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Depois de ter lido "O Templo de Borkudan", Helder Martins voltou, gentilmente, a remeter-me a 2.ª parte da sua saga Crónicas de Tellargya.
Este livro é ligeiramente maior do que o 1.º - 327 páginas contra as 185 do volume 1. Neste livro, fiquei com um estranho amargo de boca: mas o pobre Helzar só encontra adversários? Não há meia dúzia de almas caridosas que ajudem o rapaz?! Contei, pelo menos, uns seis confrontos; fossem orcs, vampiros ou outros feiticeiros, com intenções meio nebulosas...
Muito resumidamente: Helzar é um jovem mago que depois de ver a sua aldeia destruída e a mãe assassinada, começa uma jornada para recuperar a irmã mais nova que foi raptada por Tunnroch, uma personagem que personifica o Mal. E isto é o 1.º livro, que termina com Helzar, o dragão Drinus e um monge de Borkudan a iniciarem a sua viagem.
No 2.º volume, mais do que um avanço na história, encontramos o nosso herói (e os seus companheiros) a serem, constantemente, testados. Lealdade e coragem e nunca desistir são alguns dos valores que este livro pretende, claramente, transmitir.
Somos introduzidos a novas personagens: uma elfo e um anão que se tornam aliados e companheiros de Helzar.
Assim, de repente, quase faz lembrar O Senhor dos Anéis em que tudo piora, antes da vitória final. E assim, terminou também este livro: com Helzar em apuros, separado dos amigos.
Uma nova chamada de atenção à editora: além de gralhas, houve parágrafos inteiros repetidos, nos últimos capítulos. Ó senhores da Chiado Editora, têm de ter isso em atenção!!! Mais uma vez: onde está o vosso apoio na parte da revisão do texto?
Sugestão ao Helder: um glossário com as personagens. São muitas, e com nomes pouco comuns. Tal como publicaram o mapa do território - que adorei - devia haver também uma ajuda no que toca a situar as personagens.
Foi uma leitura muito interessante, e fico à espera da conclusão desta aventura.
Este livro contou para o Book Bingo Leituras ao Sol, na categoria "último livro que te ofereceram".
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