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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Lido: Duna, de Frank Herbert

Quis o destino, o karma, uma conjugação cósmica do alinhamento dos planetas, o aquecimento global... estejam à vontade para escolher... que eu passasse uma semana internada, no Amadora-Sintra. Hotel agradável, mas não recomendo o serviço de restauração.

Enfim, tempinho de sobra foi algo que não me faltou. Claro está que aproveitei para ler. Terminei o Dune, de Frank Herbert - o 2.º volume da edição portuguesa, publicado pela Saída de Emergência, e terminei o A Mão de Fátima, de Ildefonso Falcones.

Vou escrever em posts separados, para não tornar estas reviews cansativas. Comecemos então por Dune, de Frank Herbert.

Considerações iniciais:
- compreendo a saga do Dune. Percebo o porquê da existência da trilogia, e das trilogias anterior e posterior aos acontecimentos, mas gostei de como terminou este livro: sem arestas para limar, nem arcos em aberto. É um mundo novo, e, como tal, tem de ser explorado antes e depois, obviamente. Mas o Dune, só por sim, vale muito a pena ler.

- para o Livropólio, a maratona literária em que estou a participar desde 5 de outubro (e até meio de fevereiro), considerei os dois volumes da edição portuguesa, como um único, porque é assim "lá fora". O Dune é um livro, o 1.º de uma trilogia que se completa com "O Messias de Duna" (também já disponível na Saída de Emergência" e "Os Filhos de Duna" (que apenas encontrei disponível na FNAC, expedido do Brasil). 

- raramente leio ficção científica, mas tenho de reconsiderar as minha opções no futuro. São muitos os factores que me levam a, habitualmente, não escolher FC, e, está na altura de repensar alguns deles. Thumbs up para Dune.

Dune é O clássico da ficção científica. Estamos muito além do futuro que conhecemos e há muito que outros planetas foram habitados. A família Atreides é nomeada para governar Arrakis, um planeta inóspito, que desde há muito vinha estado sob governo de uma outra família poderosa, a Casa Harkonnen, rivais dos primeiros.

Logo, à chegada, Paul Atreides sofre um atentado e, por pouco, não morre. Consegue salvar-se graças aos ensinamentos da mãe, Lady Jessica, uma Bene Gesserit (uma ordem social/religiosa/política) e concubina do Duque Atreides.

Arrakis, apesar de ser conhecido como Duna, devido à sua aridez, é também bastante apetecível, graças ao facto de ser o único planeta produtor de "melange", a mais importante e valiosa especiaria do universo.

Este livro explora questões políticas, questões religiosas, questões ecológicas/ambientais, questões sociais e raciais... são várias camadas que podemos explorar neste livro.


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