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sábado, 15 de maio de 2021

'Bora atualizar o blogue?

Vamos a meio de maio e o meu ritmo de atualização do blogue tem sido praticamente nulo. Aliás, desde inícios de abril que não coloco aqui uma única opinião.

Para não perdermos muito do nosso tempo, e de forma a tentar pôr em dia os posts, vou dividi-los em grupos de 2/3 leituras realizadas, para dar a sensação que a coisa anda a correr bem. 

Vejamos, então:

- Vinte e quatro horas na vida de uma mulher, de Stefan Zweig:  em outubro, li o livro "Novela de Xadrez", deste autor austríaco, e gostei imenso; decidi, por isso, explorar um pouco mais e decidi ler esta obra que, há uns tempos, andou a rodar na bookesfera. O narrador desta história está hospedado num bom hotel, quando rebenta o escândalo: uma das hóspedes, uma senhora casada, foge com outro hóspede que acabara de conhecer. Todos se unem a condenar a mulher, excepto o nosso narrador que toma uma opinião mais compreensiva em relação ao sucedido. Uma senhora inglesa interpela-o e conta-lhe um episódio da sua própria vida. Um simples episódio que decorreu apenas em 24 horas, anos antes, na sua juventude, decorrente de uma paixão. É um livro pequenino que se lê de uma assentada e que nos faz pensar nas coisas que fazemos de supetão, na impulsividade, no trocar o certo pelo incerto... 
Mais uma obra muito muito boa!!!
Leitura para a maratona Estações Literárias, categoria "título com a palavra Rapariga ou Mulher". 

- Caim, de José Saramago: noutra vida quando as pessoas ainda se podiam ajuntar, reuniu o clube de leitura a que pertenço, e uma das meninas andou a fazer distribuição de livros. Acabei por ficar com este livro do meu rico Saramago. 
Depois de ter lido "O Evangelho segundo Jesus Cristo" e ter adorado, decidi avançar para mais esta obra, desta feita, sob a perspetiva de Caim. Depois de serem expulsos do Paraíso, Adão e Eva descobrem que, afinal não são os únicos humanos na Terra e acaba por ter filhos: Caim, Abel e Set. Como sabemos, Caim mata Abel e é marcado por Deus e condenado a vaguear pela Terra, sem puder ser morto. Acaba, no entanto, por descobrir que consegue andar para a frente e para trás no tempo, cruzando-se com outras personagens e momentos descritos no Antigo Testamento: a queda da Torre de Babel, a destruição de Sodoma, impede que Abraão sacrifique o filho Isaac, assiste à construção da arca de Noé, entre outros. Como bom ateu que era, Saramago não descura nem por um instante a crítica à religião e às ações tomadas em nome da fé, sempre com a tom que lhe é tão conhecido.
Ainda não li um livro de José Saramago que não tenha gostado, para ser sincera. Continuarei à procura, portanto!!! Fiz esta leitura para o Clube "Regaleira de Livros" e para a maratona Estações Literárias (categoria "autor nacional"). 

- The Promised Neverland, de Kaiu Shirai (argumento) e Posuka Demizu (arte) - volume 5: não vou falar da história, porque sendo uma série, há necessidade de acompanhar do início. 


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