Terminei há cerca de duas semanas, dois livros cuja temática é em tudo semelhante: ocorreu um crime e, materialmente, é impossível o criminoso ter-se evaporado da forma como o fez. Os investigadores, André Brunel e Sherlock Holmes, respectivamente, são os nomeados para desatarem - com mestria - estes mistérios.
Ambos os livros pertenciam a uma colecção de policiais, editados pelo Correio da Manhã, em tempos idos.
Crimes sem Assassino, de Pierre Boileau
Paris, início do século XX. Os vizinhos são alertados por gritos à janela e observam impotentes à cena no prédio em frente: um casal a ser barbaramente assassinado em luta com o presumível assassino.
Ninguém consegue encontrar o assassino e a sua presença no prédio é materialmente impossível.
Apesar disso, as mortes sucedem-se a um ritmo alucinante. Serão crimes sem assassino...?
A Casa Vazia, de A.Conan Doyle
Londres, finais do século XIX. Na casa senhorial ninguém ouviu o disparo. Contudo, havia um homem morto. A bala de revólver atravessou a janela e produziu uma ferida gravíssima. Provavelmente morte instantânea.
Lá fora, nem a terra nem as flores mostravam sinais de terem sido removidas. Tão pouco havia pegadas sobre a estreita franja de erva que separa a casa do caminho. Como ocorreu então a morte?
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