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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Resumo de leituras de março para "abrir" as hostes de abril

Mais uma vez, peço desculpa pela falta de conteúdo novo, aqui, no blogue. Tenho lido a um ritmo um pouco mais lento e tenho andado cansada. A última coisa que me tem apetecido é estar à frente do computador. 

Quando tiverem saudades minhas, vou pondo umas coisinhas no Instagram: https://www.instagram.com/capamole/ - se bem que, ao dia de hoje, a minha última publicação tem data de 31 de março (contudo, bem mais atual do que o post de 10 de março). 

Para não perder muito tempo, vou fazer um breve resumo das minhas leituras de março e começar a nova jornada de abril. 

- Oliver Twist, de Charles Dickens: li a versão em banda desenhada, naquela edição gira da RTP/Levoir. Oliver parece ter nascido em desgraça. A mãe morre ao dar à luz e o rapaz acaba numa casa de correção, onde passa fome. Num dia em que pede mais comida, acaba expulso e é torna-se aprendiz de uma funerária, onde é tremendamente mal tratado. Foge para Londres e acaba por conhecer um grupo de ladrões, liderados e treinados por Fagin.
Oliver vê-se envolvido no roubo de um homem, e é preso. A vítima do roubo - o senhor Brownlow - não tendo a certeza da culpabilidade do rapaz, faz de tudo para o soltar. Mais uns quantos sustos pelo meio, e Oliver acaba feliz e contente com o senhor Brownlow que acaba por o adoptar. Não conhecia a obra e achei bastante interessante; é bem provável que leia o original. 

- Dois Reinos Negros, de Kendare Blake: a 3.ª e penúltima parte da saga "Três Coroas Negras". A cada geração nascem trigémeas que irão competir pelo trono de Fenbirn. Seguimos as histórias de Katherine, Arsinoe e Mirabella. É uma história de fantasia muito interessante e com um argumento pouco habitual. Normalmente, temos as fações do Bem contra o Mal, mas, neste caso, nenhuma das rainhas é totalmente má e é fácil simpatizarmos com qualquer uma das três. 
Neste 3.º volume há um "twist" que apimenta um pouco a história.

- O Filho de Thor, de Juliet Marillier: depois da trilogia de Sevenwaters (livro 1, livro 2 e livro 3), nunca mais tinha lido nada desta autora neo-zelandesa. E continuando um pouco na senda do livro anterior, embarquei em mais uma obra de fantasia. O Filho de Thor é o 1.º da série "A Saga das Ilhas Brilhantes", composta ainda pelo livro Máscara de Raposa.
Desta vez, Marillier recua até ao tempo dos vikings. Eyvind sempre desejou ser um "Pele de Lobo", nome dado aos guerreiros. Um dia, Eyvind conhece Somerled, um rapaz da sua idade, e é-lhe pedido que desperte ao segundo as habilidades que se esperam de um rapaz adolescente. Somerled é, notoriamente, inteligente e não mostra qualquer interesse em desporto, tarefas manuais ou em quaisquer outras atividades físicas. Desde cedo, diz que está destinado a ser Rei.
Já adultos, embarcam numa aventura liderada pelo irmão mais velho de Somerled, para um território desconhecido, localizado numas ilhas distantes.
E é aqui, obviamente, que a maior parte da ação do livro acontece. É mais uma vez, um livro tremendamente bem escrito e aconselho vivamente.

- 1793, de Niklas Natt och Dag: um livraço, mas de um género completamente diferente dos anteriores. Trata-se de um thriller histórico, passado em Estocolmo. Mickel Cardell é guarda-noturno é chamado, depois de uma noite de copos, para ir recolher um corpo que deu à costa no lago da cidade. O corpo está completamente mutilado, e Cardell sente-se impelido a dar um final digno ao homem. Entretanto, a Polícia de Estocolmo chama Cecil Winge, um advogado e consultor policial, para tentar identificar aquela vítima. Winge, que está à beira da morte, concorda resolver o enigma e junta-se, oficiosamente, a Cardell para descobrirem a identidade do homem. Gostei imenso. O leitor certamente irá sentir-se "perdido" com os nomes suecos ao longo da narrativa - a hegemonia da literatura anglo-saxónica prega-nos estas partidas - mas, a história vale a pena ser conhecida. Ansiosa para ler a sequela, 1794. 

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