Nasci em 83. O 1.º livro - Harry Potter e a Pedra Filosofal - foi publicado, em Portugal, em 1999, e eu contava com 16 anos na altura. "Supostamente" não deveria ter achado grande piada a um livro que segue a vida de um miúdo de 10 anos que, de repente, descobre que é feiticeiro e vai para uma escola de magia.
A minha mãe - claro, sempre ela! - comprou o livro, quase de certeza, para o meu irmão que, em 99, tinha 11 anos. É o que faz mais sentido! Mas, a verdade é que uma história, aparentemente, tão simples, conquistou-me o coração e os livros seguintes foram comprados por minha insistência.
Passei o fim da minha adolescência e início de juventude, a "viver" em Hogwarts, a emparceirar com Harry, Hermione e Ron, a torcer nos jogos de Quidditch e a contar os pontos-extra para Gryffindor. Ri, chorei com este mundo mágico até ao fim: 7 livros e 8 filmes. A minha vida em Hogwarts durou 12 anos: entre 1999 e 2011 - desde o 1.º livro ao último filme - dos 16 aos 28 anos.
Apenas este ano, vi o filme "Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los" (o filme foi lançado em 2016). Acho que invoquei em mim a ideia que, aos 35 anos, não seria aceitável voltar a deixar-me fascinar com um mundo mágico saído da mente de uma senhora inglesa. Mas gostei. Muito!
Agora que sou mãe, literariamente, espero, com ânsia, que o Henrique faça 10 anos; quero muito que ele também se deixe conquistar pela magia e seja selecionado para os Gryffindor!
A minha edição (em português) é igual a esta |
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