Páginas

domingo, 12 de abril de 2020

Lido: O Sangue dos Elfos, de Andrzej Sapkowski

De caras, um livro 5 estrelas. Trata-se do 3.º volume da saga The Witcher, e é aqui que, efetivamente, a ação começa.

Apesar de ter gostado dos dois primeiros livros, este terceiro conquistou-me. Depois de Ciri e Geralt se terem juntado no final do livro anterior, vemos agora a menina a receber uma formação semelhante à que os bruxos recebem.

Por outro lado, a guerra está mais viva que nunca, e as diferentes raças - humanos, anões e elfos - lutam entre si, provocando autênticos banhos e sangue.

Triss Merigold é chamada a Kaer Morhen, a fortaleza dos bruxos, para ajudar com Ciri. Os bruxos, além de não saberem lidar com uma jovem - nobre, ainda por cima - desconfiam que a neta de Calanthe, a Leoa de Cintra, é muito mais do que aquilo que aparenta.

Jaskier, o bardo, por seu turno, está envolvido numa rede de espionagem, e é ameaçado.

Os nobres tentam, desesperadamente, manter os seus territórios, apesar da ameaça constante de Nilfgaard. A solução está em Ciri... mas ninguém sabe onde a menina está.

Não quero adiantar muito da ação do livro, porque há toda uma continuidade e pormenores que serão spoilers, em relação à série. Posso dizer que gostei, consideravelmente, mais deste livro do que dos anteriores. Enquanto que estes eram quase short stories de apresentação de Geralt, aqui temos um entrar verdadeiramente num enredo político e fantástico.

Para quem ainda não começou a ler... façam-no. Andrzej Sapkowski criou aqui um mundo fabuloso, tremendamente bem escrito. Pode, inicialmente, parecer algo confuso, por causa dos saltos de tempo de espaço, mas as pontas vão sendo atadas e, aos poucos, conseguimos entrelaçar todos esses fios, e ver nascer uma história que, à falta de melhor termo, se torna viciante.

Sem comentários:

Enviar um comentário