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sexta-feira, 11 de junho de 2021

Lido: As Crónicas de Spiderwick - Livro 1: O Livro Fantástico, de Tony DiTerlizzi e Holly Black

 Pareço um disco riscado, eu sei, eu sei... não queria que tivesse havido atrasos na publicação dos textos, mas houve. Mea culpa!

Um dos livros que li para a maratona Estações Literárias foi o 1.º volume das Crónicas de Spiderwick, para a categoria "livro infanto-juvenil". Já vi o filme há anos, mas nunca me tinha ocorrido procurar os livros. Há uns meses, a Cristina Luiz gentilmente perguntou se eu queria algum livro que ela estava a destralhar, entre os quais, infantis, e fiquei surpreendida quando o Henrique escolheu este. 

Após a separação, Helen Grace vai com os filhos - Mallory e os gémeos Jared e Simon - para a casa de uma velha tia, Lucinda Spiderwick. Enquanto exploram a casa, os irmãos encontram um quarto secreto. Ao mesmo tempo começam a acontecer coisas inexplicáveis. Por ser, de certa forma, o mais inconformado, Jared é apontado como culpado dessas, consideradas, partidas. 

Até que no tal quarto secreto encontram um livro fantástico que descreve todo o tipo de criaturas sobrenaturais; livro esse que vai mudar a vida família Grace. 

O filme é fofinho e condensa todos os livros da série. Este que é o 1.º temos uma apresentação dos irmãos Grace e a introdução à narrativa. É muito pela rama, mas é giro de se ler.

O livro tem duas características que eu gostava de destacar: as ilustrações e a forma como a história nos é apresentada. O livro é praticamente todo ilustrado com momentos da ação da história, ilustrações essas que parece que foram feitas à mão, diretamente nas páginas.



A segunda, como referi, é a forma como a história nos é dada a conhecer. Temos uma introdução, assinada por Holly Black, dirigida aos leitores. Aí, ela explica que, um dia, após uma sessão de autógrafos, ela própria e Tony DiTerlizzi foram abordados pelo funcionário da livraria que lhes entregou uma carta que alguém ali deixara, e era dirigida a ambos. Era uma missiva dos irmãos Grace que diziam ter em sua posse um livro que prova a existência de criaturas fantásticas, e juntavam uma cópia de uma das páginas desse livro mágico. Perguntavam - aos dois autores - se havia hipótese de entregarem o livro à editora para que toda a gente tivesse acesso ao mesmo conhecimento que eles tinham. 

Depois de uma troca de cartas, os irmãos Grace acabaram por se dar a conhecer a Holly e foi, nessa altura, que lhe contaram as aventuras que passaram. 

Se isto não é obrigar o leitor a deixar-se levar, então não sei o que será. Não foi só criar um imaginário, foi criar uma situação que poderia ter realmente acontecido. É uma forma muito criativa de cativar os jovens leitores, e estimular-lhes a imaginação. Adorei. 

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