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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Lido: O Herói das Eras - parte 2, de Brandon Sanderson

Primeiro livro de 2021 foi a 2.ª parte do último livro da saga Mistborn, de Brandon Sanderson. Q-U-E M-A-R-A-V-I-L-H-A!!! Terminou de forma totalmente inesperada.

O cansaço de dezembro tem-se estendido, e chego ao fim do dia de rastos. Demorei uma semana a terminar, porque, apesar da minha hora preferencial para ler ser à noite, depois do Henrique estar na cama, tenho caído para o lado; mas este livro - aliás, toda a saga, é excecional! 

Muito resumidamente, porque se trata de uma trilogia: Kelsier, um afamado ladrão, reuniu um grupo de alomantes, pessoas capazes de queimar metais, e assim, optimizar os seus sentidos, com o objetivo de derrubar o Senhor Soberano, o líder do Império Final, há mais de 1000 anos, num misto de reino de terror e fé cega. Nesse grupo, estava Vin, uma adolescente, cujos poderes excecionais foram despertados e treinados por Kelsier.

Depois de derrubado o Senhor Soberano, Vin tenta descobrir mais sobre a fonte do poder do Senhor Soberano. Luthadel, a cidade-capital do Império, é governada por Elend Venture, o namorado de Vin. Mas este território (e o poder) é demasiado "apetitoso", e são vários aqueles que o tentam conquistar, entre os quais o pai de Elend, um nobre muito ambicioso que não olha a meios para atingir os seus fins, mesmo que esse fim seja eliminar o próprio filho.

Elend e Vin tentam descobrir segredos que o Senhor Soberano deixou espalhados, um pouco por todo o Império, para o caso de algo lhe suceder. Um poder maior do que Vin conseguiria supor foi libertado, e é necessário contê-lo e derrotá-lo a todo o custo. Mas como? Esta última parte vai responder a todas as perguntas que Vin, Elend e o grupo se fizeram durante toda a sua vida. E finalmente vamos saber como parar as cinzas de cair sobre as terras do Império. 

Uma saga de fantasia extremamente bem escrita. Acho que depois de Game of Thrones (George R.R. Martin, estou a olhar para ti...), ainda não tinha lido uma série que me entusiasmasse tanto, do princípio ao fim... talvez haja um empate com a trilogia Sevenwaters de Juliet Marillier, mas estamos a falar de fantasias diferentes. Enquanto que este "joga" com política e religião, e com poderes e dons adquiridos, Marillier é mais a fantasia mágica, mística que se alcança com sacrifícios. 

(sndo também a ler o The Witcher, mas ainda não acabou de ser publicada, e há um livro ou outro que não gosto tanto como dos restantes)

Houve ali um tempo, depois do Henrique nascer em que li pouquíssimo. Um ou dois anos perfeitamente perdidos. Depois, tive uma fase em que a maioria dos livros que lia eram policiais/thrillers. Até que, um dia, cansei-me de ler sempre o mesmo género e comecei a sair da minha zona de conforto. E talvez, apenas em meados de 2018, comecei a ler fantasia, distopias, ficção científica, e outros géneros. 

Agora, sinto-me ligeiramente "orfã" de fantasia... 

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