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quinta-feira, 18 de junho de 2020

Lidos para a 2.ª edição do #48hnanona

A Sofia do canal The Daily Miacis e a Faith Strange do canal com o mesmo nome voltaram a promover a iniciativa #48hnanona, um desafio que consiste em ler comics, BD's, graphic novels... o que fosse, desde que em quadradinhos.

Desta vez, apanhou os feriados de 10 e 11 de junho e, na prática, foi um desafio de 120 horas. 

Contudo, esta 2.ª edição apanhou-me um bocadinho "descalça" e sem grandes títulos para ler (mentira, tenho ainda o "Decálogo" inteiro para ler!). Mas, após uma busca cuidada às estantes, encontrei dois livros em inglês que ainda não tinha lido: Coraline e The Crow. 


Antes de continuar, uma nota prévia: raramente leio em inglês. Por pura preguiça. Tive aulas de Inglês desde os 10 anos até à faculdade e sempre fui uma das melhores na disciplina. Mas, após o fim da escola, já não tinha a "obrigação" de ler em inglês e deixei-me desmazelar. É tão mais fácil ler na nossa língua que simplesmente não me apetece... 

Fim da nota. Adiante. Tinha então diante de mim Coraline, o 6.º volume de Saga e The Crow. E foi isso que "papei" nestes dias. Li três livros, num total de 584 páginas - menos 28 do que na 1.ª edição, em 4 dias (no dia 10 não li nada). 

Sobre os livros

Coraline - a história de Neil Gaiman, aqui no desenho de P. Craig Russell, já é conhecida. Uma adolescente muda de casa com os pais. Estes, com o trabalho e outros afazeres, deixam Coraline "à solta" antes do início das aulas. A menina decide explorar a casa e os arredores, e descobre uma espécie de túnel fantástico que a transporta a uma espécie de realidade alternativa, onde existem as suas figuras parentais, mas bastante alteradas. Coraline e a sua "mãe" começam a jogar um jogo perigoso que tem como "prémio" os pais reais da menina. 
Houve alturas em que, sinceramente, me arrepiei, apesar de conhecer o enredo da história. Esta graphic novel foi adaptada do original em 2008.

The Crow - não vi o filme, protagonizado por Brandon Lee, de 1994, portanto toda a narrativa era uma incógnita para mim. Tudo o que sabia era que o filho do Bruce Lee tinha morrido, num acidente, durante as gravações. 
Então, temos Eric, um jovem, que retorna do mundo dos mortos, para se vingar dos homens que violaram e mataram a sua noiva, um ano antes. Eric procura no submundo do crime, encontra e mata cada um dos homens, em cenas de uma enorme violência gráfica. A minha maior dificuldade neste livro não foi o inglês, mas o calão. Era preciso estar com atenção para entender o calão de rua usado pelos criminosos, porque Eric, por sua vez, citava Edgar Alan Poe... um livro brutal, em vários sentidos. 

Saga, volume 6 - já nem adianta falar muito desta "soap opera" que tenho vindo a ler desde agosto do ano passado. Só lendo, pessoas, só lendo é que irão entender o porquê do fascínio.  

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