Poirot está no avião. A visão que tem de todos os passageiros é quase perfeita. O problema é que o seu estômago não está a colaborar e Poirot sente-se absurdamente incomodado.
Apercebe-se dos 2 jovens que parecem estar a enamorar-se. Apercebe-se da tagarelice das damas ao seu lado. Apercebe-se de uma vespa e da pequena confusão que ela está a gerar. Só não percebe que atrás de si, a passageira está morta.
Tão básico. Tão bom. Já disse várias vezes: a receita Agatha Christie é sempre muito semelhante, mas resulta tão bem. É o tipo de leitura que me deixa feliz. É a familiaridade. É o ler as pistas e tentar resolver o puzzle primeiro do que Poirot.
Fiz esta leitura no âmbito do clube "Regaleira de Livros" a que pertenço. O tema de novembro foi escolhido para homenagear os mortos e é um livro com a palavra "morte" no título (ou seus derivados: matar, mataram... entendem a lógica).

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