Terminei ontem de ler o livro "A Fúria Divina" e fiquei com uma ligeira sensação agridoce quando o fechei: faltou rebentar qualquer coisa. Houve uns tiritos lá pelo meio, mas promete promete e depois não há... KABUMMMM.
E fico ainda com a sensação de estar a ler Dan Brown e não José Rodrigues dos Santos... diálogos meio a pastelar e a fazer lembrar novelas mexicanas. O ponto positivo do livro é a parte em que o autor fala sobre o Islão, da perspectiva tanto do terrorista extremista como dos crentes moderados.
É um excelente exercício para quem acha que os terroristas são um bando de energúmenos, com mentalidades pré-históricas... José Rodrigues dos Santos consegue explicar-nos, a nós, ocidentais, como é que crianças e jovens aceitam fazer-se, literalmente, rebentar - sacrificar-se por Alá - com base em pressupostos escritos à milhares de anos e como é que vêem a actualidade da mensagem do Profeta Maomé.
Acima de tudo, este é um livro bem documentado - José Rodrigues dos Santos a fazer-se valer dos seus galões de jornalista.
(imagem retirada daqui)
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ResponderEliminarPrometo que vou espreitar ;)
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