seja, procurava eu um romance, e levo um livro de não ficção.

É um bocadinho denso, sem dúvida, mas é fascinante perceber que, em pleno século XIX, numa China medieval, houve uma mulher tão "à frente" do seu tempo. Uma pessoa inteligente o suficiente para perceber que havia mais (e melhor) que podia ser feito pelo povo.

E foi após a morte do Imperador Xianfeng, de quem era concubina, que esta mulher - aproveitando o facto de ser a mãe biológica do futuro Imperador, já que Xianfeng não tinha mais herdeiros masculinos - começou a governar a China.

E assim foi, durante quase cinco décadas. 47 anos, mais precisamente. A sua morte em 1908, praticamente, assinalou a queda da dinastia Qing, a última dinastia imperial da China.

É um livro bastante interessante, e muito bem apoiado numa extensa bibliografia. No meio do livro, em três ou quatro ocasiões, foram incluídas fotografias e pinturas de época, de Cixi... documentos visuais interessantíssimos.



Apesar de não ser - de todo - o que esperava, gostei imenso de ler A Imperatriz Viúva que, de resto, tem também uma capa fabulosa.

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