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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mataram o Sidónio! ou Descubra como nasceu o CSI português

Acabei de ler, durante os meus primeiros dias de férias, o último livro de Francisco Moita Flores, 'Mataram o Sidónio!' e gostei. Gostei porquê? Simples, respondo eu. Tem duas coisas que gosto: enquadramento histórico e contornos 'à la CSI' português.

'Mataram o Sidónio!' passa-se durante a 1.ª República e começa com o assassinato de Sidónio Pais, ao mesmo tempo que Lisboa está a braços com uma epidemia do vírus 'influenza' (H1N1 - gripe A... diz-vos alguma coisa?). E o espaço que vai ser o Instituto Nacional de Medicina Legal está à pinha tal é a quantidade de cadáveres.

O corpo do Presidente é embalsamado, mas algo não está bem. E Asdrúbal d' Aguiar sente-o. Até ao dia em que chega uma ordem superior para ser feita uma autópsia a Sidónio Pais - que não havia sido feita anteriormente.

E mais não digo. O livro é muito interessante e tem momentos muito engraçados, especialmente com a figura de Manuel Moreira Júnior, o médico que faz o embalsamento de Sidónio. Ahhhh... o livro também descreve um suposto encontro do médico Asdrúbal d'Aguiar e de Fernando Pessoa no 'Martinho da Arcada'. É, portanto, um livro cheio de 'pessoas' que nos são familiares.

Leiam.

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