Terminei hoje o último livro de Stieg Larsson. Confesso que me custa "abandonar" a trilogia Millenium e a ideia de já não ter mais histórias de Mikael e de Lisbeth provoca-me pequenos calafrios.
Para não estragar os argumentos do 1.º e 2.º livros, não me posso esticar no resumo de "A Rainha no Palácios das Correntes de Ar".
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Depois dos eventos de “A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo”, Lisbeth está no Hospital. Ferida com gravidade, a hacker, milagrosamente, recupera e apercebe-se que Zalachenko (querem saber quem é? Leiam os sacanas dos livros!) está à distância de dois quartos.
Contudo, a conspiração para abafar o que relaciona Zalachenko e Lisbeth, que entretanto é constituída arguida, está mais forte do que nunca e mete, inclusivamente, a vida de Mikael em perigo.
Mikael Blomkvist continua na sua senda para desmascarar uma sub-secção da polícia secreta sueca; uma sub-secção tão absolutamente secreta que nem a própria polícia sabe da sua existência, nem o Governo sueco...
Mas o jornalista não está sozinho. Armanskij (ex-patrão de Lisbeth), o inspector Bublanski (responsável inicial nos crimes do 2.º livro), Anika Gianini (irmã de Mikael e advogada de Lisbeth), entre outros, unem esforços, para mais do que nunca, provar que Lisbeth não é a lésbica satânica, débil mental que A Secção quer dar como certa.
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Falecido em 2004, Stieg Larsson foi jornalista e editor responsável da revista Expo. Foi um dos maiores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, de extrema-direita e nazis. Morreu subitamente pouco tempo depois de entregar à sua editora sueca os três volumes da trilogia Millennium.
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