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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Lido: Flores Caídas no Jardim do Mal, de Mons Kallentoft

Ena, que sorte! Desta vez não cheguei aos 10 dias de atraso. Notam-se melhorias. Keep up the good work!

O último texto que aqui publiquei foi sobre o livro "As cinzas de Angela" - um livro notável. Mas, entretanto, já terminei mais dois outros bons livros. 

Para a maratona Estações Literárias (categoria capa com tons de verde), escolhi um livro que já queria ter lido "Flores Caídas no Jardim do Mal", de Mons Kallentoft. Fiquei dececionada com a forma como a detetive Malin Fors tinha sido retratada no livro anterior, e a pontuação de 4 estrelas foi apenas devido ao mistério, porque, naquele livro, Malin era apenas uma bêbada muito irritante e nada empática. Era muita vitimização, muito "mimimi" e pouquíssimo "tenho de tratar dos meus problemas antes que mate alguém".

Este livro acontece tempos depois do anterior. Malin já saiu de uma clínica de tratamento e está no funeral da mãe. Ao mesmo tempo, no centro da cidade, explode uma bomba que vitima duas crianças, irmãs gémeas. A mãe das meninas fica estado grave, e segue para o Hospital. 

Após o funeral, Malin dirige-se para o local. Aquilo que vê, deixa-a consideravelmente perturbada e mais motivada do que nunca para descobrir o responsável pela morte das crianças. 

Teria sido atentado terrorista? Teria sido uma ação de fanáticos? Quem?

A mãe das meninas morre no Hospital, mas todos os sinais apontam para que tenha sido morta, e não por consequência dos ferimentos. A morte do marido, algum tempo antes, terá alguma relação? Terá sido mesmo um acidente? No meio de tantas questões, descobre-se que as gémeas eram adoptadas, e que eram filhas biológicas da herdeira de um dos homens mais ricos (e misteriosos... e de reputação dúbia) da Suécia. 

Malin, envolvida na resolução deste caso, e numa sobriedade muito recente, vê-se numa batalha com os seus próprios demónios: a vontade de tomar uma bebida, a filha que se candidatou a uma Universidade numa cidade distante, o ex-marido que arranjou uma nova namorada... (e o bar que está ali tão perto). 

A chave do mistério está numa velha máxima! - relaxem os vossos corações que não vou revelar o fim - e é quase óbvio, mas a jornada até lá é atribulada, e interessante q.b.

Malin continua a não ser das minhas personagens preferidas, mas melhorou um pouco, na minha opinião. Falta-me ler o livro que despoletou a caída dela (o 2.º da série - já li o 1.º, 3.º e 4.º) e a conclusão da saga de Malin Fors. 

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