Há muito - mesmo antes da "febre Stieg Larsson" - que aqueles livros com uma enigmática rapariga na capa, me fascinavam. Agarrava num e noutro, revirava-os, lia a contracapa e voltava a deixá-los numa qualquer livraria.
Soube da adaptação a filme (as versões suecas) e vi a versão americana de "The Girl with the dragon tattoo", o primeiro da trilogia Millenium. Conheci a Lisbeth Salander e o Mikael Blomkvist e a fascinação continuou. Por isso, há cerca de 1 semana, não hesitei em trazer, para o meu humilde lar, os três livrinhos que Stieg Larsson nunca soube terem feito o sucesso que tiveram.
Terminei há instantes o 1.º livro (devorei-o em 3 dias, com trabalho pelo meio e as limpezas semanais) e se o filme é óptimo, o livro é genial.
Mikael Blomkvist é jornalista e co-fundador da revista Millenium, "especializada" em jornalismo de investigação (maioritariamente, investigação empresarial) e começa o livro em maus lençóis. Uma investigação sobre corrupção de um conhecido empresário, resultou em processo em tribunal por difamação e consequente condenação. O nome de Mikael Blomkvist é sinónimo de falta de credibilidade.
Para se afastar, Blomkvist aceita a proposta do milionário Henrik Vanger: investigar a morte da sobrinha Henriet Vanger, que há cerca de 36 anos desaparecera da ilha da família, sem deixar vestígio. Henrik passou toda a vida com essa dor. Contudo, a investigação deve ser ocultada e camuflada - para todos os efeitos Blomkvist foi contratado para escrever a História da família Vanger, proprietária do Grupo com o mesmo nome e das empresas familiares mais antigas de toda a Suécia.
Lisbeth Salander é, por seu turno, uma genial (e super-anti-social) "hacker" que trabalha como freelancer numa empresa de meios de segurança. Ela havia sido contratada para, exactamente, investigar Blomkvist. Mais tarde, Lisbeth associa-se ao jornalista na investigação que acaba por se revelar bem mais complexa do que inicialmente se julgava...
É um livro que... WOW... ainda estou a tentar interiorizar. Recomendo muitoooo! Aviso à navegação: é impossível não ficar siderado / apaixonado com a Lisbeth. Uma personagem sem precedentes.
Achei violento o filme...
ResponderEliminarBjs
Tinta, acredita no que te digo... o livro é mais violento que o filme! Se fores demasiado impressionável e fizeres as tuas próprias imagens mentais à medida que lês, há passagens muito brutais.
ResponderEliminarBeijinho