Comprei, em segunda mão, o 1.º e o 2.º volumes desta saga que já conhecia do filme de Tim Burton, de 2016. O filme é interessante, e fiquei curiosa com os livros.
Apesar de haver diferenças significativas entre ambos, não consigo dizer de qual gosto mais.
Neste livro, conhecemos Jacob que é, aliás, o narrador do livro. Jacob conta-nos sobre a relação que mantém com o avô, Abe, um exímio contador de histórias, nomeadamente aquelas que se relacionam diretamente com as suas próprias aventuras de quando era jovem.
Jacob cresce, fascinado, com as aventuras vividas pelo avô, até que, começa a desvalorizá-las há medida que os anos passam. O avô passa de fascinante a velhinho excêntrico.
Um dia, no trabalho, fala através do telefone com o avô e sente que algo não está bem. Vai até casa dele e vê-a virada de pantanas, e encontra o avô, meio morto, nas traseiras. Antes de morrer, Abe diz-lhe coisas que parecem ininteligíveis, e que Jacob pressupõe serem devaneios, mas ao mesmo tempo, vê um monstro junto do local.
a morte do avô afeta-o bastante, o suficiente para que Jacob comece a consultar um psiquiatra, até porque desde então é acometido de pesadelos com criaturas monstruosas. A tia Susie oferece a Jacob uma prenda do avô que lhe dá indicações para visitar o velho orfanato numa ilha algures no País de Gales.
E é aí que Jacob encontra uma fenda temporal que lhe permite conhecer Miss Peregrine e as suas crianças peculiares, pessoas com poderes extraordinários que, dantes eram honrados, mas que agora são perseguidos, razão pela qual se escondem em lapsos temporais.
Jacob descobre ainda que também é um peculiar, possuindo o mesmo poder do avô: ver monstros, e é designado para proteger as crianças peculiares.
Tratando-se de uma trilogia, está interessante ao ponto de querer ler os livros restantes, dado que há muitas perguntas que necessitam de uma resposta. Não é a última Coca-Cola do deserto, mas lê-se bem, e cumpre a missão de entreter.
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