Vejamos. Muito resumidamente: no 1.º livro, tínhamos Kelsier, um afamado ladrão, a reunir um grupo, com o objetivo de derrubar o Senhor Soberano, o líder do Império Final, há mais de 1000 anos, num misto de reino de terror e fé cega (sim, enquanto nós temos várias religiões, ali, clamava-se pelo Senhor Soberano). Nesse grupo, estava Vin, pouco mais que uma adolescente, cujos poderes foram despertados e treinados por Kelsier.
No 2.º livro, e depois de derrubado o Senhor Soberano, Vin tenta descobir mais sobre a fonte do poder do Senhor Soberano. Luthadel, a cidade-capital do Império, é governada por Elend, o namorado de Vin. Mas este território (e o poder) é demasiado "apetitoso", e são vários aqueles que o tentam conquistar.
Elend e Vin tentam descobrir segredos que o Senhor Soberano deixou espalhados, um pouco por todo o Império, para o caso de algo lhe suceder. Um poder maior do que Vin conseguiria supor foi libertado, e é necessário contê-lo e derrotá-lo a todo o custo. Mas como? Ainda temos personagens a curar as suas feridas dos eventos do 2.º livro, outras a encontrar o seu rumo...
Sanderson criou um mundo incrível e tremendamente bem escrito. E quem ainda não experimentou, pelo menos, a saga Mistborn não faz ideia do que está a perder. Enquanto que no The Witcher já tive momentos menos prazeirosos a ler, com este, isso ainda não aconteceu. E só me falta um livro para completar a trilogia original, portanto não creio que me venha a desiludir.
Não se trata só de magia. Esta saga - e já o disse antes - trata de assuntos atuais encapotados em livros do género de "fantasia". Não se deixem enganar. Se se substituir o Senhor Soberano por um qualquer ditador dos nossos tempos, e substituirmos Vin, Elend e o grupo, por grupos de revoltosos, temos um cenário em muito semelhante ao que poderemos encontrar, amanhã, num qualquer espaço noticioso.
Estou a programar ler esta série para o ano que vem. Estou muito curiosa.
ResponderEliminarBoas leituras