«A Palmeira» o que é?
Será um romance que é uma autobiografia? Uma biografia romanceada?
E se for um romance que é uma autobiografia autorizada?
Neste Outono, aglutinado por um Verão que tarda em desparecer, ainda há quem passeie de calções pela praia e recupere memórias «de pistas de caricas na areia, de mar, de mesa, de risos e de livros, de viagens e de sol. De luz e de sombras. E escaldões, sobretudo escaldões». Memórias como as de Pedro Goulão, talentoso guionista responsável pelos sketches de alguns dos maiores humoristas portugueses, compiladas em A Palmeira, romance – de inspiração autobiográfica – editado pela Guerra & Paz, que irá acompanhá-lo nesta rentrée.
Este romance é feito de memórias, mas também de retratos. Retratos de quatro gerações da família do autor, e das peripécias que viveu nas férias. Sempre no mesmo sítio, com as mesmas pessoas e na mesma altura do ano.
Pedro Goulão rompe as barreiras do romance e assume A Palmeira como a sua primeira «autobiografia autorizada», escrita entre a imaginação e o pícaro de episódios humorísticos, o que nos levará a questionar o que é real e o que é ficção.
«Nela, encontrarão algumas das melhores pessoas que conheço. E eu. Sobretudo eu. Bastante melhorado e heróico, seguramente mais magro. Afinal de contas, é a minha autobiografia autorizada, e é mesmo muito possível que algumas das coisas nela relatadas só se tenham passado na minha imaginação. Outras, as inverosímeis, passaram-se mesmo», afirma o escritor.
Um livro cozinhado entre um saboroso domínio da língua portuguesa, uma doce ternura pelas suas personagens, mas também um gosto muito particular pelo exagero e pela auto-depreciação, que certamente lhe proporcionarão momentos de gargalhada lacrimejante.
Um livro cozinhado entre um saboroso domínio da língua portuguesa, uma doce ternura pelas suas personagens, mas também um gosto muito particular pelo exagero e pela auto-depreciação, que certamente lhe proporcionarão momentos de gargalhada lacrimejante.
A apresentação deste livro teve lugar a 2 de outubro, no bar Gin Lovers, no Príncipe Real, em Lisboa. Fotos: Facebook Guerra e Paz Editores
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