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domingo, 16 de janeiro de 2011

Rebecca, de Daphnne du Maurier

O que fazer quando se se casa com um homem, e com o espectro de uma memória? Com Manderley como plano de fundo, assistimos ao decorrer do casamento de uma jovem de origens humildes com Maxim de Winter. Max, anteriormente, havia sido casado com Rebecca que, apesar de ter morrido um ano antes da acção (em circunstâncias que, mais tarde, se revelarão estranhas), é presença constante.

A nossa heroína (não tem nome, a pobrezinha...) sente-se esmagada por essa presença / ausência de Rebecca, relembrada a todos os instantes por amigos, familiares e criados dos de Winter. No canto oposto, temos Mrs. Danvers, a governanta, que faz questão de lembrar em cada segundo do dia que Manderley, em tempos, teve uma outra senhora.

Rebecca é um livro (escrito em finais dos anos 30, do século XX) que mete amor, drama, crime e uma quota-parte de terror, dado que seguimos toda a história através dos olhos e dos sentimentos desta personagem principal que, muitas vezes, se diz "malnascida" e não merecedora do conforto e luxo de Manderley.

Já tinha lido esta obra várias vezes, mas não me canso nunca. Aparentemente, nem eu me canso, nem Hitchcock se cansou, já que fez um filme inspirado no livro.

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