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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

A Filha da Madrasta, de Jennifer Donnelly - divulgação

Há algum tempo que não publicava um texto de divulgação de um livro. Mas, a história deste que se segue chamou-me a atenção.

Toda a gente conhece a história da Cinderela, certo? A menina, órfã de mãe, que, um dia, vê o pai casar com outra mulher, com duas filhas. O pai morre, a menina sofre pavores às mãos da madrasta e das suas filhas, vai ao baile, conhece o príncipe, apaixonam-se, sapatinho de cristal e bummm... princesa instantânea e felicidade eterna.

Mas... e se a história tivesse outros contornos? E se as filhas da madrasta tivessem motivações e sonhos, como quaisquer raparigas da sua idade? Porque é que, afinal de contas, elas eram tão más (nas palavras da Cinderela, e a fazer fé que a rapariga era honesta...)?

É esta a ideia por trás do livro "A Filha da Madrasta", de Jennifer Donnelly, agora publicado em Portugal, pela Chá das Cinco (chancela Saída de Emergência).

Eu, que cresci a ouvir as histórias encantadas de princesas, fiquei mesmo muito curiosa. "Porquê, Cristina Maria?", perguntam vocês. Simples: uma pessoa cresce e amadurece e percebe que as coisas da vida não são sempre negras, nem são sempre brancas... há ali aquele meio, cinzento farrusco e maroto, que nos ensina que... a vida nos molda... para o bem, e para o mal.

(e esta capa absurdamente deliciosa, senhores...?!)


Sinopse: 
Isabelle deveria estar feliz – afinal, está prestes a ficar com o príncipe. Mas Isabelle não é a bela rapariga que perdeu o sapato de cristal e ganhou o coração do príncipe. 

Ela é a meia-irmã feia que cortou os dedos para que o sapato da Cinderela lhe servisse. Quando o príncipe descobre o engodo, Isabelle fica devastada pela vergonha. Afinal, ela é apenas uma rapariga comum num mundo que só valoriza a beleza; uma jovem forte num mundo que a quer submissa.

Isabelle tentou mudar, cumprir as expectativas da mãe. Ser como a sua meia-irmã. Doce. Bonita. Um a um, desfez-se de pedaços de si para sobreviver num mundo que não valoriza uma rapariga como ela. E isso tornou-a má, ciumenta e vazia. Até que Isabelle tem a oportunidade de alterar o seu destino e provar que é preciso mais do que um coração partido para vergar uma rapariga.

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