Arturo Pérez-Reverte é um escritor espanhol, nascido em Cartagena em 1951. Repórter de imprensa, rádio e televisão cobriu diversos conflitos internacionais e tem desde 1991 uma página de opinião no XLSemanal que é um suplemento distribuído em 25 diários espanhóis.
Desde 1986 que iniciou a sua carreira literária com o título «O Hussardo» e escreveu diversas outras obras como «A Tábua de Flandres», «O Clube Dumas» e a série de aventuras do «Capitão Alatriste». Muitos dos seus livros já foram adaptadas ao cinema, nomeadamente por Polanski que realizou o filme «A Nona Porta» interpretado por Johnny Depp, ou «As Aventuras do Capitão Alatriste» interpretado por Viggo Mortensen.
Já li algumas obras do autor que num futuro vos poderei falar, mas hoje cumpre-me falar de «La Carta Esférica» ou «Do Cemitério dos Barcos Sem Nome» título dado pela editora portuguesa que traduziu a obra, e com o qual sinceramente não concordo.
Este livro é daquelas leituras empolgantes que levam o leitor não a ler, mas a beber ou devorar o seu conteúdo até ao fim.
A história solidamente construída em torno de uma investigadora de história naval, Tânger Soto, de um marinheiro sem eira nem beira, Manuel Coy, de um mapa que se encontra num atlas comprado num leilão, um navio afundado em 1767 e um tesouro algures nos mares de Cartagena, além Cabo de Palos, transporta o leitor para os meandros de uma caça ao tesouro afundado, para uma história de amor tortuosa e para um desfecho inesperado.
Para quem aprecia o género de literatura com um fundo de história e aventura é uma obra a não perder. Aconselho não só esta obra como as outras que anteriormente mencionei de cariz muito diferente e que em breve vos falarei.
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