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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Lidos em junho

Uiiiii... como estou atrasada na publicação de opiniões. É quase um mês e meio sem colocar aqui uma única letra.Vou resumir tudo num único post e "que sera sera". 

Jane Eyre, de Charlotte Brontë
Um dos livros que queria ler já há muito tempo era o famosíssimo Jane Eyre. Há anos e anos que oiço falar (e bem) deste livro, mas ainda não tinha tido a oportunidade de o ler. Aproveitei a maratona Estações Literárias e o tema mensal do clube de leitura, para finalmente, colocar "em dia" esta leitura.

O sentimento com que fiquei foi semelhante ao "Monte dos Vendavais" - o protagonista masculino irrita-me sobejamente. Temos uma jovem - Jane Eyre - que acaba por se tornar perceptora que uma menina, numa casa senhorial. Algum tempo depois, conhece o patrão e acaba por cair de amores por ele. Mas este sujeito (que eu já conhecia de "Vasto Mar de Sargaços") é, à falta de melhor palavra, um insuportável, arrogante... acaba ele por também se apaixonar por Jane, e começa aqui um jogo de manipulação. Enfim... gostos não se discutem! 


A coragem de Cilka, de Heather Morris
Já conhecia a autora de "O Tatuador de Auschwitz" que na altura em que o li, não gostei especialmente. Achei a escrita apressada, atabalhoada, claramente com a intenção de virar filme, mas que depois não aconteceu... enfim, uma trapalhada de livro.

E não contava ler este, vou ser sincera. Mas, as opiniões positivas que li sobre ele, fizeram-me mudar de ideias. E ainda bem. Claramente, a autora esforçou-se para fazer deste um bom livro e trabalhou nele, com alma. O nome de Cilka foi falado no "Tatuador", e a autora escolheu dar uma história a esta rapariga. Cilka, com 16 anos, é levada para Auschwitz, mas o comandante do campo fica atraído por ela, e a jovem é separada das restantes prisioneiras. 

Após a libertação, é acusada de ter compactuado com os nazis e é condenada a um compo de trabalho na Sibéria. Ali, as condições são horríveis, e não a deixam esquecer os horrores passados no campo de concentração. Mas Cilka acaba por conseguir ver alguma luz, e esforça-se por sobreviver. 


Anjos Perdidos em Terra Queimada, de Mons Kallentoft
Tenho lidos esta tetralogia de uma forma muito pouco convencional, por erro meu, e foi tudo fora da ordem. Este será, então, o 2.º volume da série protagonizada por Malin Fors. É verão e a cidade está debaixo de uma vaga de calor, nunca sentida. Malin é chamada para uma investigação: uma jovem foi encontrada, coberta de sangue, e sem ideia do que lhe possa ter acontecido. Pouco depois, desaparece outra adolescente. Malin, que tem uma filha da mesma idade, não sossega. 

Quando li o 3.º volume, sabia, por alto, que algo sinistro teria acontecido, e que havia desencadeado uma queda para o abismo da inspetora. Aqui, pude lê-lo. E é arrepiante! Os thrillers suecos são sempre uma caixinha de surpresas!


A doença, o sofrimento e a morte entram num bar, de Ricardo Araújo Pereira
Um dos temas da Maratona Estações Literárias era "livro de humor". Escolhi este, porque gostei do nome, e não por nenhuma outra razão mais metafísica.

Este não é propriamente um livro de humor, mas sim, sobre as origens do humor e explora algumas das principais características daquilo que pode ser (ou não) encarado como uma piada. 

É uma reflexão bastante interessante, por sinal. 


The Promised Neverland 6 e 7, de Kaiu Shirai
Não vou escrever sobre estes livros, porque fazendo parte de uma saga maior, não creio que faça sentido. Deixo só a ideia principal da história, porque só lendo, mesmo. Basta-me acrescentar que, em Portugal, já vai no 8.º volume que também já mora cá em casa.

No volume 1, somos apresentados a várias crianças que estão num orfanato, gerido pela "Mãe", uma mulher carinhosa e amorosa e única referência maternal na vida daqueles órfãos. Até que Emma, Norman e Ray - os três mais velhos - descobrem algo que vai alterar profundamente toda a estrutura segura da casa.

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