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domingo, 24 de fevereiro de 2019

Lido: Sangue e Fogo - A História dos Reis Targaryen - volume 1 (parte 2), de George R.R. Martin


Já o pequeno dormia, quando consegui terminar a segunda parte do 1.º livro sobre os Targaryen, gentilmente cedida pela editora Saída de Emergência, a quem agradeço profundamente (a primeira parte tinha-me sido oferecida pelo maridão no Natal, e eu andava a fazer uma vaquinha para este volume).


Na 1.ª parte, tínhamos sido apresentados aos Targaryen, depois da queda de Valíria, quando esta casa de olhos purpúreos e cabelos louros tomou conta de Westeros e conquistou os Sete Reinos, com os seus incríveis dragões. 

Desde Aegon, O Conquistador até Jaehaerys I, O Velho Rei, conhecemos todas as graças e desgraças que afligiram a manutenção do poder. 

A 2.ª parte começa com a morte de  Jaehaerys I e percorremos mais alguns anos, até ao 16.º aniversário de Aegon III, conhecido como a Desgraça dos Dragões. 

Como já disse anteriormente, é fácil esquecermo-nos que se trata de uma obra de ficção. George R.R. Martin elaborou este livro sob a perspetiva de um Meistre que nos está a contar a História desta dinastia tão especial, às vezes, com relatos apoiados nos testemunhos de terceiros; testemunhos esses que sobreviveram ao longo de séculos.
"the Game of Thrones prequel is a masterpiece of popular historical fiction"
- The Sunday -

E é que é isso mesmo. E mais uma vez, Martin não desilude. Quando estamos a gostar, minimamente, de uma personagem, é sabido que vai morrer. E, certamente, não será uma morte meiguinha. Abaixo deixo uma foto de um pequeno parágrafo, onde está a descrição do fim dos tempos, de acordo com um profeta. 


Para terminar, quero apenas voltar a falar da bonecada que aparece no livro. Aparentemente, descrever mortes horríveis não era suficiente...

As ilustrações de Doug Wheatley são fabulosas. Não escapam os mais pequenos detalhes - nesta imagem, a Rainha Rhaenyra está a ser dada a comer ao dragão "de estimação" do meio-irmão Aegon II - à frente do filho (que virá a tornar-se Aegon III).


Muitos nomes, muitas casas nobres ou de baixo nascimento... vemos o 1.º Stark a ser Mão do Rei - e vemos já aqui a nobreza de caráter que assiste esta casa. Ajuda bastante, no final do livros, estar uma árvore genealógica dos Targaryen, bem como uma listagem com os nomes daqueles que foram Reis, e em que alturas - mais uma vez: é fácil perdermo-nos no meios dos Aegons e dos Viserys, e dos  Rhaenys, e das Rhaeneas... 

Para quem está a ressacar de Game of Thrones e/ou das Crónicas de Gelo e Fogo, está aqui um excelente substituto. Pessoalmente, estou fascinada!

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