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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Lido: O Padrinho, de Mario Puzo

Já terminei "O Padrinho", do italiano Mario Puzo. A minha edição foi, literalmente, herdada da minha tia-avó Luísa, e data algures dos anos 70. É uma edição tão velhinha - literalmente, segura por fita cola - e já me acompanha há cerca de 7 anos.

Por alguma razão, ainda não o tinha lido, mas graças à minha decisão de participar numa maratona literária, peguei nele e consegui terminá-lo em apenas uma semana.

Nesta altura do campeonato, poucas devem ser as pessoas que não tenham visto o filme O Padrinho, de Francis Ford Coppola (ou a trilogia - mas, vá, o 1.º filme), e posso dizer que não me recordo de uma passagem livro-filme tão bem feita. Já vi o filme há muito tempo, e juro que as imagens estavam a correr na minha cabeça, enquanto lia.

O casamento de Connie, Michael e Kay, Sonny e Freddo, a figura imponente de Marlon Brando como Don Corleone, o chefe de uma das mais respeitadas famílias de Nova Iorque.

Em O Padrinho, seguimos a família Corleone com todos os seus altos e baixos: a influência juntos dos agentes judiciários, a guerra entre as famílias, a morte de Sonny, Don Corleone no hospital depois de ter sido alvejado, a sua semi-aposentadoria e consequente ascensão de Michael, como o novo Don.

É muito bem escrito. Quando leio livros tão antigos - e O Padrinho foi lançado em 1969 - tenho medo que "envelheçam" mal e que não me cativem. Talvez ter lido antes o livro da história da Cosa Nostra e de já ter visto o filme, me tenha pré-preparado para a obra de Puzo. Estou muito satisfeita comigo mesma e com o facto de ter ultrapassado qualquer que fosse a barreira que me separava deste pedaço de literatura.

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