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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Lido: O Último Paraíso, de Antonio Garrido

Terminei este livro ontem à noite. Teve coisas boas, previsíveis, ensinou-me outras e aborreceu-me noutras.

Dei-lhe 4 estrelas, porque, no fundo, o que de bom retirei dele foi, proporcionalmente maior. Estamos nos EUA, no período da crise de 1929. Jack, o nosso protagonista, é um jovem que trabalha em Detroit, numa grande empresa industrial. Com a crise, é despedido e tem de voltar para Nova Iorque, viver com o pai, um ex-sapateiro, com um problema de alcoolismo.

A situação, já de si má, piora consideravelmente, o pai morre, Jack vê-se envolvido num crime e é forçado a fugi do país. Com Andrew, um colega dos tempos de escola, e Sue, a namorada do amigo, Jack embarca para a União Soviética, que procura técnicos especializados para uma fábrica de automóveis em Gorki.

Jack, às tantas, vê-se envolvido num jogo, onde não queria participar... e os dados estão lançados.

É um livro muito interessante, na medida em que conheci um pouco mais sobre a vaga migratória de americanos para a URSS, e um pouco do ambiente político e social desta época na Rússia de Estaline. Tem bastantes factos históricos, misturados com ficção, thriller, espionagem e, até mesmo, um pouco de romance.

Não é um livro que vá ficar nos anais da História da Literatura, mas cumpre a missão.

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