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domingo, 17 de outubro de 2021

Lidos: a fantasia que me passou pelas mãos

 Se no post anterior, enumerei os livros de banda desenhada que li nos últimos dois meses, vou passar aos livros com o seu "quê" de fantasia. Foram três livros: duas leituras novas e uma releitura - não foi bem uma releitura, mas já irei explicar.

Começo pelas leituras novas: 

- A Última Feiticeira (não tirei foto deste livro) e O Guerreiro Lobo, respetivamente o 1.º e 2.º volumes da Saga das Pedras Mágicas da autora portuguesa Sandra Carvalho. Há muito tempo que oiço falar de Sandra Carvalho; não é um nome que passe despercebido quando se fala de fantasia escrita em português, mas, por quaisquer que sejam as razões, nunca havia lido nada dela.

A ação passa-se no tempo dos Druidas e a nossa protagonista, Catelyn, e os cinco irmãos mais velhos vivem na Grande Ilha, que, cada vez mais, tem sido alvo de ataques vikings. Depois de uma infância despreocupada e feliz, Catelyn assiste ao desmoronar da sua vivência, e da sua família.
A mãe dá à luz uma bebé doente, e a partir daí, o seu próprio juízo vai sofrendo um abalo, até chegar a um momento fatal. O comportamento do próprio pai - que nunca havia sido um homem exatamente carinhoso - piora radicalmente, e obriga Catelyn  a casar com uma obscura figura que traz consigo Myrna, uma mulher que tanto tem de belo como de perigoso. 

Catelyn descobre que tem poderes, e descobre igualmente, a importância das singelas pedras que a mãe deu a cada um dos filhos aquando do seu nascimento. Estamos perante o clássico "bem contra o mal", com elementos mágicos e sobrenaturais à mistura, e que nos faz lembrar Juliet Marillier, a autora neozelandesa da saga Sevenwaters e da duologia das Ilhas Brilhantes. 

A Saga das Pedras Mágicas de Sandra Carvalho não deixa os seus créditos por mãos alheias e está muito bem escrito. Ainda só li 2 dos 8 livros que a compõem, mas estou muito entusiasmada por continuar esta leitura. 

A releitura foi Harry Potter e a Pedra Filosofal. Em audiobook. Portanto, apesar de estar a considerar uma releitura, a verdade é que era o Stephen Fry a ler por mim; o meu papel, era apenas existir e ouvir. Decidi começar o áudio destes livros na sua língua original... olhem, porque sim... é esta a minha justificação. Também demorei imenso tempo a terminar o primeiro livro (comecei em janeiro e só terminei esta semana), porque nem sempre estava no "mood" certo para acolher o sotaque do Stephen Fry em todo o seu esplendor. Mas vale muito a pena, sem dúvida. 

Imagem retirada de 
https://imgur.com


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