
O primeiro livro, O Legado, apresentou-nos a psicóloga infantil Freyja e o investigador da polícia Huldar.
Começamos a ação em Setembro de 2004. A pequena Brá está à porta da escola, à espera que o pai a venha buscar. Sendo a aluna nova, não conhece muita gente e acaba por encetar conversa com uma outra criança que reconhece ser da sua turma. Brá acaba por convencer a colega a deixá-la usar o telefone de sua casa, visto que vive muito perto de recinto escolar. A colega, a contragosto, concorda. Foi a ultima vez que foi vista.
Saltamos para 2016, e Huldar está a colher o que semeou. O caso do livro anterior "apenas" lhe rendeu uma despromoção. O que tem em mãos é aparentemente simples: um grupo de estudantes, há 10 anos, enterrou uma cápsula com cartas para ser aberta mais tarde. Chegou a data de abertura e lá dentro, além das cartas, existe uma outra com aquilo que parece ser uma lista de pessoas a abater. Quem a terá escrito?
Com a ajuda de Freyja, consegue identificar o rapaz que terá escrito a lista, mas acabam, rapidamente, por perceber que ele é filho do homem acusado de violar e matar a pequena Brá.
Thröstur, o rapaz, é alguém muito revoltado com a vida. Diz que não se lembra de carta alguma. Até que as pessoas da lista começam efetivamente a aparecer mortas... Quem são estas pessoas?
Escrita magnética que nos faz querer continuar a virar páginas como se o mundo dependesse desse gesto. Não recomendado a pessoas de estômago frágil: existem cenas muito descritivas de maldade pura.
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