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sábado, 9 de fevereiro de 2019

Lido: O Decálogo - O Manuscrito, de Frank Giroud

Esta coleção "vive" nesta humilde residência há mais anos do que aqueles que me consigo lembrar. Quando me mudei para cá, já cá estava. Comprámos juntos o volume que faltava para a completar. E tem estado ali, muda e silenciosa, nos últimos anos. 

Peguei no primeiro volume de O Decálogo - O Manuscrito - para o desafio da Silvéria #24Horas1Livro. Apesar de estar a preparar um único post com todos os livros que estou a ler para este desafio, achei que este livro, aliás, esta coleção mereciam um post à parte. 

O Decálogo foi coordenado, desde 2001, por Frank Giroud (falecido em 2018), e ilustrado por vários artistas e ilustradores, tornando, cada volume, consideravelmente diferente do anterior.

A colecção segue a historia de um pressuposto decálogo de Maomé, a sua edição em título de historia fantasiosa, rascunhos e em livro, assim como a destruição dos mesmos tal como a das pessoas que o tiveram em mãos. Cada álbum faz uso de eventos históricos reais como pano de fundo, segue uma ordem cronológica inversa, e refere um dos mandamentos do pressuposto decálogo.

O Decálogo é composto por:

* O Decálogo I - O Manuscrito - de Frank Giroud, Joseph Béhé
* O Decálogo II - A Fatwa - de Frank Giroud, Giulio De Vita
* O Decálogo III - O Meteoro - de Frank Giroud, Jean-François Charles
* O Decálogo IV - O Juramento - de Frank Giroud, Tomaž Lavrič
* O Decálogo V - A Vingança - de Frank Giroud, Bruno Rocco
* O Decálogo VI - A Troca - de Frank Giroud, Alan Mounier
* O Decálogo VII - Os Conjurados - de Frank Giroud, Paul Gillon
* O Decálogo VIII - Nahik - de Frank Giroud, Lucien Rollin
* O Decálogo IX – O Papiro de Kôm-Ombo - de Frank Giroud, Michel Faure
* O Decálogo X – A Última Surata - de Frank Giroud, Franz
No primeiro - O Manuscrito - estamos em Glasgow, e encontramos Simon, supervisionador de um departamento numa editora e escritor frustrado. A namorada, Gwen, deixou-o, o suposto livro que anda a escrever há anos não avança... tudo contra ele. 
Paralelamente, há uma vaga de assassinatos a mulheres na cidade. 
Um dia, Simon recebe a visita da senhora Pitts, uma idosa que, tempos antes, lhe havia enviado um manuscrito antigo, o Nahik, que estava na posse da família há séculos. À saída da editora, a idosa é atropelada e morre. Sentindo um peso na consciência por tê-la ignorado antes, Simon decide ler o manuscrito e nele encontra uma obra-prima, uma jóia literária. E ele vai assumir a sua autoria. 
E é aqui que as coisas complicam. 
Vale muito a pena ler a série. Cada volume é independente dos outros, apenas tendo o decálogo de Maomé como ponto em comum. 



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