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domingo, 12 de dezembro de 2010

O amante japonês


Rani Manicka é como o nome não indica, uma escritora de origem malaia. Nasceu em Terengganu na Malásia, e vive na Grã-Bretanha.

Mais uma vez do Oriente chega-nos a história de Parvathi, uma jovem oriunda da ilha de Ceilão, cujo casamento arranjado pelo pai a leva à Malásia.
Casada sem amor com um rico viúvo, a jovem vai-se adaptando à vida de casada sonhando no entanto, com um grande amor, com uma grande paixão.
Após a morte do marido e com a invasão do território, pelo Japão, durante a Segunda Guerra Mundial, torna-se amante de um general japonês para salvar a honra da enteada.
Vive a paixão e o amor que sempre ansiou, no entanto efémera, uma vez que o terminus da guerra decreta o regresso do general ao Japão e à sua família japonesa.

O romance é povoado de magia, de mitos que servem de fio condutor à história que se vai desenrolando, mais uma vez em várias décadas até ao final da vida de Parvathi.

Um relato interessante de um mundo e de um país em guerra, onde mais uma vez as dicotomias raciais desta vez, entre malaios, indianos e japoneses, marcam profundamente a sociedade malaia e a vida de todos os seus protagonistas.

1 comentário:

  1. Estou com imensa curiosidade acerca deste livro.
    É um dos que quero ler brevemente.

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