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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Lido: O Prisioneiro do Céu, de Carlos Ruiz Zafón

Estou a sentir que estou a ir demasiado depressa na leitura desta saga. Só falta um para terminar, e não sei se o meu pobre coração aguenta. 

O Prisioneiro do Céu não foi o meu preferido da saga dos Cemitérios Esquecidos. A Sombra do Vento, até ao momento, está nos píncaros. Senti que, apesar de responder a muita coisa, este livro está uns quantos pontos abaixo dos livros anteriores. Parece ter sido escrito um pouco depressa demais, e sem tanto cuidado nos detalhes como A Sombra do Vento ou O Jogo do Anjo. 

Voltamos à família Sempre. Daniel continua a ajudar o pai, na livraria. Casado com Bea, têm um bebé. Fermín está prestes a casar com Bernarda. Tudo parece bem. Até que o passado de Fermín volta para o atormentar. 

Num dia em que se encontra sozinho na livraria, Daniel recebe uma estranha figura que compra um exemplar - caríssimo - de O Conde de Monte Cristo e o manda entregar, acompanhado de uma nota misteriosa, ao próprio Fermín. 

Esse facto alarma Fermín que fica ainda mais esquivo e preocupado do que antes. Até que Daniel o obriga a falar e descobre coisas incríveis que envolvem a morte da sua mãe, David Martín, protagonista de O Jogo do Anjo, Fermín e uma figura proeminente do Governo espanhol.

Como disse antes, este livro parece ter sido um bocado a despachar, contudo, não perdeu aquela aura de fantasia gótica dos livros anteriores. Claro que esse momento está reservado para quando entramos no Cemitério dos Livros Esquecidos, que voltamos a visitar nesta obra. Espero, com todas as minhas forças, que as pontas que ficaram desatadas conheçam um encerramento em O Labirinto dos Espíritos. 

Daqui a algum tempo, irei certamente comprar a saga, já que tenho lido os livros da biblioteca (excepto o 1.º que foi em ebook). Recomendo vivamente que façam o mesmo. Conselho de amiga. 

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