Pierre Lemaitre está de volta com um novo livro, protagonizado pelo comandante Camille Verhoeven - A Cicatriz do Mal.
A má notícia é que este será o último volume comVerhoeven, criado pelo autor francês. Verhoeven é uma personagem inesquecível, que se dá a conhecer ainda mais profundamente neste livro. Bom amigo, bom polícia, de convicções fortes e incomparável capacidade de argumentação, Verhoeven vai certamente deixar saudades.
Sinopse:
Galerie Monier, Paris. Uma mulher é apanhada de surpresa por três homens armados que assaltam uma joalharia em plena galeria de lojas dos Campos Elísios. A mulher chama-se Anne Forestier. Trata-se nada mais nada menos do que a companheira do comissário Camille Verhœven, responsável pela Brigada Criminal. Fazendo tábua rasa da lei e correndo o risco de perder o posto de trabalho, o comissário esconde dos demais polícias o facto de conhecer Anne e toma a investigação a seu cargo. É o primeiro passo de uma manipulação orquestrada por um assassino vingativo. Na realidade, quem dá caça a quem? E quem é a verdadeira presa?
Gravemente ferida e coberta de cicatrizes, Anne fica internada no hospital, até que Camille a esconde na casa isolada que herdou da mãe. Perseguida por um dos atacantes, esta misteriosa mulher manterá o comissário na corda bamba, tanto a nível pessoal como profissional. Digno herdeiro de Sherlock Holmes e Hercule Poirot, com uma costela de Philip Marlowe, o comandante é um mestre na arte de bem investigar, mas este caso revela-se uma manipulação com requintes de vingança pessoal.
Como habitualmente acontece na escrita de Lemaitre, as aparências enganam, e Camille acabará por compreender que é vítima de uma intriga que remonta ao passado, vendo-se obrigado a recorrer a todos os expedientes e mais algum para descobrir o responsável, bem como as razões que motivam o enigmático assassino.
Sobre o autor:
Pierre Lemaitre nasceu em Paris, em 1951. Deu aulas de Literatura francesa e americana durante vários anos e atualmente dedica-se à escrita e ao teatro.
Os cinco thrillers que escreveu, premiados pela crítica e aplaudidos pelos leitores, fizeram dele um dos grandes nomes das letras francesas e granjearam-lhe o reconhecimento internacional.
A trilogia do comandante Camille Verhoeven recebeu, entre outros, os prémios Dagger, Prix du Premier Roman Policier de Cognac, the Prix du Meilleur Polar Francophone e Melhor Romance Policial Europeu. Até nos vermos lá em cima, a sua primeira incursão fora do romance «negro», foi galardoado com o Prémio Goncourt de 2013, o Prix du roman France Télévision, o Prix des lycéens en toutes lettres, o Prix des librairies Nancy/Le Point e o Prix littéraire de la ville de Brignoles.
As suas obras estão traduzidas em trinta línguas, e várias foram adaptados ao cinema e ao teatro.
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