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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Leituras do últimos dias

Ena... uma semana sem aqui pôr os pés. Há algum tempo que isto não acontecia. Durante o mês de dezembro, li menos (muitooooo menos, para ser mais exata), mas li. Umas paginazinhas aqui, outras ali...

Terminei "O Último dos Nossos", Adélaïde de Clarmont-Tonnerre (por gentileza da editora Clube do Autor). Trata-se de um romance que é contado em dois períodos temporais, e em dois locais perfeitamente distintos. Começamos nos EUA, em Manhattan, em 1969, e seguimos Werner Zilch, um jovem de ambições empresariais que acaba de conhecer a mulher da sua vida. No capítulo seguinte, estamos na Alemanha, em 1945, debaixo de bombardeamentos, onde uma jovem mulher, falece, após ter dado à luz.
Antes de morrer, Luisa, pede ao médico que encontre a cunhada, Marthe e lhe entregue o recém-nascido, pedindo ainda que não mudem o nome do bebé: Werner Zilch. "É o último dos nossos", diz antes de morrer.

A autora não esconde, portanto, que o jovem empresário do 1.º capítulo é a criança nascida durante a II.ª Guerra Mundial no capítulo seguinte. E toda a trama se desenvolve. Werner recém-nascido é realmente entregue à tia que o protege até às últimas instâncias e Werner adulto enfrenta os pais de Rebecca Lynch, a bonita herdeira por quem se apaixonou.

Só mais tarde na ação, conhecemos os pormenores escabrosos do passado e que tanta influência têm nas vidas de Werner e Rebecca.

"O Último dos Nossos" é o segundo romance da jornalista e escritora Adélaïde de Clarmont-Tonnerre. Este livro venceu o Grande Prémio do Romance da Academia Francesa e foi finalista do Grande Prémio do Romance Elle.

Perfeito para ler nesta tardes chuvosas de fim-de-semana.

* * *

Enquanto terminava este, tive de dar uso ao Kindle que o meu excelso homem me ofereceu no Natal. Mandei-me aos livros gratuitos da Amazon e retirei alguns títulos que me pareceram interessantes. Nota prévia: muitos dos livros "portuguese edition" da Amazon são na verdade português do Brasil. Nada contra, já li muitos assim, é apenas uma chamada de atenção aos incautos. 

Comecei com "Razão para Matar", de Blake Pierce, o primeiro da saga da Detetive Avery Black, uma ex-advogada caída em desgraça por ter libertado um serial killer, e que se torna detetive do Departamento de Homicídios de Boston. 

Neste primeiro caso, Avery tem de encontrar um assassino que tende a matar jovens mulheres e a posicioná-las, em locais públicos, como se de um quadro se tratasse. Uma corrida contra o tempo, uma série de mal-entendidos, questões pessoais por resolver... tudo isto mostrará ao público e aos colegas a mente brilhante de Avery. Um daqueles thrillers como eu gosto!!! 


Findos estes, comecei a ler "Génesis" de Tom Fox. Este em português de Portugal. Ainda estou nas primeiras páginas, mas no Google este livro aparece com uma média de 3,8 estrelas em 5 possíveis.

Sinopse:
Em Roma, no interior da Basílica de Santa Maria, um padre dispara uma arma, provocando um grande estrondo.
O disparo falha o seu alvo, a agente Gabriella Fierro, que anda a investigar desvios de fundos numa igreja. Ela está prestes a descobrir a verdade, mas há quem tudo fará para que a verdade permaneça escondida.
Agora, o jornalista Alexander Trecchio, destacado pelo jornal La Repubblica para investigar o mesmo caso, terá de agir rapidamente para revelar uma conspiração que ameaça o futuro da Igreja Católica e ainda salvar Gabriella, antes que seja tarde demais.

Entretanto, resgatei da coleção da minha mãe, dois livros de José Rodrigues dos Santos: "O Homem de Constantinopla" e "Um Milionário em Lisboa", sobre Calouste Gulbenkian, cuja herança permitiu criar, em Portugal, a Fundação com o seu nome. 

E juntando aos que comprei recentemente, e aos que vão engordando as minhas estantes, e, ainda, aos que descarreguei para o Kindle, diria que tenho aqui muita sarna para me coçar nas próximas semanas.  








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