Harry Hole, polícia de homicídios e alcoólico em recuperação, é transferido para o serviço de segurança pública norueguês, depois de um "pequeno" deslize.
Pouco tempo antes, um neonazi, Sverre Olsen, por causa de um erro técnico, escapou a uma condenação.
Entretanto, já nos serviços de segurança pública, Harry sente uma campainha a soar quando um determinado caso de armamento lhe passa pelas mãos. Uma arma altamente mortífera, da qual não existem registos na Noruega, foi comprada por alguém e "dirige-se" para Oslo, num imbróglio que envolve antigos combatentes da Segunda Guerra Mundial.
Ellen, parceira de Harry, descobre que existe um polícia envolvido neste caso de tráfico de armas, e é brutalmente assassinada. As pistas deste homicídio apontam para Sverre Olsen.
Devo confessar que só comprei este livro, porque sinto uma espécie de ressaca de Stieg Larsson e, na contracapa de "O Pássaro de Peito Vermelho", a determinada altura estava escrito que Jo Nesbø já foi comparado ao sueco. Contudo, 559 páginas depois, concluo que Jo Nesbø tem mérito por si só e dá vontade de ler os outros livros dele.
"O Pássaro de Peito Vermelho" é um excelente policial (não tem um décimo da brutalidade de um qualquer livro da trilogia Millenium) e daria um filme muito bom, tal é a rapidez de cenas. Mesmo os capítulos em que se retrocede a 1944 estão muito interessantes, se bem que, de quando em quando, uma pessoa perde-se entre todos os nomes noruegueses que vão aparecendo (nem toda a gente se pode chamar António! :) )
Recomendo, mas com a adenda de se esquecerem da minha opinião!
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