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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Lido: 47 Ronin, de Mike Richardson e Stan Sakai

A minha segunda leitura do ano foi a história dos 47 Ronin, um grupo de Samurais no Japão do século XVIII que vingam o assassinato de seu mestre. É a lenda mais famosa do código de honra Samurai.

Esta leitura foi feita no âmbito do projeto #desafionijitv2020, apresentado pelo Fernando do canal Niji TV. Em que consiste? Os participantes devem ler livros ou mangás, de acordo com uma série de desafios: mangá ou livro vencedor de prémio, mangá ou livro ambientado no Japão, mangá ou livro com histórias curtas, mangá ou livro de um autor preferido, mangá ou livro do ano ou década em que nascemos, mangá ou livro sobre música, mangá ou livro passado no Verão, mangá ou livro com número no título, mangá ou livro com letra do o teu nome mangá ou livro que tenha uma cor no título e (este é extra) mangá ou livro que tenha lido no ano passado.

Apesar do Fernando ter definido um mês para cada desafio, deu liberdade aos participantes de os realizarem como quisessem. 

Achei o projeto muito interessante, especialmente porque nunca li mangá, e obriga-me a sair do meu cantinho e a procurar outras aventuras. Dias depois de ter visto o vídeo do Fernando, reparei que num canal qualquer da cabo, estava a dar o filme 47 Ronin, com o Keanu Reeves, e pensei que poderia ser um bom ponto de partida. Encontrei então o livro de Mike Richardson e arte de Stan Sakai. Devorei-o em menos de um fósforo. Ajudou bastante ser pequenino (cerca de 150 páginas), porque estava inteiramente em inglês, que não costuma ser (de todo!) a minha língua preferencial para ler. 


O que nos conta então a história? Um grupo de samurais foi forçado a tornar-se Ronin (Samurais sem um Senhor) depois que o seu Mestre/Senhor Feudal foi condenado a cometer seppuku (um ritual suicida), após ter ferido um alto funcionário judicial, que o andava a atormentar e a sabotar há bastante tempo.
Estes Ronin elaboraram um plano bastante discreto para assassinarem este homem, num período de tempo bastante alargado, de forma a não chamarem a atenção sobre si mesmos. Após conseguirem os seus intentos, foram condenados, tal como o seu senhor, a cometer seppuku.

A história, como já tive a oportunidade de dizer, é simples e pequenina, e a arte é muito bonita. Vale muito a pena procurar lê-la. Ainda estou indecisa em usar esta leitura na categoria "ambientado no Japão" ou "com número no título"... vejamos como corre o desafio à medida que for avançando. 

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