(acho que estou demasiado investida nesta serie de livros)
Continuamos, obviamente, a seguir a psicóloga infantil, Freyja, e o polícia, Huldar, que continuam a colaborar quando algum caso envolve crianças ou adolescentes.
Neste livro, uma adolescente, Stella, é brutalmente atacada e desaparece. Tudo parece ainda mais perturbante quando se sabe que o assassino enviou mensagens através do Snapchat, para todos os contactos da jovem, com imagens do feroz ataque.
Mas onde está ela? As possibilidades de ter sobrevivido são mínimas.
Huldar continua a ser uma figura a evitar, dentro do departamento, após os desenvolvimentos do primeiro livro (em que ele ataca um suspeito) e do segundo livro (em que ele se envolve com a sua superior, são denunciados e é levantado um processo de assédio sexual).
Para Freyja, a vida também não está a correr às mil maravilhas. Depois de ter sido despromovida após os eventos do primeiro livro, Freyja tenta redefinir-se.
Huldar pede-lhe ajuda para interrogar as amigos de Stella. Acabam por descobrir que Stella não era a pessoa perfeita que estava a ser apresentada: era a líder de um grupinho que se entretia a fazer bullying a uma colega.
O corpo de Stella aparece com uma mensagem deixada, supõe-se pelo assassino: uma folha com um misterioso "2".
Até que acontece um novo ataque. Um rapaz é atacado dentro de casa. O modus operandi é semelhante e, uma vez mais, imagens são enviadas através do Snapchat.
Qual é a relação entre estes dois casos?
Nunca escondi o meu fascínio pelos policiais nórdicos: são tão bem escritos que ficamos, efetivamente, absorvidos pela história que temos à nossa a frente. São cruéis e descritivos. Isto soa a red flag, mas juro que não sou psicopata.
Mas desde Stieg Larson, os nórdicos são os meus preferidos. A violência existe e nem quero parar para pensar no processo de escrita destes livros, mas...nova red flag...ela está lá por um motivo. E, neste livro, o que mais me assustou foi: é possível que as situações, ali descritas, pelas vítimas de bullying podem acontecer na nossa realidade.
Não me atrevo a tentar dizer em voz alta o nome Yrsa Sigurdardóttir, mas, se puderem, dêem-lhe uma hipótese. É..."chef kiss"...!
