Griet é uma jovem holandesa, nascida no seio de uma família protestante, que depois de um acidente que cegou o pai, vê-se obrigada a servir em casa do pintor católico, Vermeer.
Tímida e trabalhadora, mas fascinada pelo ambiente artístico, pelas cores e tintas, pela criatividade, a jovem oscila entre o encanto e sedução de Vermeer e a vida puritana ao lado do filho do homem do talho.
Assediada pelo mecenas do patrão, e fugindo das más-disposições da esposa do pintor, Griet vai cumprindo obedientemente as suas tarefas. Entre essas tarefas está a mais importante: ser a "musa" de Vermeer, num quadro encomendado pelo milionário mecenas, que desta forma "possuiria" a jovem Griet.
O livro, escrito por Tracy Chevalier, é engraçado, mas está longe de ser formidável. É interessante ver as descrições de época, as vivências das famílias pobres e ricas, as situações passíveis de gerar escândalos... Contudo gostei (talvez pela parte histórica que sempre me fascina) e espero que o filme seja tão bom quanto ouvi dizer.
A edição que li é da colecção da revista 'Sábado', lançada em Março.
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