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sábado, 3 de outubro de 2020

Lido: A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne

Em março do ano passado, estreei-me nos audibooks com A Volta ao Mundo em 80 Dias. Porém, eu sou uma moça que se distrai com frequência, e funciono muito com base na visão, logo os audiobooks não são uma opção para mim. 

Mas, recentemente a RTP e a Levoir lançaram, em conjunto, uma coleção de livros em BD de alguns dos maiores clássicos da literatura. E A Volta ao Mundo em 80 Dias foi lançado ao mesmo tempo que Alice no País da Maravilhas. Apesar de já conhecer ambos, decidi começar a coleção, porque existem outros títulos que me parecem interessantes, e não se deixam coleções a meio... toda a gente sabe disso!

Ao mesmo tempo, o tema de Setembro do Clube de Leitura a que pertenço - Regaleira de Livros - era "Viagens" e decidi reler Júlio Verne e o seu Phileas Fogg, numa incrível jornada à volta do mundo, em pleno século XIX, dependendo de entrar e sair de barcos, comboios e carruagens à hora certa, para completar a aposta do seu clube de cavalheiros. 

Obviamente, esta versão é mais sucinta que o original, senão perderia o objetivo final de ser uma BD que entusiasme miúdos e graúdos e passava a ser mais do mesmo. Mas as partes importantes, o sumo da trama estão lá. 

Este livro não é simplesmente um livro. É um fantástico retrato de época, um elogio às tecnologias que ninguém sabe onde irão parar... no fim de o ler, pus-me a imaginar: como iria Verne fazer a atualização desta sua obra, nos dias de hoje, com tantos meios de transporte, mais rápidos e mais diferenciados? Fica aí o desafio: em quanto tempo, Fogg demoraria, hoje, a fazer a volta ao Mundo?

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